Índice CEAGESP Registra Queda de 5,52% em Janeiro, com Destaque para o Setor de Frutas
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Em janeiro de 2025, o Índice de Preços CEAGESP apresentou uma variação negativa de 5,52%, frente a uma diminuição de 3,26% observada no mês anterior. No mesmo período de 2024, o índice havia registrado uma variação de -0,31%. Com esse resultado, o índice acumulou uma queda de 5,52% no ano e uma variação positiva de 3,66% nos últimos 12 meses. O setor de frutas foi o principal responsável pela maior queda de preços, afetado por condições climáticas adversas.
Setores Analisados
O setor de frutas registrou a maior variação negativa do mês, com uma queda de 10,60%, em comparação a -5,08% em dezembro de 2024. No mesmo mês de 2024, o setor havia registrado uma redução de 4,83%. Com o resultado obtido, o setor acumulou uma diminuição de 10,60% no ano e 9,93% nos últimos 12 meses. Dos 48 itens cotados, 65% apresentaram queda nos preços. Entre as principais reduções destacaram-se o abacate geada (-58,14%), o maracujá doce (-50,73%) e a pitaia (-48,74%). Por outro lado, o coco verde (+34,95%) e a laranja lima (+31,99%) apresentaram aumentos expressivos.
As intempéries climáticas, com a predominância do fenômeno La Niña, afetaram diretamente a oferta e o preço de frutas típicas da estação. O abacate, após um período de forte valorização devido a quebras de safra, registrou uma queda acentuada, sendo cotado a R$ 4,75/kg. A pitaia e o limão taiti também fecharam o período com significativas reduções de preço, cotados a R$ 9,76/kg e R$ 2,34/kg, respectivamente. O maracujá azedo, após uma fase de alta, registrou uma queda no preço, sendo comercializado a R$ 6,02/kg, contra R$ 12,74/kg no mesmo período do ano passado.
O setor de legumes registrou uma variação de 4,25%, contra 5,52% em dezembro. No mesmo período de 2024, a variação foi de 4,06%. O setor acumulou uma alta de 4,25% no ano e uma queda de 16,47% nos últimos 12 meses. Entre os 32 itens cotados, 53% apresentaram aumento de preço, com destaque para o chuchu (+70,40%) e o tomate sweet grape (+59,99%). Em contrapartida, o pimentão amarelo (-35,20%) e o pimentão vermelho (-26,43%) apresentaram quedas. A escassez de alguns produtos, como a abobrinha italiana, devido às chuvas, pressionou os preços.
O setor de verduras teve uma variação negativa de 3,79%, frente a -1,01% em dezembro. Em janeiro de 2024, a variação foi positiva, com 3,97%. No total, 62% dos itens cotados sofreram queda de preços, com as alfaces como principais responsáveis, devido à menor demanda no período. No entanto, itens como alho-poró (+31,92%) e repolho verde/liso (+29,09%) apresentaram aumentos significativos.
No setor de diversos, os preços apresentaram uma leve queda de 0,83%, após uma variação negativa de 9,73% no mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 17,19%. Produtos como a batata Asterix (-15,21%) e o alho nacional (-2,30%) sofreram reduções, enquanto o coco seco (+17,67%) e ovos de codorna (+5,43%) apresentaram altas.
O setor de pescados foi o único a registrar alta significativa, com variação de 12,90%, após um crescimento de 3,17% em dezembro. Entre os itens que mais se valorizaram, destacaram-se o bagre água salgada (+73,94%) e o peroá branco (+60,00%). A redução na oferta de algumas espécies, como o peroá branco e o robalo, contribuiu para o aumento de preços no mercado de pescados.
Em suma, o mês de janeiro apresentou um cenário de volatilidade no mercado atacadista da CEAGESP, com variações consideráveis nos preços, especialmente no setor de frutas, impulsionadas por fatores climáticos e a sazonalidade das safras.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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Agronegócio
Safra de Café 2025/26: Clima Afeta Produção do Arábica, Enquanto Conilon Apresenta Perspectivas Positivas
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A Hedgepoint revisou suas projeções para a safra de café arábica 2025/26, reduzindo as estimativas de 42,6 milhões para 41,1 milhões de sacas, o que representa uma queda de 4,9% em relação ao ciclo 2024/25. Por outro lado, a produção de conilon apresenta perspectivas positivas, elevando a projeção total da safra brasileira para 64,1 milhões de sacas, um aumento de 1,1% impulsionado exclusivamente pelo conilon.
De acordo com Laleska Moda, analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint, as condições climáticas tiveram um papel crucial na revisão das projeções. “Após um período de seca e altas temperaturas entre agosto e setembro de 2024, as chuvas retornaram em outubro, beneficiando as lavouras de arábica. No entanto, as precipitações ficaram abaixo da média em janeiro, apesar das chuvas intensas registradas em fevereiro”, explica.
As condições climáticas variaram regionalmente. No Sul de Minas e na Zona da Mata, as chuvas ficaram abaixo da média tanto em 2024 quanto no início de 2025, enquanto no Cerrado Mineiro os volumes permaneceram dentro da normalidade histórica. As temperaturas, por sua vez, superaram a média dos últimos dez anos em todas as regiões, afetando a umidade do solo.
Impactos do Clima na Produção do Arábica
A estimativa de queda na produção do café arábica para 2025/26 decorre, principalmente, das condições adversas no Sul de Minas, na Zona da Mata e no estado de São Paulo. Além dos desafios climáticos, muitos produtores optaram por intensificar as podas para priorizar a safra 2026/27, o que impactou ainda mais a oferta da safra atual.
“Diante desse cenário, nossa estimativa para a produção de arábica caiu para 41,1 milhões de sacas, representando uma retração de 4,9% em relação à safra 2024/25”, destaca Laleska Moda.
A menor oferta pode ter reflexos sobre as exportações, que tendem a diminuir em comparação aos níveis recordes do ciclo anterior. Os estoques também podem iniciar o novo ciclo em patamares reduzidos, limitando novas vendas. No mercado interno, com a alta nos preços do arábica e o conilon mais acessível, a expectativa é de que os torrefadores aumentem a participação do conilon nos blends.
Conilon: Produção Cresce, Mas Estoques Permanecem Baixos
As perspectivas para a safra de conilon são favoráveis, impulsionadas por boas condições climáticas e investimentos dos produtores nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia. “Com esse cenário, elevamos nossa estimativa de produção para 23 milhões de sacas, um crescimento de 14,3% em relação à safra anterior”, aponta a analista.
Apesar da expansão da produção, os estoques de passagem podem iniciar a nova safra em níveis historicamente baixos. Além disso, com a menor oferta de conilon em outros países produtores, como o Vietnã, projeta-se um aumento das exportações brasileiras. No entanto, a limitação dos estoques pode restringir os volumes embarcados. No mercado doméstico, a diferença de preços entre arábica e conilon deve estimular uma maior presença do conilon no consumo interno.
A dinâmica entre oferta, demanda e condições climáticas seguirá sendo determinante para o desempenho do setor ao longo do ciclo 2025/26.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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