Opinião

Caça ao voto, campanha chega ao final!

A Administração nos ensina que para atingirmos um determinado objetivo, especialmente no universo da Política, temos que ter como pilares o Planejamento, Execução, Direção e Controle. Quem for o escolhido para vir a ocupar um dos postos supracitados, deve saber se mobilizar dentro desses postulados com a desenvoltura necessária a fim de atender as necessidades, de quem os elegeu, e essas sejam sanadas, ou, pelo menos, reduzidas a fim de que aqueles o conduziram ao cargo em epígrafe possam continuar confiando no trabalho deles.

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Cícero Carlos Maia é professor

A Constituição Federal de 1988 delegou, democraticamente, aos brasileiros o DEVER de escolher quem serão os melhores indicados para o exercício da condução do país em direção aos seus melhores propósitos econômicos, sociais e políticos, durante um determinado tempo que normalmente dura quatro anos, após o quê, esses eleitos podem ser trocados ou, reconduzidos ao cargo, segundo a avaliação dos eleitores.

No pleito deste ano, é chegado o momento de afastar ou reconduzir ao cargo aqueles outrora eleitos e que segundo a avaliação dos eleitores poderão seguir no cargo ou, então darem lugar a outros com melhores condições, conhecimentos ou habilidade para o exercício do cargo em questão, Prefeito ou Vereador.

Dentre as várias visões que temos do conceito de Política, uma delas é a de que esta é a ‘arte de tornar possível tudo aquilo que se faça necessário’. Para que isso aconteça, é necessário que os ocupantes dos cargos ora em comento, saibam usar os instrumentos que já existem para que isso possa se tornar realidade.     

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A Administração nos ensina que para atingirmos um determinado objetivo, especialmente no universo da Política, temos que ter como pilares o Planejamento, Execução, Direção e Controle. Quem for o escolhido para vir a ocupar um dos postos supracitados, deve saber se mobilizar dentro desses postulados com a desenvoltura necessária a fim de atender as necessidades, de quem os elegeu, e essas sejam sanadas, ou, pelo menos, reduzidas a fim de que aqueles o conduziram ao cargo em epígrafe possam continuar confiando no trabalho deles.

Na Administração Pública, os gestores não fazem o que, quando ou como querem! O fator TEMPO, é uma variável muito importante a ser considerada dado que todas as ações são normatizadas por regulamentações, prazos e orçamentos, que nem sempre estão disponíveis como é desejável!

A realização de uma determinada obra precisa do aval, licenças e autorizações que  nem sempre acontecem dentro da urgência necessária. Por essas e outras razões quatro anos para um mandato nem sempre é suficiente para que uma gestão realizadora, uma vez que tudo depende de orçamento, licitações e, em especial, disponibilidade para quem irá realizar as obras.

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Portanto é chegado o momento de o eleitor avaliar se o seu escolhido, para ocupar as casas disputadas, está devidamente preparado para merecer o seu voto. Do contrário, escolha outro!

Cícero Carlos Maia é professor – artigosbsb@gmail.com

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ARTIGO

A Septuaginta, a Hebraica e Qumran

Há outros manuscritos medievais do Antigo Testamento, o mais antigo é uma cópia do Cairo dos profetas de 895 d.C., enquanto o Codex de Aleppo, de 930 d.C., carrega o selo de aprovação do grande filósofo Maimônides, há um Codex Babilônico dos Profetas (916 d.C.) e uma cópia do Pentateuco do século X no Museu Britânico.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

Desde o início da Igreja (ekkesia, comunidade, assembleia) de Jesus Cristo, as Escrituras (Antigo Testamento) utilizadas eram as da Septuaginta (LXX) na língua grega e não a Hebraica. Esta versão somente passou a ser valorizada na época de Jerônimo porque havia grandes diferenças entre as duas Bíblias e julgou-se que a Hebraica fosse original e mais correta. E essa impressão continuou até 1947, quando foram descobertos os pergaminhos do Mar Morto.

Descobri alguns livros que tratam do assunto, de autores como Emanuel Tov, James A. Sanders, Eugene Ulrich, e Ralph W. Klein (autor do livro “Textual – Crítica do Antigo Testamento. A Septuaginta depois de Qumran” e que estou estudando e repasso aqui).

A história da Septuaginta (LXX) começa com a tradução do Pentateuco em Alexandria, Egito, no século III A.C., uma vez que a comunidade judaica de lá encontrou cada vez mais dificuldade em usar o hebraico, traduziu o Pentateuco para o grego koiné para atender às necessidades litúrgicas da sinagoga, e talvez para fins apologéticos e educacionais também.

O Texto Massorético (TM) é versão hebraica do Antigo Testamento, padronizada entre os séculos VI e X d.C., pelos massoretas, usada no judaísmo rabínico e nas traduções modernas da Bíblia.

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Há outros manuscritos medievais do Antigo Testamento, o mais antigo é uma cópia do Cairo dos profetas de 895 d.C., enquanto o Codex de Aleppo, de 930 d.C., carrega o selo de aprovação do grande filósofo Maimônides, há um Codex Babilônico dos Profetas (916 d.C.) e uma cópia do Pentateuco do século X no Museu Britânico.

O Pentateuco Samaritano é a versão dos primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) usada pela comunidade samaritana e que rejeita o resto da Bíblia Hebraica.

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto (250 a.C. a 68 d.C.) demonstrou que a Septuaginta mudou menos e está mais próximo do original do que os demais textos. Por exemplo, o fragmento 4QEx de Qumran confirma Ex 1,1-6 da LXX contra o Texto Massorético.

Qumran e LXX acrescentam “seu pai” depois de Jacó; TM não. Qumran e LXX leem “E todas as pessoas de Jacó”; TM lê “E todas as pessoas que saem dos lombos de Jacó”. Qumran e LXX leem “setenta e cinco”; TM lê “setenta”. Qumran e LXX leem “pessoas. E José morreu.”; TM lê pessoas. E José no Egito. E José morreu.

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A variante “setenta e cinco” é a citada pelo mártir Estêvão (Atos 7,14) e é atestada por alguns manuscritos da LXX em Dt 10,22. É um cálculo baseado em Gn 46,20 da LXX, que contém os nomes de cinco descendentes adicionais de Efraim e Manassés.

Precisamos ainda analisar o Pentateuco Samaritano e o livro de Jeremias, cujo Texto Massorético mostra que foram acrescentadas 2.700 palavras a mais que a LXX e 4QJer, mas esta pequena amostra já mostrou que os Apóstolos e Padres da Igreja foram corretamente inspirados a utilizar a Palavra de Deus (em grego) que não depende de uma língua específica e que precisa estar sempre acompanhando as mudanças humanas da língua! Ou seja, precisamos da Igreja, uma que acerte nas escolhas teológicas, ou seja, siga a Septuaginta dos cristãos!

Mario Eugenio Saturno (fb.com/Mario.Eugenio.Saturno) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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