Opinião

Afeições e equipe

Feliz daqueles que não se cansam de trabalhar e de investir no ânimo ao trabalho disciplinado.

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A palavra afeição tem origem no latim affectio e se refere a algo que afeta, influencia e que causa uma impressão. Em especial, de afetar o outro, de atraí-lo com os sentimentos favoráveis. Quem influencia com simpatia acaba recebendo em troca, por reciprocidade, a ajuda semelhante.

Agir com sentimentos positivos, seja no ambiente de trabalho, seja na família, constitui a construção de um espaço especial de vida. Assim como nos ninhos das aves, o ambiente nos protege e estimula o desenvolvimento nas horas devidas. Com isso, mantém-se os sentimentos alinhados com o grupo de forma a possibilitar a execução do lema dos três mosqueteiros de Alexandre Dumas: “um por todos, todos por um”.

Cabe ao líder consciencioso perceber a necessidade de um ambiente digno e favorável ao trabalho para que a solidariedade espontânea e produtiva apareça. Não é por acaso que o coleguismo e a afeição se mantêm, mas exige esforço, sacrifício e preocupação com o próximo. De ajudar a equipe de maneira altruística e com o abandono do ego, da vaidade e também, da zona de conforto que paralisa as ações afirmativas. Quem investe em apreço e movimenta ao mesmo tempo, as mãos e sentimentos para as obras conseguem angariar simpatia. Apenas a afeição sem ação acaba se tornando rota para a inércia ou exploração.

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Feliz daqueles que não se cansam de trabalhar e de investir no ânimo ao trabalho disciplinado. De ter sempre uma palavra gentil, um gesto, uma ajuda como sementes de prosperidade que se espalham e espera o tempo aprimorar. A afeição como a espontaneidade no bem, no belo e na verdade de Deus.

Paulo Hayashi Jr é Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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ARTIGO

Estratégias para vencer as incertezas

O ser humano é assim. Temos a necessidade de ter certeza na vida e de ter o controle de tudo. No entanto, vivemos em um mundo de probabilidades. Como disse certa vez o sociólogo Zygmut Bauman: “A única coisa que podemos ter certeza é a incerteza”.

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Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+

Outro dia, tive uma conversa com uma amiga que estava embarcando em um novo relacionamento. Ela estava super ansiosa e querendo estar certa de que essa era a pessoa com quem ia se casar. No entanto, percebi que essa busca constante por certezas estava prejudicando sua capacidade de se entregar completamente ao momento, já que a atenção estava mais na necessidade de garantias do que no próprio relacionamento.

O ser humano é assim. Temos a necessidade de ter certeza na vida e de ter o controle de tudo. No entanto, vivemos em um mundo de probabilidades. Como disse certa vez o sociólogo Zygmut Bauman: “A única coisa que podemos ter certeza é a incerteza”.

Confiamos demais em nossos sentimentos. Muitas vezes, podemos nos sentir péssimos quando estamos incomodados, achamos que tem algo errado. É sempre desconfortável fazer algo em que não temos experiência.

Então, como trabalhar num ambiente incerto? O escritor Nassim Taleb disse certa vez: “Probabilidade… é aceitar a falta de certeza no nosso conhecimento e desenvolver métodos para lidar com a nossa ignorância.”

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A “Teoria da Janela Quebrada” sugere que, onde há uma janela quebrada, a probabilidade de mais janelas quebradas aumenta (princípio da entropia). Portanto, o primeiro passo é manter nossas “janelinhas” intactas, como nossa saúde física e mental.

Precisamos entender que estamos sempre jogando um jogo infinito. Se desistirmos amanhã, falhamos para sempre. No entanto, quando persistimos por muito tempo, isso aumenta significativamente as chances de sucesso. No final das contas, é um jogo de sorte. Sorte aqui definimos o momento em que a oportunidade encontra a preparação.

É muito importante estar sempre se atualizando. Por exemplo, 85% das profissões que vão existir em 2030, ainda não foram criadas. Então, estude e aprenda as novas tendências.

Tenha quantos planos forem necessários e avalie todos os riscos possíveis. Normalmente, o pior cenário não é tão ruim quanto imaginamos. Quando trabalhamos com essa perspectiva, fica mais fácil driblar os riscos e lidar com os problemas.

Manter uma reserva de emergência na conta bancária é outro método valioso para lidar com as incertezas nos negócios. Ninguém previu a pandemia. Os negócios que não tinham caixa de reserva faliram ou entraram em dívidas exorbitantes.

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Por fim, diversifique! Diversifique nos seus investimentos, diversifique nas suas fontes de receita pessoal. Não confie em um único empregador que vai garantir seu salário para todo o sempre. Dessa forma, você diminui a probabilidade de ficar à deriva.

Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+

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