BMW confirma iX M60, SUV elétrico que acelera como Lamborghini
A BMW acaba de confirmar o iX M60 para o mercado brasileiro, SUV que é o modelo elétrico mais potente da marca. Equipado com um motor elétrico em cada eixo, o utilitário conta com 619 cv de potência e 103 kgfm de torque instantâneo . São 96 cv e 25,5 kgfm a mais do que a versão xDrive50i.
Visualmente, os diferenciais em relação ao xDrive50i estão em detalhes, tais como rodas de 22 polegadas diferenciadas, pinças de freios no tom azul escuro e acabamentos externos no acabamento Titanium Bronze Finish.
Claro que o desempenho é o grande barato. A aceleração de zero a 100 km/h é deixada para trás em 3,8 segundos, pouco mais do que os 3,6 s pedidos pelo Lamborghini Urus para completar a prova. É o mesmo tempo marcado pelo X6 M. Para preservar a carga da bateria, a velocidade máxima é limitada a 250 km/h.
Como está em fase de homologação no Brasil, ainda não há dados de alcance no novo padrão PBEV, do Inmetro , mas, como parâmetro de eficiência, podemos pegar os 561 km de autonomia no ciclo de testes europeu WLTP. O iX M60 virá com dois carregadores, um do tipo portátil de 11 kW e um do tipo Wallbox de 22 kW, para ser instalado na casa do proprietário.
Entre os itens de série, o SUV traz o painel curvo, uma peça que integra o painel digital de 12,3 polegadas com a tela multimídia de 14,9″ . Além dele, há ar-condicionado digital de quatro zonas e som da Bowers & Wilkins – são 30 alto-falantes, incluindo um dentro dos bancos, 1.615W de potência e função 4D. Coisa de cinema com ingresso caro. Outro ponto interessante é o teto solar panorâmico, um diferencial que tem vidro capaz de se tornar fosco, algo essencial em um país em que o clima é, em grande parte, quente.
Completam a lista de equipamentos de fábrica o controle de cruzeiro adaptativo (com stop and go, capaz de parar e voltar a se mover sozinho), alerta de tráfego cruzado, de risco de colisão traseira, monitoramento e correção de saída de faixa e sistema de estacionamento 100% automático (não exige que você acelere, pare ou esterce) .
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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