Em janeiro, o Porto de Paranaguá registrou a movimentação de 63,8 mil toneladas de óleo de soja, representando 72,48% do total exportado pelo Brasil. A operação atingiu um valor FOB superior a US$ 65 milhões, conforme dados do governo federal (Comex Stat).

O óleo de soja foi a principal responsável pela recuperação da produtividade no setor de óleos vegetais, categoria que engloba também óleos como os de palma e coco. Em janeiro de 2023, a movimentação de óleos vegetais alcançou 112,8 mil toneladas, mas sofreu uma queda substancial em 2024, atingindo apenas 25 mil toneladas, devido à quebra da safra e à redução da demanda internacional. No entanto, em 2025, a movimentação voltou a crescer significativamente, somando 81,5 mil toneladas, um aumento de 225% em relação ao ano anterior.

“Continuamos na liderança nacional na exportação de óleos vegetais, respondendo por 34% da movimentação total do Brasil. Neste mês, o óleo de soja foi a principal commodity que contribuiu para esses números”, afirmou Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná.

Destaques da Movimentação no Porto de Paranaguá

Além do crescimento no transporte de óleo de soja, outras três commodities se destacaram nos portos paranaenses no primeiro mês de 2025. A exportação de milho saltou de 129,3 mil toneladas em janeiro de 2024 para 344,5 mil toneladas, representando um aumento de 166%. O açúcar a granel também teve crescimento, passando de 425 mil toneladas para 444,4 mil toneladas no mesmo período.

Por outro lado, a movimentação de fertilizantes apresentou uma leve queda de 3%, passando de 840,8 mil para 811,5 mil toneladas, embora tenha se mantido como a principal categoria de importação nos portos paranaenses e no Brasil.

A movimentação total nos Portos de Paranaguá e Antonina, em janeiro, foi de 4,7 milhões de toneladas. “Mantivemos uma excelente produtividade em ambos os portos. A retomada da safra de soja traz perspectivas ainda mais promissoras para os próximos meses”, destacou Gabriel Vieira, diretor de Operações da Portos do Paraná.

Fonte: Portal do Agronegócio