Artesãos goianos participam do 8º Salão do Artesanato de Brasília

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O artesanato goiano que vem figurando entre os de melhor qualidade em todo o país poderá ser visto a partir desta quarta-feira, 4/10, no 8º Salão do Artesanato de Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, naquela capital. Um total de 135 profissionais foi selecionado em 35 municípios goianos e, desses, seis irão expor seus trabalhos na Alameda dos Mestres do Artesanato Brasileiro, lugar de destaque no salão de Brasília. O evento é o segundo maior do calendário do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), da Secretaria de Micro e Pequena Empresa da Presidência da República. A expectativa dos organizadores é de que o salão desta semana atraia mais de 80 mil visitantes até o próximo domingo.

O 8º Salão do Artesanato de Brasília reunirá em 200 estandes o trabalho de 1.500 artesãos e trabalhadores manuais de 20 estados brasileiros de todas as regiões. O objetivo é propiciar a difusão e o intercâmbio de diferentes experiências que são desenvolvidas no território brasileiro, promovendo ainda a comercialização dos produtos artesanais e a troca de conhecimentos. De quarta a sexta-feira, o espaço será aberto ao público de 16h a 22h. Sábado e domingo, de 10h a 22h. A entrada é franca.
Na Alameda dos Mestres estarão os trabalhos de Hilda Freire, de Olhos D’Água, no dia 4; João Gomes Silva, de Novo Gama, no dia 5; Cleziania Ribeiro, de Alexânia, dia 6; Carlos Antonio da Silva e Lourenço Menezes, de Aparecida de Goiânia, dia 7; e Maria de Fátima Dutra, a Fatinha, de Olhos D’Água, no dia 8. Além das exposições de artesanato de 21 estados brasileiros, o 8º Salão de Brasília contará com espetáculos musicais de quarta a sábado.

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Goiás

Os artesãos que vão representar o estado neste evento utilizam como matéria-prima, sobretudo, a cerâmica, a madeira e as fibras vegetais. No próximo mês, os artesãos goianos participam, também, da 26ª edição da feira Mãos de Minas, de 1º a 6, em Belo Horizonte. “O setor de artesanato teve um resultado surpreendente este ano em Goiás, apesar da crise que se instalou no país”, destaca André Franco, gerente de Artesanato da SED, explicando que na Fenearte, em Olinda, que é a maior feira do país, o artesanato goiano bateu recorde de comercialização, ficando em 5º lugar e à frente de estados com tradição no artesanato como Minas Gerais e Ceará.

O Programa do Artesanato Goiano já esteve até agora em 113 municípios goianos, identificando e cadastrando os artesãos e entregando a cada um deles a Carteira Nacional do Artesão e do Trabalhador Manual que, além de identificá-los profissionalmente, possibilita a isenção de ICMS, permite a comercialização com nota fiscal, dá acesso a créditos e também às principais feiras de artesanato do país.

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De 2013 até agora, o PAB/GO cadastrou 3.479 artesãos no estado. Goiás já é o 11º no ranking nacional do cadastro geral de artesãos. Cristalina, terra do artesanato mineral, lidera o cadastro estadual, com 246 artesãos; seguida por Goiânia, que tem 238 artesãos cadastrados; Pirenópolis, com 136; Ipameri, com 111; Alto Paraíso, com 105 cadastros; Quirinópolis, com 91; e Alexânia, com 88 cadastros.

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Cultura

Abertas inscrições para Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Evento é gratuito e será realizado em setembro, na Vila Cultural Cora Coralina, com a participação de cineastas e pesquisadores convidados de Goiás, Distrito Federal, Ceará e Rio de Janeiro.

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Palestrante Joice Scavone. Foto: Divulgação

A 1ª Conferência Goiás de Preservação Audiovisual será realizada na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), nos dias 11 e 12 de setembro, na Sala Multimídias João Bennio – com capacidade para 50 pessoas. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas já podem ser feitas pelo link https://abre.go.gov.br/eeb5bd0.

Com o objetivo principal de debater a importância da preservação de filmes e obras em vídeo que fazem parte do patrimônio cultural do estado de Goiás, o projeto conta com apoio financeiro da Lei Federal Paulo Gustavo, operacionalizada pelo Governo de Goiás, via Secult Goiás, e pelo município de Goiânia.

