educação

Aulas presenciais em Goiás retornam na primeira semana de Agosto

Em sistema de revezamento de alunos, haverá aulas presenciais e não presenciais, de forma complementar, para alcançar todos os estudantes

Publicados

As aulas presenciais na rede estadual de ensino de Goiás retornará no dia 2 de agosto de 2021 em regime híbrido. O retorno será realizado com a ocupação de até 50% da capacidade da escola, conforme as deliberações do Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus.

Em sistema de revezamento de alunos, haverá aulas presenciais e não presenciais, de forma complementar, para alcançar todos os estudantes. A prioridade de retorno presencial é para os estudantes sem acesso à internet, com dificuldades de aprendizagem e em vulnerabilidade social.

Para regulamentar a volta às aulas presenciais na rede estadual, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), lançou um Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais, que dá orientações de higiene e segurança, organização física das escolas e atuação pedagógica no regime híbrido de ensino.

Dúvidas

Como será o revezamento dos estudantes na volta às aulas?

Haverá, no decorrer do semestre, um rodízio quinzenal para o atendimento presencial escalonado dos estudantes. Serão priorizados, na retomada às aulas presenciais, os alunos sem acesso à internet e os estudantes que apresentarem dificuldades de aprendizagem.

Serão fornecidos álcool em gel, máscaras e demais equipamentos de proteção para alunos e professores?

A Secretaria de Estado de Educação adquiriu e enviou, para cada unidade escolar, os seguintes itens: 5 dispensers de álcool em gel, 2 termômetros, 1 pulverizador agrícola para desinfecção de ambientes, 2 caixas de máscaras cirúrgicas de proteção tripla, galões de sabonete líquido, máscaras de tecido (4 para cada aluno) e máscaras Face Shield (para professores). As escolas também estão equipadas com álcool em gel.

Quantas horas por dia cada estudante deve ficar na escola?

As aulas terão duração normal de 50 minutos e o dia na escola terá carga horária total (com exceção das escolas de tempo integral, onde haverá aulas presenciais somente no turno matutino ou vespertino para cada turma de alunos). No entanto, não haverá intervalos para recreio.

Como será o esquema de entrada, saída, circulação nos corredores e uso dos banheiros nas escolas durante a pandemia?

Serão adotadas medidas de controle de acesso às escolas. Demarcações no piso, com distância de 1 metro, garantirão o distanciamento entre as pessoas na entrada e saída da instituição. Se possível, serão adotados diferentes acessos, sendo um destinado a entrada e outro, a saída.

Leia Também:  Governo abre processo seletivo para contratação de professores temporários

Haverá higienização das salas de aula entre uma aula e outra? Como será feita?

As unidades escolares devem higienizar as salas a cada troca de turma, se atentando à disposição das mesas e cadeiras. Para garantir o distanciamento mínimo de 1 metro entre os estudantes, podem ser feitas demarcações no piso indicando o posicionamento de mesas e cadeiras, além de interdições e retiradas. As mesas e carteiras deverão estar com a mesma orientação, evitando que estudantes fiquem virados de frente uns para os outros.

Além disso, as escolas devem disponibilizar dispositivos de descarte adequado (preferencialmente lixeira com tampa e acionamento a pedal) em toda a escola.

Para garantir a proteção individual dos estudantes durante as aulas, é recomendado que as mochilas e demais pertences não sejam colocados em contato com o chão. Também será proibido o consumo de alimentos dentro das salas, fora dos horários de refeições.

Os pais que não se sentirem seguros poderão manter seus filhos em casa com acompanhamento remoto?

Sim. O retorno presencial não será obrigatório para os alunos. Os pais e responsáveis que não se sentirem confortáveis com a volta presencial podem manter seus filhos ou tutelados no regime especial de aulas remotas.

Haverá atendimento médico dentro das escolas?

Não. Em cada unidade escolar haverá monitoramento da saúde dos estudantes e profissionais e, caso haja necessidade, serão acionados os contatos para atendimento de urgência.

E quanto ao transporte escolar? Que medidas serão tomadas para garantir a segurança de todos os estudantes?

No transporte escolar, será obrigatório o uso de máscara e o distanciamento de 1 metro entre as pessoas. A ocupação do veículo fica limitada a 50% da sua capacidade.

Será ofertado alguma “capacitação” para os professores atuarem nessa fase de retorno?

Foram organizadas e ministradas, desde o início da pandemia, diversas formações continuadas para os profissionais da rede estadual de ensino, com foco na apropriação dos protocolos de biossegurança, bem como o planejamento do retorno dos estudantes às atividades pedagógicas presenciais.

Existe um plano de contingência para o caso de haver contaminação dentro de alguma escola. Como ele funcionará?

Leia Também:  ProGoiás é publicada com nova política de incentivos fiscais

Para a definição de surto ou aglomerado de casos será considerada a ocorrência de dois ou mais casos confirmados, em ambiente fechado, em um período inferior a 14 dias, na mesma instituição e no mesmo turno. A identificação da situação desencadeia a comunicação imediata à vigilância epidemiológica municipal de saúde.

