Exportações de tabaco se aproximam dos US$ 3 bilhões em 2024

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O Brasil reafirmou sua posição de maior exportador mundial de tabaco em 2024, com embarques que somaram 455 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 2,977 bilhões. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/ComexStat), o país manteve sua tradição no mercado global, exportando o produto para 113 países.

O tabaco teve um papel significativo na economia do Sul do Brasil, representando 5% das exportações da região. No Rio Grande do Sul, estado líder na produção nacional, o produto ficou atrás apenas da soja em valor exportado. Apesar das dificuldades logísticas globais que impactaram o volume embarcado, o setor registrou um crescimento de 9,08% nas divisas em relação ao ano anterior.

Desafios climáticos e logísticos impactam embarques

Segundo Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), os resultados ficaram dentro das projeções da Deloitte, com uma queda de 15% no volume exportado e 10,1% abaixo do previsto. No entanto, as vendas externas foram impactadas por gargalos logísticos, intensificados por fatores como conflitos geopolíticos e instabilidades no transporte marítimo.

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“Apesar dos desafios climáticos enfrentados na safra 2023/24, incluindo estiagem e enchentes no Rio Grande do Sul, tivemos um desempenho positivo. Não atingimos os US$ 3 bilhões estimados devido a problemas logísticos globais. A produção foi realizada, processada e comercializada, mas parte da carga não pôde ser embarcada dentro de 2024”, explicou Thesing.

Perspectivas para o setor

O executivo do SindiTabaco mantém um olhar otimista para os próximos anos. “O Brasil é o maior exportador de tabaco desde 1993, e a demanda global segue estável. Para manter nossa liderança, é essencial fortalecer o Sistema Integrado de Produção de Tabaco, garantindo qualidade, rastreabilidade e responsabilidade socioambiental em toda a cadeia produtiva”, destacou.

O mercado europeu, que tradicionalmente liderava as importações do tabaco brasileiro, dividiu a primeira posição em 2024 com o Extremo Oriente, ambos respondendo por 34% dos embarques. Na sequência, aparecem África e Oriente Médio (15%), América do Norte (9%) e América Latina (8%). Bélgica, China e Estados Unidos seguem como os maiores compradores, com Egito, Indonésia e Vietnã completando a lista dos principais destinos. Juntos, esses seis países representaram 67% da receita total das exportações brasileiras de tabaco.

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Principais números das exportações de tabaco em 2024
  • Brasil
    • US$ 2,977 bilhões (+9,08%)
    • 455,2 mil toneladas (-11,10%)
  • Região Sul
    • US$ 2,884 bilhões (+8,43%)
    • 446,5 mil toneladas (-11,59%)
  • Participação nas exportações nacionais
    • Brasil: 0,88%
    • Região Sul: 5,08%
    • Rio Grande do Sul: 12,55%
    • Santa Catarina: 1,18%
  • Mercados de destino
    • União Europeia e Leste Europeu: 34%
    • Extremo Oriente: 34%
    • África e Oriente Médio: 15%
    • América do Norte: 9%
    • América Latina: 8%
  • Principais países importadores
    • Bélgica: US$ 639 milhões
    • China: US$ 585 milhões
    • Estados Unidos: US$ 255 milhões
    • Egito: US$ 235 milhões
    • Indonésia: US$ 139 milhões
    • Vietnã: US$ 136 milhões

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Ministro Fávaro recebe comitiva de prefeitos de Mato Grosso no Ministério da Agricultura e Pecuária

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Nesta terça-feira, por ocasião do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas (ENPP), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu uma comitiva com mais de 30 prefeitos mato-grossenses para dialogar sobre a realidade dos municípios e detalhar os programas do Mapa. 

O ENPP é uma iniciativa da Presidência da República que tem o objetivo de aproximar as prefeituras do trabalho do Governo Federal e fortalecer o pacto federativo. 

“A equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária está aqui para atender os municípios e os prefeitos da melhor forma possível. Muitos já estão sendo atendidos e nós já temos um cronograma de entregas bastante positivo. Estamos aqui para ouvir quais são as principais demandas dos municípios”, destacou Fávaro. “Nosso compromisso é atender os municípios porque é lá que, de fato, moram as pessoas”, completou. 

Participaram da reunião os prefeitos de Curvelândia, Jadilson de Souza; Nossa Senhora do Livramento, Dr. Thiago; Novo Santo Antônio, Junior Contador; Porto dos Gaúchos, Vanderlei de Abreu; Santo Antônio do Leste, Miguel Brunetta; Tangará da Serra, Vander Masson; Rio Branco, Pabollo; Salto do Céu, Professor Mauto; Rosário Oeste, Mariano Balabam; Reserva do Cabaçal, Jonas Campos; Poxoréu, Luciano Sol; Mirassol D’Oeste, Hector Alvares; Jauru, Passarinho; Araputanga, Enilson Rios; General Carneiro, João Filho; Guarantã do Norte, Subtenente Márcio Gonçalves; Juara, Nei da Farmácia; Alto Taquari, Marilda Sperandio; São José dos Quatro Marcos, Jamis Bolandin; São Pedro da Cipa, Eduardo Abreu; Alto Paraguai, Adair Moreira; Torixoréu, Thiago Oliveira; Araguainha, Francisco Naves; Boa Esperança do Norte. Calebe Francisco; Santa Rita do Trivelato, Volmir Bassani; Nova Nazaré, Narizinho; Nova Brasilândia, Toninho; Novo Mundo, Casciano Reis; Vila Bela da Santíssima Trindade, André Bringsken; Jangada, Rogério Meira; Santa Terezinha, Thiago Castellan; Nova Marilândia, Jefferson Souto; Vera, Yago Giacomelli e Rondolândia, José Guedes. 

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Após as intensas chuvas do início do ano, a principal demanda dos municípios mato-grossenses é a recuperação de estradas vicinais e a reconstrução de pontes. No estado, o Mapa já executou cerca de 1,5 mil quilômetros de recuperação de estradas vicinais. “São obras em andamento e contratos em diversos locais nesse período de dois anos que estamos aqui”, disse Fávaro. 

O ministro também apresentou o catálogo de programas e ações disponíveis para que as prefeituras se cadastrem e destacou a eficiência do Mapa com entregas de máquinas de primeira qualidade, permitindo aos gestores garantir a manutenção dos equipamentos e a agilidade na recuperação de estradas vicinais, com uma equipe de engenharia do Ministério atuando diretamente na vistoria das obras. Já foram investidos aproximadamente R$ 15 milhões em máquinas e equipamentos para os municípios de Mato Grosso. 

Ainda, foi destacado por Fávaro o projeto da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Nossa Senhora do Livramento. A Embrapa da Baixada Cuiabana atuará, em parceria com outras instituições, com foco no desenvolvimento da agricultura familiar e culturas locais, como a fruticultura, olericultura, mandiocultura, piscicultura, entre outras. De acordo com o ministro, a estrutura trará benefícios significativos para o desenvolvimento econômico e social da região. 

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Na segunda-feira (10), o ministro recebeu 12 prefeitos de municípios mato-grossenses. Com as reuniões, será realizado um diagnóstico da situação geral do estado para melhor atender as demandas de cada região.

Informações à imprensa
Imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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