Presente no dia a dia de milhões de pessoas ao redor do mundo, o algodão é uma das fibras naturais mais versáteis e essenciais para diversas indústrias. A cotonicultura segue forte entre os agricultores de Goiás, o que pode colocar o estado em sétima posição no ranking nacional de produção na safra 2024/25, com expectativa de que a colheita chegue a 138,2 mil toneladas.
A produção goiana se fortalece com boas práticas agrícolas e manejo eficiente, garantindo a qualidade da fibra e a competitividade no mercado internacional.
O cadastro no Sistema de Defesa Agropecuária do Estado (Sidago), obrigatório até 30 dias após a semeadura, assegura a fitossanidade das lavouras e contribui para o controle de pragas, como o bicudo-do-algodoeiro.
Sustentabilidade na produção de algodão
Além disso, o setor também se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade. O Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) certifica a produção nacional, assegurando que as lavouras atendam a critérios rigorosos de governança, gestão ambiental e condições de trabalho.
Essa certificação, reconhecida internacionalmente pelo Better Cotton Initiative (BCI), permite acesso a mercados exigentes, especialmente na Ásia, onde a demanda por fibras de alta qualidade continua em crescimento.
“A qualidade é resultado do empenho dos nossos produtores, que investem em tecnologia, sustentabilidade e manejo eficiente. Além disso, o cadastro obrigatório no Sidago fortalece o compromisso com a fitossanidade e amplia a competitividade do setor”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende.
O secretário também ressalta a importância da nova edição do Agro em Dados, que traz uma análise detalhada sobre a produção agropecuária goiana.
“Nesta edição de março, apresentamos um panorama atualizado da nossa produção agrícola, com informações estratégicas sobre as safras, o desempenho do algodão, da pecuária e das exportações do estado. Goiás segue avançando e consolidando sua posição no cenário nacional e internacional”, conclui.
Agro em Dados
O Agro em Dados acompanha mensalmente o desempenho dos principais segmentos do agronegócio goiano. Ilustrado por mapas e gráficos, o boletim traz informações sobre produção, área plantada, produtividade, exportações, rankings estaduais e ranking municipal da produção de algodão, Valor Bruto de Produção (VBP) e outros indicadores relevantes para o setor.
O governador Ronaldo Caiado autorizou, nesta segunda-feira (17/03), um aditivo ao convênio entre o Poder Executivo e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) para o pagamento de Requisições de Pequeno Valor (RPVs).
O aporte suplementar será de R$ 80 milhões, destinados à quitação de condenações do Estado que não ultrapassam o limite de 40 salários mínimos, no prazo de até 60 dias.
A medida visa o cumprimento das obrigações do Executivo, inclusive decorrentes de ações judiciais movidas durante governos anteriores, e demonstra respeito ao Judiciário.
“Esse nível que nós construímos, extremamente harmônico, no decorrer desses anos, tem sido um fator talvez pelo qual Goiás está crescendo e sendo bem avaliado”, destacou Caiado.
Quitações serão realizadas sem penalizar capacidade de o governo continuar investindo em serviços para a população (Foto: André Saddi)
Durante a reunião, também foi garantido que as quitações serão realizadas sem penalizar a capacidade de o governo continuar investindo em serviços para a população. Atualmente, são transferidos cerca de R$ 7 milhões todos os meses ao Tribunal de Justiça para o pagamento das RPVs. Dessa forma, o TJ-GO faz o repasse mensal para centenas ou até milhares de credores.
“Em governos anteriores, o Estado não pagava voluntariamente suas obrigações e, pela lei, o devedor deve fazer o pagamento de RPVs em até 60 dias. Esse pagamento não era feito e o Judiciário promovia o sequestro de contas do Estado, o que prejudicava a organização, o planejamento, a calculabilidade e a previsibilidade”, pontuou o procurador-geral de Goiás, Rafael Arruda. “Isso acabou”, acrescentou.
Após honrar RPVs pendentes desde o ano de 1997, hoje o governo está pagando valores de 2022, em acordo com o TJ.
“Como presidente do Tribunal de Justiça, o que posso falar é que é um prazer muito grande estar nesta gestão”, afirmou o presidente da corte, Leandro Crispim. O desembargador reiterou a disposição de fazer trabalhos em parceria. “Vamos seguir juntos, assinando esses termos”, disse.