Brasil tem pior desempenho do século na corrida de São Silvestre

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A São Silvestre de 2017 foi a pior do século 21 para os brasileiros, considerando as provas masculina e feminina.

No domingo (31), em São Paulo, o país teve como melhor resultado a décima colocação de Joziane Cardoso, 32.

No masculino, o primeiro representante brasileiro a cruzar a linha de chegada foi Ederson Vilela, 27, somente na 12ª colocação.

Foi também a primeira vez desde 2011 que o Brasil não chegou ao pódio em nenhum dos naipes -os cinco primeiros são premiados. Naquele ano, Cruz Nonata foi a sexta e Damião de Souza o sétimo.

O resultado de 2011 era também o pior obtido por atletas brasileiros no século até a prova de 2017.

“Estou feliz com o meu resultado. No ano passado, fui o sétimo, mas o segundo melhor brasileiro. Neste ano, fui o melhor brasileiro”, disse Vilela. “Mas é verdade também que precisamos repensar as coisas. É muito ruim não ter nenhum brasileiro no pódio, em que pese a força dos africanos”, disse o atleta que completou a prova em 46min55s, bem distante do vencedor Dawitt Admasu.

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O etíope, que havia ficado com o triunfo em 2014, conquistou o bicampeonato com a marca de 44min15s em uma corrida disputada sob chuva.

Admasu, que registrou o melhor tempo da prova desde 2013, contou que vinha fazendo uma preparação especial para a São Silvestre. Passou mais de dois meses treinando em seu país natal, a 3.000 m de altitude.

“Acho que esta questão de treinar na altitude acaba sendo um diferencial para nós africanos”, afirmou Admasu.

Para Vilela, os brasileiros precisam encarar a São Silvestre como uma prioridade.

“Nós [brasileiros] temos de correr várias provas no ano para fazer um pé-de-meia e acabamos chegando cansados. Mas isso não pode ser desculpa sempre”, disse.

Há seis anos o Brasil não vence a prova masculina.

O etíope Belay Bezabh ficou com o segundo lugar, com a marca de 44min33s. Já o queniano Edwin Rotich foi o terceiro, com 44min43s. Nos quilômetros iniciais da prova, ele foi tocado acidentalmente pelo brasileiro Wellington Bezerra e os dois acabaram levando um tombo.

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“Eu nem vi o que aconteceu. Senti apenas um toque na minha perna e fui pro chão. Felizmente consegui me recuperar e manter o ritmo”, disse o africano, vencedor em 2012 e 2013.

Na prova feminina, Flomena Cheyech sobrou em relação às adversárias e completou os 15 quilômetros em 50min18s. A segunda colocada, Birhane Adugana, da Etiópia, fez a prova em 50min55s.

Também no ano passado nenhuma brasileira subiu ao pódio feminino. A última vez que isso aconteceu foi em 2015, com a própria Joziane, na quarta colocação. O último triunfo data de 2006.

“Sei que não é impossível vencer as africanas. No ano que vem, quero fazer mais treinos em altitude”, disse.

Folhapress

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Botafogo domina, mas empate sem gols marca confronto com São Paulo na Libertadores

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O Botafogo dominou amplamente o São Paulo no empate em 0 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, pela ida das quartas de final da Libertadores. Apesar do controle absoluto do jogo e das inúmeras oportunidades criadas, a equipe carioca não conseguiu converter o domínio em gols, permitindo que o Tricolor saísse de campo sem ser vazado.

Massacre do Botafogo no 1º tempo

Desde o apito inicial, o Botafogo mostrou sua superioridade. Embalado pela grande festa de sua torcida, o time comandado pelo técnico Arthur Jorge pressionou o São Paulo e criou diversas chances claras de gol, sem correr riscos defensivos ao longo dos 45 minutos iniciais.

A primeira grande oportunidade surgiu aos 12 minutos, quando Luiz Henrique fez uma bela jogada pela esquerda e tocou de calcanhar para Vitinho, que cruzou rasteiro para Almada. Livre dentro da área, Almada bateu de primeira, mas a bola passou à direita do gol de Rafael.

Aos 27 minutos, Savarino cobrou escanteio na medida, e Bastos cabeceou com liberdade, mas a bola passou por cima do travessão. O Botafogo continuou pressionando e, aos 34 minutos, Savarino acertou o travessão em um chute de fora da área.

Nos minutos finais do primeiro tempo, o Botafogo teve mais chances claras. Aos 39, Igor Jesus bateu cruzado, tirando tinta da trave. Dois minutos depois, Almada arriscou da entrada da área, mas mandou para fora. Aos 43 minutos, Luiz Henrique teve uma oportunidade de ouro, mas, cara a cara com Rafael, chutou por cima do gol.

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 Mudanças no São Paulo

Com o São Paulo sofrendo para controlar o jogo, o técnico Luis Zubeldía fez a primeira substituição antes dos 15 minutos do segundo tempo. Rafinha deu lugar a Wellington Rato, que passou a atuar como ala. Pouco depois, Zubeldía promoveu mais mudanças, colocando Luciano, Ferraresi e Michel Araújo nos lugares de Lucas, Alan Franco e William Gomes, respectivamente. Pelo lado do Botafogo, Luiz Henrique e Alex Telles foram substituídos por Tiquinho Soares e Marçal.

São Paulo melhora no 2º tempo

As mudanças surtiram efeito, e aos 28 minutos, o São Paulo teve uma ótima oportunidade. Michel Araújo recebeu com liberdade pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola desviou na zaga botafoguense e sobrou para Luiz Gustavo, que bateu de primeira, mas John fez a defesa sem dar rebote.

Três minutos depois, o São Paulo teve sua melhor chance no jogo. Michel Araújo cruzou na medida para Calleri, que completou de chapa, mas mandou por cima do travessão.

Apesar da melhora, o São Paulo adotou uma postura mais cautelosa nos minutos finais, preferindo preservar o empate sem gols fora de casa para decidir a vaga para a semifinal com o apoio de sua torcida, no Morumbi, na próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília). O Botafogo, por sua vez, tentou de todas as formas chegar ao gol da vitória, mas a defesa tricolor prevaleceu.

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Próximos confrontos

O São Paulo volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Internacional, no Morumbi, às 18h30 (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. O Botafogo, por sua vez, terá pela frente o clássico contra o Fluminense, no sábado, às 18h30, no Maracanã, também pela competição nacional.

O empate sem gols deixa tudo em aberto para o jogo de volta, onde o Botafogo buscará transformar seu domínio em gols para avançar às semifinais da Libertadores.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 0 X 0 SÃO PAULO

Local: estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro
Data: 18/09/2024
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Esteban Ostojich (URU)
Cartões amarelos: Luiz Henrique, Bastos (Botafogo); Rafinha, Arboleda (São Paulo)

BOTAFOGO: John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Alexandre Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Savarino; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Almada e Igor Jesus (Matheus Martins). Técnico: Arthur Jorge.

SÃO PAULO: Rafael; Arboleda, Sabino e Alan Franco (Ferraresi); Rafinha (Wellington Rato), Luiz Gustavo, Bobadilla e Welington; Lucas (Luciano), William Gomes (Michel Araújo) e Calleri (André Silva). Técnico: Luis Zubeldía

Fonte: Esportes

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