Dólar sobe, reagindo à prévia do PIB, enquanto mercados refletem sobre futuro da economia

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O dólar inicia a semana em alta nesta segunda-feira (17), após o mercado reagir à divulgação da prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, representada pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O dado revelou um crescimento de 3,8% para a economia brasileira em 2024, sinalizando uma possível aceleração, comparada ao crescimento de 3,2% registrado em 2023, conforme os números revisados do IBGE.

Apesar desse cenário positivo, a data de hoje é marcada pela redução da movimentação nos mercados financeiros globais, devido ao feriado nos Estados Unidos, o que diminui o volume de negociações no mercado internacional.

Cotação do Dólar

Às 09h55, o dólar era cotado a R$ 5,7072, com alta de 0,20%. Na última sexta-feira (14), a moeda norte-americana havia registrado uma queda de 1,26%, encerrando o dia a R$ 5,6956. Com esse desempenho, o dólar acumulou perdas de 1,68% na semana, 2,43% no mês e 7,83% no ano.

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Ibovespa

O índice Ibovespa iniciou o dia com uma alta de 2,70% na última sexta-feira, fechando aos 128.219 pontos. Com isso, o índice acumulou uma valorização de 2,89% na semana, 1,65% no mês e 6,60% no ano.

Fatores que Impactam os Mercados

A atenção dos investidores se volta para a divulgação de novos indicadores econômicos no Brasil, com destaque para a prévia do PIB. No entanto, mesmo com a alta projetada para 2024, especialistas preveem uma desaceleração da economia em 2025, devido à recente elevação da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,25% e com expectativa de novos aumentos nos próximos meses. A elevação dos juros torna o crédito mais caro, o que pode resultar em uma diminuição do consumo das famílias, um dos principais motores da economia.

Além disso, o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, apresentou uma redução nas expectativas para o crescimento do PIB deste ano, que caiu de 2,03% para 2,01%. As previsões para a Selic indicam que a taxa deve permanecer em torno de 15% ao ano até o final de 2025. Mesmo com juros elevados por mais tempo, as expectativas para a inflação anual também aumentaram, passando de 5,58% para 5,60%.

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Esse índice está acima da meta estipulada pelo Banco Central (BC), que visa uma inflação de 3% a partir de 2025, com uma tolerância de variação entre 1,5% e 4,5%. O BC continuará calibrando a Selic para manter a inflação dentro desse intervalo, com o efeito das altas de juros levando de seis a 18 meses para impactar plenamente a economia.

Por fim, a expectativa para a inflação em 2026 subiu de 4,30% para 4,35%, marcando o oitavo aumento consecutivo dessa projeção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Agronegócio

Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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