Diante de um caso suspeito ou confirmado, a instituição de ensino deverá:

– Afastar a pessoa dos demais em uma sala de distanciamento

– Avisar os responsáveis, caso seja um estudante

– Higienizar os ambientes onde a pessoa frequentou nas últimas 24 horas

– Comunicar caso suspeito e/ou confirmar à Vigilância Epidemiológica Municipal

– Registrar caso suspeito no controle interno

– Ficar alerta para novas ocorrências de casos e surtos

– Caso identifique 2 casos confirmados, ou mais, na mesma sala de aula no período inferior a 14 dias, fechar a sala de aula e ficar 10 dias de quarentena

Se tem uma pessoa com suspeita ou com teste positivo de Covid-19 na casa do estudante, do professor ou do servidor, ele deve ficar em casa ou ir para escola?

Os trabalhadores, colaboradores e alunos com contatos domiciliares de casos confirmados devem ser afastados por 14 dias a contar da data de início de sintomas do caso domiciliar ou da data de coleta, se assintomático. Caso um novo contato apresente sintomas, o tempo de isolamento deverá ser ampliado por mais 14 dias, a partir da data de início de sintomas do novo contato. Após esse período, retornar à instituição (aulas ou atividades presenciais) se permanecer assintomático. Caso apresente sintomas, deve seguir as orientações de caso suspeito.

Observação: Contato – É qualquer pessoa que esteve próximo a um caso confirmado de COVID-19 durante o seu período de transmissibilidade, ou seja, entre 02 dias antes e 10 dias após a data de início dos sinais e/ou sintomas do caso confirmado.

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

EDUCAÇÃO

Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela

Projeto conta com apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Emater Goiás. Unidade vai oferecer capacitação profissional a jovens do meio rural e facilitar inserção no mercado de trabalho.

Publicados

em

Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela. Foto: Divulgação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária, lançou, na quinta-feira (12), o Agrocolégio Estadual Maguito Vilela, unidade que funcionará no Centro de Treinamento da Emater Goiás. O projeto é inédito e vai oferecer ensino técnico profissional integrado ao Ensino Médio para jovens do meio rural. A previsão é que as primeiras turmas iniciem o curso em 2025.

O governador Ronaldo Caiado definiu a iniciativa como um avanço significativo na educação e no desenvolvimento agrário dentro do estado. “O governo está trabalhando em total parceria. Todos nós estamos de braços dados nessa ação inédita para levar a melhor qualidade de vida à população que vive no campo. É uma grande missão do Estado de Goiás e que faremos virar realidade”, ressaltou o chefe do Executivo goiano.

A implantação do Agrocolégio vai diversificar a oferta no ensino público com a formação de técnicos aptos a trabalhar na extensão rural ou dando sequência à sucessão familiar. A metodologia empregada alterna sala de aula com campo, incentivando os alunos a darem continuidade ao trabalho já realizado, por exemplo, pelos pais.

Leia Também:  CPI da Pandemia do Senado vota hoje relatório final dos trabalhos

Com o novo modelo de aprendizagem, os estudantes passarão um mês no Agrocolégio em tempo integral e, ao retornarem para casa, poderão aplicar no campo o que aprenderam com os técnicos agropecuários e especialistas da Emater Goiás. “Não temos dúvida de que será uma referência para o Brasil inteiro esse trabalho conjunto. Mostraremos ao pequeno produtor rural que é possível trabalhar com novas tecnologias, mais produção e melhor qualidade de vida “, enfatizou o presidente da Emater, Rafael Gouveia.

A secretária de educação do estado de Goiás, Fátima Gavioli afirmou que a novidade ampliará as oportunidades de inserção no mercado de trabalho para jovens em uma área promissora. “Esses estudantes passarão uma parte do tempo na formação geral básica e colhendo o melhor que puderem nos laboratórios de solo. Mais uma vez, é a força da educação e do agro, do pequeno agricultor, sendo valorizada por essa gestão”, pontuou. Ela explicou que os alunos terão matérias da grade curricular do Ensino Médio e aulas específicas como técnicas agropecuárias.

Histórico

O Agrocolégio Estadual Maguito Vilela foi criado pela Lei Estadual nº 22.555, de 12 de março de 2024, para capacitar alunas e alunos da rede estadual oriundos do campo integrado à educação profissional, visando a permanência destes jovens no meio rural e a sucessão familiar. A capacitação oferece aos estudantes instruções sobre temáticas essenciais para a vida no campo, como irrigação, fitopatologia, entomologia e solos.

Leia Também:  Véspera de feriado de 7 de setembro não será ponto facultativo em Goiás

O projeto acontece na estrutura da Emater Goiás e conta com auxílio de profissionais especialistas de diversas áreas durante as práticas educativas. Todas as classes funcionarão em regime de internato e semi-internato durante o Tempo Escola. A expectativa é que o primeiro grupo tenha 60 estudantes distribuídos em duas turmas de 1ª série do Ensino Médio.

Já em 2026, a ideia é que a quantidade de alunos duplique, com 120 estudantes, sendo duas turmas de 2ª série com 30 jovens cada, e outras duas turmas de 1ª série, com a mesma quantidade. Em 2027, a previsão é que sejam 180 estudantes, contando com duas turmas de cada série, com 30 estudantes em cada. O prazo de inscrição para o cargo de gestor do Agrocolégio segue aberto pelos próximos 30 dias e o edital está disponível no site da Seduc (https://goias.gov.br/educacao)

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA