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Homem recebe R$ 131 milhões por engano e devolve; Agora ele busca R$ 13 milhões na Justiça

Segundo reportagens da época, o erro foi do próprio banco, que deveria fazer a transferência para outra instituição financeira. O dinheiro foi devolvido assim que Antônio recebeu o valor, contendo os R$ 227,00 que ele tinha de saldo antes do ocorrido.

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Antônio Pereira ficou milionário por poucas horas. Foto: Reprodução

Um motorista identificado como Antônio Pereira do Nascimento, de Palmas, no Estado do Tocantins, busca receber mais de R$ 13 milhões em recompensa após receber, por engano, R$ 131 milhões na conta. O idoso devolveu o valor e entrou com uma ação junto ao Poder Judiciário.

De acordo com a defesa do motorista, ele tem direito a 10% do valor que foi encontrado em sua conta e devolvido. O pedido é amparado no artigo 1.234 do Código Civil. O mencionado artigo determina que, em caso de restituição de coisa achada, a pessoa tem direito a recompensa.

Segundo juristas ouvidos pela nossa reportagem, quem devolve um bem achado ao verdadeiro dono tem direito a recompensa de, no mínimo, 5% do valor do bem. O valor visa compensar despesas e reconhecer o esforço da pessoa que realizou a devolução.

Para Antônio, no entanto, o Poder Judiciário deverá avaliar diversos aspectos antes de tomar uma decisão. Os aspectos são:

  • Havia um compromisso prévio de recompensa? Se não houver uma promessa formal de pagamento, o banco pode não ter obrigação de recompensá-lo.
  • A devolução do dinheiro justifica uma recompensa? A Justiça pode entender que o motorista apenas cumpriu um dever legal ao devolver a quantia recebida por engano.
  • Há enriquecimento sem causa? O pedido de R$ 13 milhões pode ser considerado desproporcional, levando o juiz a avaliar se há um abuso de direito.
  • O motorista sofreu danos morais? Será analisado se ele enfrentou algum prejuízo emocional significativo ou se o pedido de indenização busca apenas obter vantagem financeira.
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Segundo reportagens da época, o erro foi do próprio banco, que deveria fazer a transferência para outra instituição financeira. O dinheiro foi devolvido assim que Antônio recebeu o valor, contendo os R$ 227,00 que ele tinha de saldo antes do ocorrido.

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JUDICIÁRIO

Rede Globo é condenada em R$ 500 mil por racismo e assédio contra atriz

A atriz Roberta Rodrigues relatou ambiente tóxico nos bastidores da novela “Nos Tempos do Imperador” e precisou se afastar das gravações.

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Atriz Roberta Rodrigues. Foto: Divulgação/TvGlobo

A Justiça do Trabalho determinou que a TV Globo indenize a atriz Roberta Rodrigues em R$ 500 mil por danos morais. Ela alegou que sofreu assédio moral e racismo institucional durante as gravações da novela “Nos Tempos do Imperador” em 2021. A emissora nega as acusações e afirma que sempre prezou pela inclusão.

Afastada após sofrer burnout

Conforme a ação trabalhista, Roberta relatou diferenças de tratamento entre atores negros e brancos no set. Através de testemunhas, foi afirmado que o diretor Vinicius Coimbra chegou a separar o elenco com frases como “os pretos ficam”.

O ambiente nos bastidores teria desencadeado um quadro de burnout em Roberta, que precisou se afastar das gravações por três meses. Em entrevistas, a atriz revelou que chegou a cogitar abandonar a carreira, mas reconsiderou após ser chamada para produções da Globoplay.

Afastamento de diretor

Após as denúncias, o diretor Vinicius Coimbra foi afastado e, dois anos depois, desligado da emissora. Ele afirmou que sua demissão foi motivada por acusações de assédio moral.

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A Globo negou discriminação e reforçou seu compromisso com a diversidade. Através de nota, a emissora reconheceu que poderia ter adotado medidas extras para lidar com questões raciais na novela e afirmou estar aprimorando seus processos internos.

O valor da indenização concedido pela Justiça representa apenas 5% do montante solicitado pela atriz Roberta, que pedia R$ 10 milhões. Da sentença cabe recurso.

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