Apressa-se a logística da soja no Brasil: fretes em níveis recordes e desafios para o escoamento

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A colheita da safra recorde de soja no Brasil avança a todo vapor, mas os desafios logísticos se intensificam. A escassez de caminhões, que vai do Paraná ao Tocantins, tem levado os custos de transporte a níveis históricos, conforme observação de Marcos Rubin, CEO e fundador da Veeries. O aumento nos fretes rodoviários representa um obstáculo significativo para o escoamento da produção, refletindo o colapso do sistema logístico.

Os aumentos registrados são expressivos e, à primeira vista, podem parecer imprecisos. No entanto, eles refletem a realidade de um mercado em que a demanda por transporte supera a oferta, gerando inflação nos preços e dificultando a fluidez da safra. Esse cenário é preocupante para produtores, tradings e toda a cadeia de comercialização, que se veem forçados a enfrentar custos mais altos em um momento de margens financeiras pressionadas.

Com a infraestrutura operando no limite, a grande dúvida é até quando essa pressão sobre os fretes continuará. A manutenção desses custos elevados poderá afetar a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional, tornando a soja nacional menos atrativa em comparação com os concorrentes. Além disso, o aumento no preço do transporte impacta diretamente a rentabilidade dos produtores, que já lidam com oscilações cambiais e variações nas cotações das commodities.

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Diante desse cenário desafiador, os agentes do setor buscam alternativas para mitigar os impactos dessa crise logística. O investimento em opções como o transporte ferroviário e hidroviário pode ser um caminho para reduzir a dependência do modal rodoviário. Contudo, essas soluções exigem planejamento estratégico a longo prazo, enquanto os desafios do escoamento da safra atual demandam respostas urgentes.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produção de Etanol de Milho no Brasil Deve Quase Dobrar Até 2032, Preveem Especialistas do Citi

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A produção de etanol de milho no Brasil deverá crescer significativamente nos próximos anos, quase dobrando até alcançar cerca de 16 bilhões de litros anuais até 2032. A projeção foi divulgada pelo banco de investimentos Citi em uma nota publicada nesta terça-feira, que destaca a rápida expansão desse setor no país.

Segundo o Citi, o Brasil produziu aproximadamente 6,3 bilhões de litros de etanol de milho na safra 2023/24, com expectativa de aumento para 9,5 bilhões de litros durante a temporada atual. No ano passado, 22 usinas de etanol de milho estavam em operação no país, mas 12 novas unidades estão em construção e outras nove receberam aprovação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para iniciar suas obras.

O Citi ressalta que o etanol de milho oferece vantagens logísticas em relação à cana-de-açúcar. O milho possui um tempo de armazenamento mais longo e custos de transporte mais baixos, o que permite a produção de etanol em áreas mais remotas, ampliando a flexibilidade do setor.

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Além disso, o banco observou que o milho pode desempenhar um papel importante no equilíbrio do mercado de etanol do Brasil, garantindo uma oferta estável, especialmente durante a entressafra da cana-de-açúcar. A produção de etanol na região Centro-Sul do país deve atingir um recorde histórico na temporada 2024/25, mesmo com a previsão de queda na safra de cana-de-açúcar, com o milho ajudando a manter o abastecimento para a produção do biocombustível.

Em janeiro, a União Nacional de Etanol de Milho (Unem) previu que a produção de etanol de milho nesta temporada superaria as estimativas em cerca de 200 milhões de litros, elevando a produção total para aproximadamente 8,2 bilhões de litros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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