Reabertura de três emergências fortalece o SUS no Rio e desafoga UPAs, diz Nísia Trindade

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu que o Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais é essencial para o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro. Ela citou a reabertura de 3 emergências e a ampliação de leitos de internação como medidas importantes.

“A reativação de emergências, por exemplo, desafoga as nossas unidades de pronto atendimento (UPAs). As emergências são mais vocacionadas para aqueles casos mais graves. Essa visão de um trabalho em rede é o mais importante”, destacou Nísia.

A declaração foi dada nesta sexta-feira (7), durante visita ao Hospital do Andaraí, onde conheceu, acompanhada do secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, a emergência adulto, pediátrica, leitos de internação recém-abertos, a reforma da tomografia e obras da cozinha.

Veja emergências reabertas:

A ministra enfatizou que os investimentos continuarão nos próximos meses. “Esses hospitais serão referência para os principais programas na alta e na média complexidade, com serviços ambulatoriais. Serão essenciais para a implantação plena do nosso programa Mais Acesso à Especialistas”, adiantou.

Metas e parceiras

Nísia frisou que as parcerias com o Grupo Hospitalar Conceição (GHC), empresa pública 100% SUS, e com a Prefeitura do Rio de Janeiro serão monitoradas pelo Ministério da Saúde.

“Nós estabelecemos metas para cada um dos hospitais e assim será feito. O governo federal tem uma Secretaria de Atenção Especializada que estará acompanhando o cumprimento dessas metas. Como fazer não só para garantir a qualidade do serviço, mas também estar perto, estar junto”, explicou.

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A titular da pasta da Saúde cumpre agenda no Rio de Janeiro desde a quinta-feira (6), quando reabriu a emergência do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), após cinco anos paralisada. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também participou da cerimônia.

O Plano de Reestruturação prevê a reforma das enfermarias, modernização dos centros de imagem, do parque tecnológico e dos elevadores.
Os hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) tiveram a gestão descentralizada em dezembro último, em ato assinado pelo presidente Lula e pela ministra, no Palácio do Planalto, em Brasília. A meta é dobrar o número de atendimentos.

O ministério repassou R$ 150 milhões à prefeitura do Rio de Janeiro. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro.

Os investimentos em ambas as unidades permitirão o funcionamento de 700 leitos no total. Atualmente, o HFA conta com 304 leitos e chegará a 450. Já o Cardoso Fontes tem 182 e passará a ter 250 leitos.

Reestruturação

Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além do HFA e do HFCF, os hospitais de Bonsucesso e dos Servidores do Estado já começaram o processo.

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A unidade de Bonsucesso é administrada pelo GHC desde outubro de 2024. Entre as ações mais recentes, está a reabertura da emergência, a contratação de dois mil funcionários e o investimento de R$ 30 milhões na compra de equipamentos.

O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.

No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) ao hospital. Já o Hospital de Ipanema está passando por ações de modernização e melhorias nos próximos meses.

Servidores

A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho.

A pasta da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários. 

Otávio Augusto
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Mobilização nacional conscientiza contra assédio e violência contra mulheres no carnaval

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou, nesta sexta-feira (7), do lançamento da mobilização nacional pelo Feminicídio Zero no Carnaval do Rio de Janeiro. A ação foi promovida na Cidade do Samba, em parceria dos ministérios das Mulheres e da Saúde, juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa).

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou que a luta contra o feminicídio deve ser de toda a sociedade.

“Esse é um problema de todos nós. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem papel primordial na prevenção da violência. No Carnaval, que é uma festa popular, vamos marcar o nosso compromisso de combater o feminicídio”, salientou.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, defendeu a criação de secretarias da Mulher em todos os estados e municípios do país.

“Somente assim, teremos uma política de ponta a ponta nesse país. Não é possível tolerar a violência contra as mulheres. Nossa campanha visa trazer mais segurança, mais respeito e vamos continuar nossa luta. Nós não podemos ser violentadas, agredidas, estupradas, mortas ou maltratadas”, comentou.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou que as mulheres negras são as principais vítimas de violência. “Precisamos reafirmar a nossa luta para que toda e qualquer mulher nesse país seja livre da maneira que ela se entenda. Vamos continuar lutando enquanto estiver correndo sangue em nossas veias”, disse.
 
Peças da campanha

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“Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” foram expostas no Sambódromo da Sapucaí. As mensagens lembram que o Carnaval é um momento de festejar, livre de assédio, e que enfrentar e interromper a violência contra a mulher é papel também dos homens.
 
Outro destaque da campanha é reforçar a divulgação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, disponível também no WhastApp (61) 9610-0180.
 
Esta é uma mobilização nacional permanente do Ministério das Mulheres, que envolve diversos setores, a partir de comunicação ampla e popular, implementação de políticas públicas e engajamento de influenciadores.
 
Para o restante do ano de 2025, a ideia é implementar uma agenda conjunta entre os ministérios, voltada para o Feminicídio Zero.

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Foto: Walterson Rosa/MS

A importância do samba

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David, ressaltou a importância das agremiações no plano de combate à violência contra a mulher.

“Hoje temos um marco na história do Carnaval, que muitas vezes é visto como propício para violência contra mulher, hoje estamos combatendo. As escolas de samba tem um potencial grande de comunicar e fazer a diferença para a sociedade. Essa mensagem não é só para o Carnaval, mas para todos os dias do ano e para o resto das nossas vidas”, destacou.

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A secretária municipal de Políticas e Promoção da Mulher do Rio de Janeiro, Joyce Trindade, frisou que levar o debate para ambientes de Carnaval amplia os resultados positivos.

“Iremos chegar em mais lugares com a nossa atuação para justamente levar o enfrentamento a violência contra as mulheres na Sapucaí, na Intendente Magalhães e nos blocos da cidade, garantindo que uma cidade que cuida de quem brilha é uma cidade segura para todas as pessoas”, ponderou.
 
Sala Lilás

A Lei 14.847/24, promulgada em abril do ano passado, determinou que mulheres vítimas de qualquer tipo de violência sejam acolhidas e atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS), em um ambiente que garanta privacidade e restrição do acesso, em especial do agressor ofensor.
 
Para orientar gestores municipais, estaduais e do Distrito Federal a implantar e operacionalizar as chamadas Salas Lilás, o Ministério da Saúde lançou, recentemente, uma nota técnica.
 
Entre as principais características que a construção e a operacionalização que esses espaços devem ter está a determinação de um ambiente reservado e com sinalização discreta. Também há previsão de investimento nesses espaços por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento(PAC): previsão de mais 16 maternidades e 22 Centros de Parto Normal com Salas Lilás.
 
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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