Saúde

Alto índice de doação de órgãos e tecidos pelo Hugol auxiliaram 90 famílias em 2022

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O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), é um dos maiores captadores de órgãos e tecidos do Centro-Oeste do país. Em 2022, as doações do hospital ajudaram 90 famílias de todo o Brasil.

Essas doações só foram possíveis graças à autorização de outras 26 famílias, que mesmo em um momento difícil, exerceram a caridade. Maria Júlia Rosa Ferreira Lorenzo, cabeleireira, é irmã de Antônio Rosa Ferreira, que faleceu no ano passado, com 40 anos. Ela acredita que doar os órgãos foi a maior missão do irmão na terra. “Eu acredito que cada um de nós temos uma missão aqui, a do meu irmão foi salvar outras vidas. Nossa família é muito grata a toda equipe do Hugol pelo carinho, atenção e cuidados prestados. Ficamos muito felizes em ajudar o meu irmão a deixar esse legado. Era o que ele queria!”, afirma.

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Segundo a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hugol, Lucijane Martins Santos, são exemplos como o da família do Antônio, que proporciona uma melhor qualidade de vida e salva pessoas. “Esse ‘Sim’ das famílias, salva pessoas que estão em uma fila invisível aos olhos: a fila de pacientes aguardando por um transplante. Precisamos nos conscientizar e sensibilizar profissionais da saúde e a população em geral, para que comuniquem seus familiares sobre o desejo de se tornar um doador de órgãos. O direito de escolha quanto a doação, cabe a família, e é através dessa autorização que podemos fazer nosso trabalho. É a chance de salvar a vida de alguém”, diz Lucijane, que também é enfermeira e Supervisora da Organização de Procura de Órgãos do Hospital.

 

Doação

Vários órgãos e tecidos podem ser doados, entre eles coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córneas, vasos sanguíneos, ossos, tendões, pele, medula óssea e válvulas cardíacas. Portanto, um único doador pode salvar muitas vidas.

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A retirada dos órgãos e tecidos é realizada em centro cirúrgico, é feita uma cirurgia como qualquer outra. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em fila única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

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SAÚDE

Quedas levaram mais de 33 mil crianças ao SUS em 2023

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Em 2023, mais de 33 mil crianças menores de 10 anos foram internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em razão de quedas. Os dados são da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que alerta ainda que, de 2014 a 2023, o número de internações nessa mesma faixa etária por quedas superou a marca de 335 mil casos.

Os números vão ser apresentados no 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas, marcado para o período de 25 a 27 de abril em Brasília. A faixa etária dos 5 aos 9 anos concentra o maior número de registros: 197.567 internações. Na sequência, estão crianças de 1 a 4 anos, com 111.567 internações; e crianças com menos de 1 ano, com 26.413 internações.

Para a SBP, as estatísticas demonstram a importância de manter cuidados preventivos para evitar acidentes e proteger a integridade física das crianças. A entidade avalia os dados como impactantes e destaca que grande parte desses eventos poderia ter sido evitada com medidas simples de prevenção.

Ainda de acordo com os registros oficiais, que incluem os motivos dos acidentes, as quedas ocorrem em diferentes situações, sendo as principais escorregões, tropeços ou passos em falso; quedas de escadas; quedas da cama; e quedas de árvores ou mobílias, além de acidentes em parques e playground.

Como forma de evitar agravos à saúde das crianças, incluindo sequelas permanentes ou óbitos, a SBP divulgou uma lista de orientações a serem adotadas por adultos com o intuito de prevenir acidentes com quedas. Confira as indicações conforme a faixa etária:

Crianças com menos de 1 ano

– Nunca deixe o bebê sozinho no trocador ou em locais mais altos, como a cama. Essa costuma ser a primeira queda do bebê e, por ter a cabeça bastante volumosa em relação ao resto do corpo, ela chegará primeiro ao chão, podendo causar traumatismos cranianos e encefálicos graves.

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– Quando o bebê começa a controlar seus movimentos de braços e pernas e aprende a sentar, um reflexo de hiperextensão posterior faz com que ele, sem desejo disso, se jogue para trás e bata a cabeça no chão. “Por isso, o uso de almofadas e a presença do adulto cuidador são fundamentais”, avalia a SBP.

– Se você estiver carregando o bebê ao colo, em escadas e degraus, apoie-se sempre no corrimão. Evite pisos lisos, molhados ou escorregadios.

– Nunca deixe o bebê sob os cuidados de outra criança. Caso o irmão ou outra criança queira pegá-lo no colo, oriente, ensine e proteja para que isso aconteça apenas com um adulto segurando também.

– O andador não deve ser usado – nunca, em nenhuma idade. Ele prejudica o desenvolvimento e o andar da criança e tem sido causa de graves acidentes, com traumatismos cranianos significativos.

– Não deixe o bebê em sofás ou cadeiras, como se fosse um apoio para aprender a sentar. O bebê não vai ficar parado, e as quedas podem acontecer. Brincar no chão, protegido, lhe dará muito mais espaço para se mover e desenvolver suas habilidades motoras.

Crianças de 1 a 4 anos

– Coloque telas nas janelas, sacadas e vãos desprotegidos, assim como laterais de escadas. Não deixe objetos, cadeiras, sofás e outros apoios próximos desses lugares de risco.

– Cuidado com superfícies molhadas e escorregadias que provocam o desequilíbrio e as quedas. Banheiro, pisos em geral e calçadas em volta de piscinas que estejam molhados devem ser proibidos para brincadeiras.

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– Escolha bem os brinquedos de locomoção, como triciclos, patinetes e skates, que suportem o peso da criança e que tenham uma base segura, sem tombar com facilidade. Devem ser utilizados em locais apropriados, nunca em via pública e sempre com os equipamentos de segurança, como capacete, joelheiras, tornozeleiras e cotoveleiras.

– Cuidado com as camas do tipo beliche, que não oferecem segurança em nenhuma idade. Mesmo com proteção nas laterais, elas não são indicadas nos primeiros anos de vida e nem mesmo para crianças maiores. “Além da necessidade de proteção lateral, a cama de cima não deve ser mais alta que a altura da criança.”

– Nunca deixe a criança sozinha, sem um adulto cuidador atento a ela.

Crianças de 5 a 9 anos

– A exploração de lugares além da casa pode se tornar intensa, e as quedas de muros, lajes, árvores e brinquedos em parques são comuns. Para evitar acidente, a orientação e supervisão dos responsáveis são fundamentais.

– Os brinquedos de locomoção vão se transformando. Seja em bicicletas, patinetes, skates e outros, equipamentos de segurança como capacete, cotoveleira, joelheira e tornozeleira devem ser condição de uso do brinquedo, independentemente do local, trecho ou tempo de uso.

– O uso do celular e de outras telas não pode ser permitido quando em vias públicas ou quando a criança está em movimento, pelo desvio de atenção que desencadeia. “É preciso lembrar que o uso das telas nessa idade não deve exceder uma hora ao dia e não pode servir de companhia ou terceirização do cuidar.”

Fonte: EBC SAÚDE

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