Ator João Acaiabe, o Tio Barnabé, morre em decorrência da covid-19

Publicados


O ator João Acaiabe morreu, aos 76 anos de idade, na noite desta quarta-feira (31) vítima da covid-19. Entre os papéis de maior destaques interpretados por ele, estão o Tio Barnabé, na série Sítio do Picapau Amarelo, exibida na Rede Globo de Televisão, e pelo chef Chico, na novela Chiquititas, do SBT. Acaiabe estava internado em hospital da rede Prevent Senior, em São Paulo. 

Ele recebeu o diagnóstico da covid-19 no dia 15 de março, segundo informações da família. Nesse dia começaria a vacinação para a faixa etária do ator no estado de São Paulo. 

Em comunicado, a família destacou a trajetória dele como artista e também como ativista político. “João Acaiabe é não apenas um ator de teatro, TV, cinema, contador de histórias, diretor, locutor de muito talento, mas uma das pessoas mais amorosas, generosas, sensíveis, que temos o privilégio de conhecer. Pai, amigo, avô, companheiro e tio amoroso. Guerreiro que sempre combateu o bom combate, seja no posicionamento político, seja no engajamento pela luta contra o racismo.”

Leia Também:  Maior banco de leite humano do mundo integra rede da Fiocruz

Diversas manifestações de carinho e admiração foram publicadas nas redes sociais do ator. “Guardarei no coração tudo o que vivemos e a referência que você é para a nossa família! Gratidão, meu pai. Que os espíritos de luz te recebam em Aruanda até a gente se encontrar novamente, porque almas gêmeas nunca se separam”, escreveu a filha Thays Acaiabe.

A atriz Giovanna Grigio, que atuou com ele em Chiquititas, destacou a generosidade de João Acaiabe. “Era meu primeiro teste pra Chiquititas, eu estava muito nervosa e você me chamou pra ensaiar. A gente passou texto várias vezes juntos e foi amor à primeira cena. Ter você como professor e amigo, escutar suas histórias, aprender com você… Com certeza foram dos maiores privilégios da minha vida!”, relembrou.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Saúde

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

Publicados

em

O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

Leia Também:  Rio monitora pessoas que contactaram pacientes com variante indiana

O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA