Opinião

As contradições do oito de janeiro!

Passados dois anos, dos fatos acontecidos, muita coisa foi descoberta, veio à tona o que nunca tínhamos pensado muito embora fosse absolutamente claro e conhecido.

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Cícero Carlos Maia é professor.

O Palácio do Planalto se reuniu, no dia 8 deste janeiro para promover um abraço na Democracia brasileira tendo como base os atos que movimentaram aquele dia que ficou marcado na história do país.

Passados dois anos, dos fatos acontecidos, muita coisa foi descoberta, veio à tona o que nunca tínhamos pensado muito embora fosse absolutamente claro e conhecido.

Como sabemos o Palácio do Planalto é guarnecido pelo Batalhão da Guarda Presidencial-BGP, um ramo das Forças Armadas que cuida da segurança, estruturação e funcionamento daquela Instituição Governamental e que compõe um quadro de muitos militares que vai de soldado a general.

Depois de tudo o que assistimos, em termos de destruição das instalações do prédio do Palácio do Planalto veio a pergunta: Onde estavam os militares do BGP que não impediram que tudo aquilo pudesse ter vindo a acontecer?

O Congresso Nacional e o Supremos Tribunal Federal também têm os seus departamentos de Segurança, que são conhecidos como Polícia Legislativa e também, no STF, por Seguranças preparados que trabalham diuturnamente, mantendo a segurança e estabilidade desse Organismo que mantêm a funcionalidade e normalidade dessa instituição.

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Considerando o apresentado, vem as perguntas: Se estas instituições são tão bem guardadas, preservadas, como e por que tudo aquilo aconteceu?

Tanto no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal o que pudemos assistir foi um verdadeiro ABANDONO, completamente suspeito daquelas instalações governamentais como se elas tivessem sido oferecidas, a quem promoveu aquela destruição a fim de que tudo aquilo acontecesse como aconteceu.

Outra postura, absolutamente contraditória, foi a do general G. Dias, cuja expressão facial não era de tensão, indignação ou contrariedade. A postura dele era a de colaboração, calma, como quem exerce um combinado.

Essas foram algumas das muitas situações que nos fazem pensar: qual o porquê de quererem nos empurrar uma verdade construída negativamente e que ainda não nos levou a nada que fosse aproveitado positivamente? Só a constatação de que a mentira jamais se sobrepõe a verdade e ela sempre aparece, basta que ela exista!

A cerimônia realizada naquele dia, foi patética, considerando todo o acontecido e as consequências que ainda subsistem, como a prisão de um morador de rua. De que Democracia mesmo estamos a falar?

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Cícero Carlos Maia é professor – artigosbsb@gmail.com

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ARTIGO

O candidato da Manchúria

Desde que assumiu a presidência, as ações de Donald Trump têm gerado grande impacto na geopolítica do mundo, especialmente em relação à Ucrânia, Rússia, Europa e China. Muitas dessas ações devem beneficiar drasticamente a Rússia e a China, alterando o cenário de poder global.

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Mario Eugenio Saturno é Professor Assistente da Escola de Teologia para Leigos São José de Anchieta da Diocese de Caraguatatuba, Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

As ações que o presidente Trump está tomando são de uma absurdez tão grande e incrível que muitos julgam que ele esteja louco ou sofrendo de síndrome de superioridade ilusória no seu grau mais grave, afinal, ele realmente acredita possuir sapiência e inteligência comparável aos gênios da humanidade. A mim, parece-me ser outra situação: ele é o candidato da Manchúria.

O filme “The Manchurian Candidate”, de 1962, é um horror político dirigido por John Frankenheimer e estrelado por Frank Sinatra, Laurence Harvey e Angela Lansbury. A trama gira em torno do soldado norte-americano Raymond Shaw que é capturado durante a Guerra da Coreia e submetido à lavagem cerebral pelos comunistas chineses e russos, que o tornam um assassino implacável sempre que recebe uma ordem através de um jogo de cartas, especificamente a dama de ouros.

Shaw é manipulado pela própria mãe, Eleanor Iselin, uma mulher ambiciosa que conspira para levar seu marido, o senador John Iselin, à presidência dos Estados Unidos. Eleanor usa seu filho como instrumento para seus intentos.

“The Manchurian Candidate” foi um filme inovador, explorando a manipulação mental e as maquinações políticas durante a Guerra Fria, o que tornou o filme um clássico do cinema americano.

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Desde que assumiu a presidência, as ações de Donald Trump têm gerado grande impacto na geopolítica do mundo, especialmente em relação à Ucrânia, Rússia, Europa e China. Muitas dessas ações devem beneficiar drasticamente a Rússia e a China, alterando o cenário de poder global.

Trump suspendeu a ajuda militar à Ucrânia após um encontro ofensivo e humilhante para o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.  E ainda tentou impor à Ucrânia um acordo para beneficiar empresas americanas na exploração de minerais raros no país como parte do pagamento pela ajuda bélica… Nome bonito para o que na verdade é chantagem de um país em situação de vulnerabilidade.

Se o povo ucraniano não tivesse resistido com uma surpreendente coragem e ferocidade, os exércitos de Putin estariam mirando outro vizinho europeu. A Europa e os Estados Unidos combatem a Rússia por procuração, gastam dinheiro, mas não tem o desconforto das terríveis perdas humanas.

Trump afirmou que a ajuda será retomada quando Zelensky demonstrar boa fé com a paz… Em outras e duras palavras, quando aceitar submeter-se à Rússia, aceitando perder cerca de um quinto do território.

Além disso, Trump anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre o México e o Canadá, além da China, o que gerou apreensão nos mercados financeiros e quedas significativas nas bolsas de valores de vários países.

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As tarifas comerciais impostas por Trump também afetarão a Europa e o Brasil. Com a política de reciprocidade, todos os países afetados taxarão os produtos norte-americanos, o que tornará nossos produtos mais competitivos inicialmente, talvez até gerando inflação no Brasil.

Certamente, a China ampliará seu comércio e influência, que já é grande, na África e América do Sul, tomando o lugar que os Estados Unidos têm hoje devido à sua poderosa economia. Efeito Manchúria!

Mario Eugenio Saturno é Professor Assistente da Escola de Teologia para Leigos São José de Anchieta da Diocese de Caraguatatuba, Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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