BB leiloará imóveis urbanos e rurais com até 40% de desconto

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Na próxima quinta-feira (18), pessoas físicas e empresas poderão comprar imóveis urbanos e rurais com até 40% nos lances iniciais. O Banco do Brasil (BB) fará três leilões on-line, por meio da plataforma Lance no Leilão.

Os lances serão recebidos exclusivamente on-line, às 11h, às 14h e às 14h30 de quinta-feira. Serão vendidos imóveis no Distrito Federal e nos seguintes estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Estão sendo ofertadas casas, apartamentos, prédios, salas comerciais, fazendas e terrenos.

Os lances mínimos variam entre R$ 77 mil e R$ 27,5 milhões. As pessoas físicas e jurídicas interessadas devem cadastrar-se no portal Lance no Leilão com até 24 horas de antecedência. O edital completo das ofertas, assim como a relação dos imóveis a serem leiloados, está disponível no portal.

A compra pode ser feita à vista ou por financiamento, exceto no caso de imóveis rurais, que exigirão pagamento à vista.

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Ofertas

No primeiro leilão, às 11h, serão vendidos lotes no Distrito Federal, no Paraná e em São Paulo. Segundo o BB, o principal destaque dessa rodada será uma mansão no Setor Park Way, próxima ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, com 1,3 mil metros quadrados de área construída.

No leilão das 14h, serão ofertados prédios próximos ao Porto de Santos (SP), com a garantia de locação, pelo próprio BB, de sete dos 13 andares do patrimônio, com lance mínimo de R$ 12 milhões. O evento das 14h30 contempla, na maioria, lotes de fazendas e terrenos rurais distribuídos na Bahia, em Goiás, no Piauí, em Santa Catarina, em São Paulo e em Roraima.

Os compradores poderão, em alguns casos, fazer visitas presenciais mediante agendamento. O Banco do Brasil ficará responsável pela quitação de eventuais valores de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e de condomínio até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante.

Edição: Kelly Oliveira

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ECONOMIA

CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos

Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

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CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos. Fotos: CRV

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.

De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.

Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.

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Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.

A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.

A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.

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