Movimentos nos Preços do Boi Gordos Variam com a Oferta e a Demanda no Brasil
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O mercado físico do boi gordo apresentou variações significativas nos preços da arroba, dependendo da região, ao longo da semana. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, estados como Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul registraram negociações acima da referência média, com as escalas de abate avançando após a alta dos preços. Por outro lado, Goiás e a Região Norte observaram uma acomodação relativa na oferta de gado.
Iglesias destacou a presença de um volume considerável de fêmeas, especialmente nos estados de Tocantins e Rondônia, o que pressionou as cotações da arroba para baixo. A forte demanda das exportações, tanto em janeiro quanto no início de fevereiro, também tem atuado como fator de sustentação para os preços.
Em 7 de fevereiro, os preços da arroba do boi gordo a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil foram os seguintes:
- São Paulo (Capital) – R$ 330,00 a arroba, sem alteração em relação ao fechamento da semana anterior.
- Goiás (Goiânia) – R$ 305,00 a arroba, queda de 3,17% em relação aos R$ 315,00 da semana passada.
- Minas Gerais (Uberaba) – R$ 315,00 a arroba, retração de 1,56% frente aos R$ 320,00 da semana anterior.
- Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 315,00 a arroba, queda de 3,08% em comparação aos R$ 325,00 da semana anterior.
- Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 325,00 a arroba, aumento de 1,56% frente aos R$ 320,00 registrados na semana passada.
- Rondônia (Vilhena) – R$ 282,00 a arroba, queda de 2,76% em relação aos R$ 290,00 da semana anterior.
No mercado atacadista, observou-se uma leve reação, com a redução das perdas ao final da semana, impulsionada pela circulação dos salários. No entanto, o perfil de consumo ainda favorece proteínas mais acessíveis, como carne de frango, ovos e embutidos. Dessa forma, os cortes do dianteiro bovino e da ponta de agulha terão maior espaço para valorização, enquanto os cortes do traseiro deverão continuar enfrentando uma pressão de preços.
O preço do quarto dianteiro do boi foi cotado a R$ 17,80 por quilo, uma queda de 1,11% em comparação aos R$ 18,00 registrados na semana anterior. Já o quarto traseiro foi vendido a R$ 24,50 por quilo, apresentando uma redução de 3,92% frente aos R$ 25,50 por quilo da semana passada.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Agronegócio
Mercado de trigo no Brasil segue com baixa liquidez, com tendência de alta nos preços
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Os negócios no mercado de trigo brasileiro continuam escassos, com pouca movimentação nos últimos dias. De acordo com Elcio Bento, analista da Safras & Mercado, os moinhos afirmam não ter espaço para novas aquisições até meados de março. Além disso, os preços pedidos e ofertados para retiradas mais longas estão bastante distantes.
Atualmente, os vendedores pedem entre R$ 1.350 e R$ 1.400 por tonelada, e a percepção é de que a escassez de oferta possa fazer os preços se alinhar à paridade de importação, que, no momento, seria superior a R$ 1.450 por tonelada no FOB das regiões produtoras do Paraná e Rio Grande do Sul. Em razão disso, as negociações no mercado são pontuais e envolvem pequenos lotes.
No Rio Grande do Sul, o trigo milling foi comercializado a R$ 1.320 por tonelada, para retirada e pagamento imediato. “Como as indicações no FOB interior estão variando entre R$ 1.280 e R$ 1.300 por tonelada, esses negócios devem ser pontuais, geralmente para fechamento de embarques”, avaliou Bento. Também foi registrada a venda de feed wheat com destino ao Paraná, a R$ 1.170 por tonelada, no FOB do interior gaúcho.
No Paraná, as ofertas de compra indicam R$ 1.400 por tonelada, enquanto os vendedores pedem R$ 1.500 por tonelada. “Os moinhos aguardam negócios oportunos com produtores que necessitam abrir espaço em seus armazéns. A partir de março, com o avanço da colheita da soja, o trigo tende a perder ainda mais espaço no mercado”, acrescentou Bento.
Exportações
Em relação às exportações, dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) indicam que o Brasil deve embarcar 478,2 mil toneladas de trigo em fevereiro, um volume inferior ao de fevereiro do ano passado, quando o país exportou 538,406 mil toneladas. Em janeiro, as exportações totalizaram 657,691 mil toneladas.
No acumulado de 2025, as exportações de trigo somaram 1,136 milhão de toneladas, enquanto nos primeiros dois meses de 2024 o total foi de 1,224 milhão de toneladas. Na semana passada, o Brasil embarcou 234,02 mil toneladas de trigo, e para esta semana estão previstas exportações de 176,93 mil toneladas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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