Bolsonaro diz que país deve crescer mais de 4% em 2021

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O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27), durante almoço com integrantes das Forças Armadas em São Gabriel da Cachoeira (AM), que o Brasil é um dos mais ricos do mundo e que o Produto Interno Buto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no país, deve crescer de mais de 4% nesse ano. “Acredito no país. Acredito sim que podemos fazer diferença, como já estamos fazendo. A previsão neste ano é crescermos mais de 4%. Ninguém poderia esperar isso da gente”, destacou. 

A fala de Bolsonaro foi transmitida por meio das redes sociais do presidente. Ainda nesta quinta-feira ele deverá participar da inauguração da ponte Rodrigo e Cibele na região.

Bolsonaro reiterou que as riquezas que existem na Amazônia despertam a cobiça de muitos. “Interesses, há muitos, todos sabem, sobre essa região. O inimigo tem paciência, tem estratégia e tem objetivo. E ele só será vitorioso se nós esmorecermos”, comentou.

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Segundo Bolsonaro, em dois anos e quatro meses, não há “nenhuma comprovação ou ato de corrupção” contra seu governo graças à escolha que fez para seus 22 ministérios. “Devo isso em grande parte às pessoas que me cercam em Brasília. Proporcionalmente temos mais ministros militares do que até mesmo naquele período de 1964 a 1985, quando tivemos cinco presidentes militares.” 

O presidente lembrou que, para a formação de sua equipe ministerial, convidou apenas pessoas que se identificavam com ele. “Na política, estamos polarizados, mas cada um pode fazer a seu juízo quem é o melhor e quem é o menos ruim. Mas eu duvido que, no fundo, quem porventura fizer uma análise do que aconteceu no Brasil nos últimos 20 anos, eu duvido que essa pessoa erre no ano que vem”, acrescentou.

“Queremos progresso e acima de tudo liberdade, e a gente sabe que esse último desejo passa por vocês”, disse Bolsonaro referindo-se aos militares que participaram do almoço. “Vocês é que decidem, em qualquer país do mundo, como aquele povo vai viver. Ninguém está aqui para fazer discurso político, mas somos seres políticos. Se Deus deu essa missão para nós, vamos aproveitá-la no bom sentido”, completou.

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“Tenho conversado muito com Braga Netto, nosso ministro da Defesa. Mais do que obrigação e dever, tenho certeza de que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição, se necessário for. Ninguém pode acusar o atual presidente da República de ser uma pessoa que não seja democrática; que não respeita as leis; e que não age a contento da Constituição. Se bem que outros jogam pedras [estando] de fora dela [da Constituição]”, disse o presidente ao afirmar que, em breve, o país voltará a sua normalidade.

“Vocês, militares, são respeitados e têm uma importância enorme no destino do Brasil. Essa área aqui mesmo [São Gabriel da Cachoeira]. Nós só podemos dizer que ainda é nossa, dada a presença de vocês. É um enorme sacrifício viver longe do conforto dos grandes centros. Mas todo mundo tem como dar um pouco de si para o seu país”, completou o presidente.

Edição: Valéria Aguiar

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POLÍTICA NACIONAL

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

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Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

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Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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