Após dois anos de atrasos, Tesla inicia produção de picape elétrica
A Tesla divulgou através do Twitter que a primeira unidade da picape elétrica Cybertruck finalmente foi produzida, mais de três anos após o anúncio do modelo , que teve sua produção adiada diversas vezes. A foto oficial contou com os funcionários da Gigafábrica do Texas , celebrando a produção da unidade.
Revelada em novembro de 2019, o Cybertruck chamou atenção pelo desenho angulado, que causou controvérsia e até foi proibido na Europa por questões de segurança . Além disso, a ausência de espelhos retrovisores chamou atenção, mas foi a carroceria em aço inoxidável , que pode atrasado a produção.
Como prometido pelo CEO Elon Musk , as primeiras entregas da picape deverão acontecer ainda este ano, com a produção atingindo um volume maior somente em 2024. No futuro, a Tesla estima que a produção chegue a 500 mil unidades por ano . Apesar dos atrasos e do veículo não ter sido entregue até hoje, os fóruns especializados em Tesla acreditam haver cerca de 1.5 milhão de pedidos para a picape.
Apesar da foto comemorativa e do anúncio oficial, a foto mostra apenas o lado direito do veículo, mas é possível ver que pelo menos uma porta do lado esquerdo não está no lugar .
A Tesla planeja um evento para anunciar oficialmente as primeiras entregas do Cybertruck no fim do trimestre, provavelmente durante a tradicional reunião trimestral entre os investidores da marca . Mais detalhes sobre a picape deverão ser revelados no evento.
O conceito do Cybertruck foi anunciado com 5,8 metros de comprimento, 2 metros de largura (não haviam retrovisores), 1,90 m de altura e 3,8 m de entre-eixos. Inicialmente, a picape seria equipada com até três motores elétricos e autonomia máxima de 800 km .
Apesar de não revelar muito, a unidade produzida traz algumas diferenças significativas em relação ao apresentado em novembro de 2019. A versão final traz retrovisores convencionais, mas não conta com maçanetas.
Em 2019, não haviam muitos rivais para o Cybertruck, mas fabricantes tradicionais de picapes como Ford, Ram , Chevrolet e GMC já estão no jogo e com um representante já consolidado, no caso da Ford F-150 Lightning .
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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