Brasil leva 24 empresas para a Biofach 2025, na Alemanha

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A ApexBrasil, em colaboração com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Embaixada em Berlim, levará 24 empresas brasileiras à Biofach, a maior feira de produtos orgânicos da Europa, que ocorrerá entre 11 e 14 de fevereiro de 2025, em Nuremberg, na Alemanha. Esta será a 8ª edição consecutiva da participação brasileira no evento.

O objetivo da iniciativa é expandir as exportações brasileiras de produtos orgânicos para a Alemanha e outros mercados europeus, além de fortalecer a imagem do Brasil como um dos líderes globais no setor. Conhecido por sua biodiversidade única e práticas agrícolas sustentáveis, o Brasil tem se consolidado como um dos principais exportadores mundiais de produtos orgânicos.

Durante a Biofach, os compradores internacionais terão a oportunidade de se conectar com as empresas brasileiras através da Buy Brazil, plataforma digital da ApexBrasil, que facilita o encontro entre clientes globais e fornecedores confiáveis. Entre os principais produtos orgânicos brasileiros disponíveis, destacam-se o mel, frutas, açaí, açúcar, chá de erva-mate, castanha de caju, vinho, entre outros.

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As empresas selecionadas para a feira possuem certificações orgânicas reconhecidas pelos organizadores e se destacam pela presença de mulheres em posições de liderança, um critério importante na escolha. A Biofach oferece uma oportunidade única para as empresas brasileiras interagirem diretamente com compradores, distribuidores e influenciadores de um dos mercados mais exigentes em termos de sustentabilidade e o segundo maior consumidor de produtos orgânicos no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Para o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a Biofach representa uma excelente oportunidade para promover a sociobiodiversidade brasileira no exterior. “A demanda por produtos orgânicos continua em expansão, e o Brasil está bem posicionado para crescer ainda mais nesse mercado. A participação na Biofach visa fortalecer o potencial exportador do setor, impulsionar a bioeconomia nacional e apoiar iniciativas sustentáveis”, destacou.

Entre as 24 empresas brasileiras participantes, 18 foram selecionadas pela ApexBrasil e 6 pelo MDA, abrangendo setores como chás, especiarias, castanhas, frutas, derivados de mel, sucos, açúcar, álcool, açaí, café e bebidas alcoólicas, entre outros.

Histórico de participação

Desde 2016, a ApexBrasil tem promovido a participação de empresas brasileiras na Biofach, em parceria com os ministérios envolvidos e o Setor de Promoção Comercial e Investimentos (SECOM) do MRE. Na última edição, realizada em 2024, a feira contou com a presença de mais de 2,5 mil expositores de 94 países e gerou quase US$ 17 milhões em negócios para as empresas brasileiras.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Safra de Café 2025/26: Clima Afeta Produção do Arábica, Enquanto Conilon Apresenta Perspectivas Positivas

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A Hedgepoint revisou suas projeções para a safra de café arábica 2025/26, reduzindo as estimativas de 42,6 milhões para 41,1 milhões de sacas, o que representa uma queda de 4,9% em relação ao ciclo 2024/25. Por outro lado, a produção de conilon apresenta perspectivas positivas, elevando a projeção total da safra brasileira para 64,1 milhões de sacas, um aumento de 1,1% impulsionado exclusivamente pelo conilon.

De acordo com Laleska Moda, analista de Inteligência de Mercado da Hedgepoint, as condições climáticas tiveram um papel crucial na revisão das projeções. “Após um período de seca e altas temperaturas entre agosto e setembro de 2024, as chuvas retornaram em outubro, beneficiando as lavouras de arábica. No entanto, as precipitações ficaram abaixo da média em janeiro, apesar das chuvas intensas registradas em fevereiro”, explica.

As condições climáticas variaram regionalmente. No Sul de Minas e na Zona da Mata, as chuvas ficaram abaixo da média tanto em 2024 quanto no início de 2025, enquanto no Cerrado Mineiro os volumes permaneceram dentro da normalidade histórica. As temperaturas, por sua vez, superaram a média dos últimos dez anos em todas as regiões, afetando a umidade do solo.

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Impactos do Clima na Produção do Arábica

A estimativa de queda na produção do café arábica para 2025/26 decorre, principalmente, das condições adversas no Sul de Minas, na Zona da Mata e no estado de São Paulo. Além dos desafios climáticos, muitos produtores optaram por intensificar as podas para priorizar a safra 2026/27, o que impactou ainda mais a oferta da safra atual.

“Diante desse cenário, nossa estimativa para a produção de arábica caiu para 41,1 milhões de sacas, representando uma retração de 4,9% em relação à safra 2024/25”, destaca Laleska Moda.

A menor oferta pode ter reflexos sobre as exportações, que tendem a diminuir em comparação aos níveis recordes do ciclo anterior. Os estoques também podem iniciar o novo ciclo em patamares reduzidos, limitando novas vendas. No mercado interno, com a alta nos preços do arábica e o conilon mais acessível, a expectativa é de que os torrefadores aumentem a participação do conilon nos blends.

Conilon: Produção Cresce, Mas Estoques Permanecem Baixos

As perspectivas para a safra de conilon são favoráveis, impulsionadas por boas condições climáticas e investimentos dos produtores nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia. “Com esse cenário, elevamos nossa estimativa de produção para 23 milhões de sacas, um crescimento de 14,3% em relação à safra anterior”, aponta a analista.

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Apesar da expansão da produção, os estoques de passagem podem iniciar a nova safra em níveis historicamente baixos. Além disso, com a menor oferta de conilon em outros países produtores, como o Vietnã, projeta-se um aumento das exportações brasileiras. No entanto, a limitação dos estoques pode restringir os volumes embarcados. No mercado doméstico, a diferença de preços entre arábica e conilon deve estimular uma maior presença do conilon no consumo interno.

A dinâmica entre oferta, demanda e condições climáticas seguirá sendo determinante para o desempenho do setor ao longo do ciclo 2025/26.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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