O Corpo de Bombeiros da Cidade de Goiás foi acionado na manhã de hoje (17), para atender a um grave acidente envolvendo uma colisão frontal entre um caminhão carregado com defensivos agrícolas e um Fiat Palio Weekend. O acidente resultou na morte do condutor e do passageiro do carro de passeio, enquanto os ocupantes do caminhão ficaram feridos.

O Tenente Pyterson Kazaer Morais Aires do Corpo de Bombeiros, forneceu detalhes sobre o grave acidente ocorrido na rodovia GO-164, próximo à cidade de Goiás, que resultou em duas vítimas fatais e um desafio ambiental considerável.

Conforme Pyterson, um caminhão carregado com diversos produtos agrícolas, incluindo agrotóxicos e outras substâncias perigosas, perdeu os freios na famosa “descida da Carioca”, a caminho da cidade. “O caminhão saiu da pista, colidiu na traseira de um carro e caiu cerca de 10 a 15 metros abaixo, perto da margem do rio”, explicou.

Na ocasião do resgate, quatro bombeiros militares tiveram contato com o produto transportado pelo caminhão e apresentaram sintomas de intoxicação. Dois deles foram encaminhados ao hospital para avaliação médica, mas todos já foram liberados e passam bem. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) está implementando uma barreira de contenção para minimizar os riscos de escoamento do veneno para o Rio Vermelho.

Após a retirada das vítimas e a remoção dos corpos, a prioridade agora é lidar com os produtos perigosos que se espalharam na área. “A grande preocupação neste momento é com os produtos tóxicos, que são perigosos para o meio aquático, pois estão a apenas 10 metros do leito do Rio Carioca”, afirmou o tenente.

A equipe de resgate está coordenando os esforços com a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) para evitar que as substâncias químicas cheguem ao rio e causem danos ambientais. “Estamos desenvolvendo uma estratégia para remover as embalagens intactas, já que a carga é fracionada e poderia ser levada pela corredeira do rio, prejudicando ainda mais a área”, explicou.

Por fim, o tenente reforçou a importância de agir rapidamente para minimizar os danos ambientais, destacando que, embora algumas embalagens já tenham rompido, outras ainda podem ser salvas antes de contaminar o Rio Carioca. “Nossa prioridade é evitar que a imagem negativa se espalhe pela cidade, com as embalagens descendo pelo rio”, finalizou.

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