Serão dois dias de programação, nos quais o público terá acesso a filmes dos anos 2000 que passaram pelo processo de digitalização, como “Watáu”, de Débora Torres; “Espreita”, de Eládio Garcia; “Anjo Alecrim”, de Viviane Louise; e o “O Filme que nunca existiu”, de Sérgio Valério.

Além destas obras e seus diretores, também foram convidados profissionais, estudiosos e técnicos em preservação audiovisual de vários estados brasileiros, que falarão sobre preservação do patrimônio audiovisual nacional, incluindo os diversos suportes de preservação e a necessidade e possibilidade de formação de profissionais habilitados para este trabalho. Realizadores, produtores, diretores, docentes e pesquisadores também estarão presentes, para compartilhar conhecimentos e experiências sobre o tema.

As mesas e debates tratarão conteúdos tanto no plano teórico quanto no plano técnico. Um dos organizadores da conferência e integrante da Comissão Científica do evento, Lucas dos Reis comenta que a expectativa é que nesta 1ª edição, se inicie debate em torno da temática que dá nome à iniciativa e que seja promovida a preservação dos documentos e da memória goiana. “A preservação audiovisual é fundamental para conservar a memória e a cultura de um estado. Para pensar a produção fílmica do estado de Goiás e compreender melhor os modos de vida que deram origem ao que somos hoje, manter os filmes circulando é fundamental. Dessa maneira, surge a Conferência Goiás de Preservação Audiovisual”, reforça.

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Uma parte da Conferência também será reservada para uma reunião da Rede Universitária de Acervos Audiovisuais – RUAAv, um espaço de troca e discussão sobre preservação audiovisual no âmbito das universidades, particularmente dos cursos de cinema, artes e comunicação.

Palestrantes de GO, DF, CE e RJ

Os palestrantes são profissionais e estudiosos como:

Pedro Augusto Diniz, cineasta documentarista, professor de cinema do IFG e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás;

Lucius Fabius Ben Jah Jacob Gomes, historiador que em seu doutorado pesquisa a história urbana e cotidiana da periferia de Goiânia;

Joice Scavone, doutora em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professora na Universidade de Fortaleza, que já foi consultora do Brazilian Film and Video Preservation Project;

Fábio Vellozo, que é pesquisador, documentarista e preservador audiovisual, formado em Engenharia Química pela UFRJ, e ex-Coordenador de Pesquisa e Documentação da Cinemateca do MAM-RJ;

Rafael de Luna Freire, professor e coordenador do Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF;

Pablo Gonçalo, professor da UnB e autor de livros sobre a história dos roteiros no cinema.

Comissão organizadora

Geórgia Cynara, além de jornalista, Geórgia é pós-doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). A professora e pesquisadora integra o Conselho Deliberativo (2023-2025) da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Socine), tendo sido uma das coordenadoras (2020-2022) do Seminário Temático Estilo e Som no Audiovisual da mesma entidade;

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Lucas dos Reis Tiago Pereira é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense e graduado em Cinema – Licenciatura pela mesma instituição. Atualmente é membro do coletivo Aeroplano de educação audiovisual. Foi tutor do curso de Cinema – Licenciatura entre 2019-2021 e professor de História do Cinema Brasileiro no COART/UERJ, além de ter atuado como professor na Escola SESC de Ensino Médio nas disciplinas de Cineclube e Produção Fílmica;

Heloísa Esser dos Reis é arquivista graduada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestra em Tecnologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ). Diretora da Arquiviva – Gestão, Cultura e Arquivo, consultora para arquivos públicos e privados. Presidenta da Associação de Arquivologia do Estado de Goiás. Participa do FNArq e do FEDPCB;

Zenia Souza e Silva, acadêmica de Arquivologia pela Uniasselvi. Atua como primeira secretária na Associação de Arquivologia de Goiás e colabora com o Arquivo Lésbico Brasileiro.

Serviço:

Conferência Goiás de Preservação Audiovisual

Data: Quarta e quinta-feira (11 e 12/09/2024)

Horários:

11/09 – das 18h30 às 22h

12/09 – das 8h30 às 19h

Local: Vila Cultural Cora Coralina – Auditório João Bennio (Rua 23 c/ Rua 03, Quadra 67, Setor Central)

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