Preços dos Combustíveis Registram Alta em Fevereiro, Com Destaque para o Diesel

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Em fevereiro, todos os combustíveis apresentaram aumentos de preço em relação ao mês anterior, conforme revela o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O destaque ficou por conta do diesel, que registrou uma alta de 4,6%, após o reajuste de 6% promovido pela Petrobras em suas refinarias, a partir de 1º de fevereiro.

O etanol foi o segundo combustível a apresentar maior aumento, com uma alta de 3,9%, seguido pela gasolina comum, que subiu 2,9%, e pela gasolina aditivada, com aumento de 2,8%. O Gás Natural Veicular (GNV) teve uma variação praticamente estável, com um pequeno aumento de 0,1%.

No acumulado do primeiro bimestre de 2025, os combustíveis que mais se encareceram foram o etanol hidratado, com um aumento de 6,6%, e o diesel comum, que teve alta de 5,2%. O diesel S-10 também registrou um aumento significativo de 5,1%, conforme dados do Veloe, um hub de mobilidade e gestão de frotas.

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Se considerarmos os últimos 12 meses, o etanol hidratado foi o combustível que mais subiu, com uma alta de 22,1%. Já a gasolina comum, que compete diretamente com o biocombustível, registrou um aumento de 10,3% no mesmo período.

Em relação aos preços, o valor médio da gasolina comum no Brasil foi de R$ 6,434 por litro, com as regiões Norte e Nordeste apresentando os maiores preços, de R$ 6,869 e R$ 6,511, respectivamente. Os postos de abastecimento das regiões Sudeste e Sul registraram os menores preços, de R$ 6,274 e R$ 6,434, respectivamente.

O diesel S-10 teve um preço médio de R$ 6,533 por litro, sendo mais caro no Norte, com R$ 6,827, e no Centro-Oeste, com R$ 6,676.

O Indicador de Custo-Benefício Flex, que avalia a vantagem econômica de abastecer com gasolina ou etanol, apontou que, em fevereiro, o preço médio do etanol correspondeu a 72,2% do valor da gasolina, considerando a média dos estados. Um índice superior a 70% favorece o uso do etanol em termos de custo-benefício, embora variações regionais indiquem que, em estados como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o etanol se mostre mais vantajoso.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Brasil Expande Participação no Mercado de Café Especial do Oriente Médio

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O Oriente Médio tem se consolidado como um parceiro tradicional dos cafés brasileiros, especialmente no segmento de cafés especiais, que tem ganhado cada vez mais destaque na região. Em 2024, o conjunto de países árabes importou 3,266 milhões de sacas de 60 kg do café brasileiro, resultando em uma receita de US$ 820 milhões — um crescimento de 22% em volume e 47,4% em receita em comparação com o ano anterior.

Cientes dessa crescente demanda, empresários brasileiros do setor de cafés especiais intensificaram suas ações de networking e negócios com clientes e investidores locais. Entre os dias 10 e 12 de fevereiro de 2025, 23 empresas brasileiras, participantes do projeto “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), participaram da World of Coffee Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Durante o evento, foram realizados 665 contatos comerciais, sendo 444 novos, resultando em US$ 48,6 milhões em negócios presenciais. As perspectivas indicam que o valor total de transações pode alcançar até US$ 191,7 milhões até 2026.

Em comparação com a edição anterior, em 2024, quando a delegação brasileira fechou US$ 58 milhões em negócios (US$ 7,1 milhões presencialmente e US$ 50,9 milhões nos 12 meses subsequentes), o volume atual de negócios projetado reflete um aumento de 230,2%. Esse crescimento reflete o fortalecimento da presença do Brasil no mercado de cafés especiais do Oriente Médio, com a participação de importadores da região e representantes de países da Europa e Ásia.

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De acordo com Vinicius Estrela, diretor executivo da BSCA, o aumento contínuo no consumo de cafés especiais no Oriente Médio foi identificado já em 2020, quando o Brasil participou pela primeira vez do evento em Dubai. “O crescimento é constante, e temos sido estratégicos em manter nossa presença na feira. O que nos motiva é ver os árabes consumindo cada vez mais cafés especiais brasileiros”, afirma Estrela. Ele destaca ainda que a evolução do mercado árabe tem impulsionado as ações promocionais da BSCA e ApexBrasil, garantindo que o Brasil continue sendo um dos principais fornecedores de cafés especiais para a crescente demanda local.

A BSCA observa que o Oriente Médio tem se tornado um centro de grande relevância para as principais cadeias internacionais do setor de café, com a multiplicação de cafeterias e investimentos significativos por empresas e governos na área de cafés especiais. Dubai, em particular, tem se destacado como um hub global, com multinacionais locais adquirindo café para reexportação.

Durante a World of Coffee Dubai 2025, o Brasil teve um estande exclusivo, com uma village para a exposição de cafés especiais, uma sala de cupping (degustação) com oito sessões de bebidas produzidas em diversas regiões cafeeiras do Brasil, além de uma sala de reuniões e um “brew e espresso bar”. A iniciativa “Destaques BSCA” apresentou cafés especiais com certificação de rastreabilidade e pontuação superior a 88 pontos na escala de qualidade, demonstrando o compromisso da BSCA com a excelência e a transparência na cadeia produtiva.

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A feira, que ocorreu entre 10 e 12 de fevereiro de 2025, reuniu mais de 13,5 mil participantes e 1.650 marcas de mais de 50 países. A próxima edição da World of Coffee Dubai será realizada de 18 a 20 de janeiro de 2026.

“Brazil. The Coffee Nation”

O projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, liderado pela BSCA em parceria com a ApexBrasil, visa promover o café especial brasileiro no mercado internacional, destacando a qualidade, diversidade e sustentabilidade dos produtos. O projeto, que segue até agosto de 2025, busca fortalecer a imagem do Brasil como produtor dos melhores cafés do mundo e apoiar iniciativas como certificações de qualidade, sustentabilidade e a promoção de cafés produzidos por mulheres, incentivando a equidade de gênero no setor.

Com foco em mercados-alvo como África do Sul, Austrália, China, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Malásia, Polônia, Rússia e Taiwan, o projeto também visa fortalecer a presença do Brasil nos mercados de torrefação e moagem em países como Canadá, Chile, China e Estados Unidos.

Empresas interessadas em participar podem obter mais informações diretamente com a BSCA, por meio dos contatos disponíveis no site da entidade.

Fonte: Portal do Agronegócio

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