MCTI lança edital do ProInfra voltado para as Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais
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Para aprimorar e fortalecer a infraestrutura das unidades de pesquisa e organizações sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a ministra Luciana Santos anunciou um edital de R$ 200 milhões voltado para as instituições vinculadas à pasta. O lançamento da carta-convite ocorreu nesta sexta-feira (7), durante visita ao Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro. Estiveram presentes o secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, o presidente da FINEP, Celso Pansera, e representantes das unidades de pesquisa.
“Temos nos dedicado à reconstrução do nosso Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. E isso passa, necessariamente, pela valorização das nossas unidades de pesquisa e das nossas organizações sociais, que são verdadeiras joias. O edital, que será por meio de carta-convite, tem como objetivo selecionar propostas para apoio financeiro voltado à expansão e desenvolvimento da infraestrutura de pesquisa, ampliando o campo para o desenvolvimento das pesquisas realizadas nas vinculadas”, explicou a ministra.
Segundo ela, as unidades de pesquisa e organizações sociais ligadas ao ministério, como instituições de excelência que são, têm um papel importantíssimo a cumprir nesse processo: na geração, aplicação e disseminação de conhecimento, no desenvolvimento de tecnologias, na promoção da inovação, na formação de recursos humanos altamente qualificados e no protagonismo do Brasil no cenário científico internacional, acrescentou.
Para a diretora do INT, Iêda Caminha, esse edital é fundamental para o fortalecimento das unidades de pesquisa.
“É muito importante para a gente adquirir equipamentos mais modernos e complementar a equipe através de bolsistas altamente qualificados. Esse edital nos permite que a gente modernize a nossa infraestrutura e complemente também equipes”, disse.
Recursos Financeiros
Serão disponibilizados até R$ 200 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sendo que, no mínimo, 30% desses recursos deverão ser aplicados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste desde que haja projetos classificados conforme os critérios do edital.
“O Brasil, com suas dimensões continentais, enfrenta desafios para garantir um desenvolvimento equilibrado. Enfrentar as assimetrias regionais é fundamental e desempenha um papel estratégico nesse processo. Presente em todas as regiões do país, essa iniciativa reforça nossa capilaridade e o compromisso com um futuro mais justo e inovador. Ao investir na qualificação e na distribuição equitativa de oportunidades, fortalecemos todas as regiões, promovendo um crescimento mais inclusivo e sustentável em todo o território nacional”, explicou a ministra.
O Edital
O formulário de apresentação de propostas estará disponível no dia 11/02/2025 no site da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). As instituições vinculadas terão até o dia 25/05/2025 para enviar as propostas. O resultado será divulgado no dia 5 de setembro. Confira a íntegra da chamada.
Celso Pansera, presidente da FINEP, comemorou o lançamento do edital. “Sob a liderança e determinação do presidente Lula, retomamos um ciclo robusto de investimentos em ciência, com um volume de recursos que não víamos há muito tempo. Esse novo modelo busca equilibrar o jogo, promovendo um debate mais democrático e garantindo que as instituições possam competir de forma justa entre si”.
Quem pode se inscrever:
Unidades de Pesquisa vinculadas ao MCTI (conforme Decreto nº 11.493, de 17/04/2023):
o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF)
o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer
o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM)
o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE)
o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN)
o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)
o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA)
o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP)
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
o Instituto Nacional de Tecnologia (INT)
o Instituto Nacional do Semiárido (INSA)
o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA)
o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC)
o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)
o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
o Observatório Nacional (ON)
Organizações Sociais caracterizadas como ICTs e que possuam contrato de gestão com o MCTI:
o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)
o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)
o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM)
o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA)
o Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)
o Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO)
Homenagem no INT
A cerimônia, no Rio de Janeiro, foi marcada por uma homenagem a servidora mais antiga do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), unidade de pesquisa do MCTI que completou 103 anos. A diretora Iêda Caminha se dedicou 48 anos ao Instituto e anunciou a sua aposentadoria.
“Nesses 48 anos, as tecnologias foram avançando e eu fui acompanhando essa evolução, participando de projetos muito relevantes para o país como o TIB (Tecnologia Industrial Básica), o Proálcool, o Sibratec, onde coordenei uma rede nacional muito importante, que foi a de produtos para saúde. Coordenei outra rede, a Remato, também uma rede nacional só de implantes ortopédicos”, disse Iêda.
A diretora completou enfatizando que o INT é fundamental para o desenvolvimento tecnológico brasileiro e que ela fez parte dessa história. “Tenho certeza que contribuí muito para temas tão importantes para o país, temas estratégicos, onde o INT desempenha um papel fundamental para o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação”, completou.
Nova direção do INT
O evento desta manhã foi marcado, ainda, pela apresentação da nova diretora do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Dra Marcia Gomes de Oliveira.
Formada em Engenharia Química, com doutorado em Ciência e Tecnologia de Polímeros pelo Instituto de Macromoléculas da UFRJ, Marcia é uma pesquisadora sênior reconhecida por sua atuação inovadora e comprometida com o desenvolvimento tecnológico. Bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq, ela traz consigo uma vasta experiência em pesquisa e gestão, acumulada ao longo de anos de dedicação ao INT.
Com a nomeação, o INT reforça seu compromisso com a inovação e o avanço científico, fortalecendo ainda mais seu papel estratégico no desenvolvimento tecnológico do país.
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TECNOLOGIA
Ministra Luciana Santos visita sede do IMPA e reforça impacto da OBMEP e do IMPA Tech
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Após anunciar o lançamento do edital do Pró-Infra 2025 voltado para a expansão e o desenvolvimento de infraestrutura de pesquisa das Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a ministra Luciana Santos, de passagem pelo Rio de Janeiro, visitou, nesta sexta-feira (7), a sede do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).
O IMPA, que é uma organização social vinculada ao MCTI, é uma das mais respeitadas e reconhecidas unidades mundiais de pesquisa matemática. Além de possuir pós-graduação de renome internacional, com doutorado, mestrado e mestrado profissional, o Instituto ampliou sua atuação com a inauguração do programa de graduação, o IMPA Tech.
“Aqui é a expressão de uma história de que a ciência pode ser alcançada por qualquer pessoa. A ciência não é algo distante, nem muito menos a matemática. Nós temos a condição de formar milhões e milhões de brasileiros e brasileiras em qualquer área de conhecimento”, ressaltou a ministra Luciana Santos.
Uma das grandes iniciativas do IMPA, que completa 20 anos em 2025, é a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. A OBMEP é considerada a maior competição científica do país e tem o objetivo incentivar a educação e a descoberta de talentos matemáticos no Brasil, promovendo a inclusão social e a melhoria da qualidade da educação básica, por meio da difusão do conhecimento matemático.
“Uma menção honrosa na escola, uma medalha, movimenta toda a comunidade escolar”, pontuou o diretor-geral do IMPA, Marcelo Viana.
A competição é voltada para estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio de instituições públicas (municipais, estaduais, federais) e privadas. O evento reúne mais de 18 milhões de estudantes de escolas públicas e privadas de 99% dos municípios brasileiros.
“Nós temos campeãs e campeões olímpicos que passaram a ter o gosto pela matemática através da OBMEP. Essa é a maior experiência de difusão, de popularização da ciência e de aproximar a ciência das pessoas”, completou a titular do MCTI.
As inscrições para a 20ª OBMEP estão abertas e são feitas exclusivamente pelas escolas na página da Olimpíada, www.obmep.org.br até 17 de março. As unidades de ensino que desejarem participar devem preencher a ficha disponível no site da competição, informar o código MEC/INEP e criar uma senha.
IMPA Tech
No ano passado, o instituto inaugurou seu primeiro programa de graduação, o IMPA Tech. Com quatro anos de duração, o bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação tem o objetivo de capacitar os estudantes para entrar de forma efetiva no mercado de tecnologia e inovação. A graduação é gratuita, financiada pelo governo federal. O processo seletivo reserva 80% das vagas para estudantes com bom desempenho em cinco olimpíadas científicas, como a OBMEP. Os outros 20% são destinados ao ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). A segunda turma aprovada para a graduação começa as aulas em março de 2025.
Centro PI
A ministra Luciana Santos aproveitou a ocasião para conhecer o Centro de Projetos e Inovação do IMPA. O objetivo do Centro Pi é resolver problemas do setor produtivo nacional por meio de projetos, pesquisa científica e formação de profissionais, atuando em áreas como Inteligência artificial, Machine learning, Dinâmica de dados e Geoestatística.
O espaço desenvolve projetos em parceria com a indústria nacional e com o poder público. São exemplos: previsão de chuvas no Rio de Janeiro, inversão sísmica, detecção do desmatamento e manutenção preditiva.
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