Cecafé diz que 62% dos navios que transportam café sofreram atrasos e 2° semestre será pior

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As exportações de café do Brasil têm atingido recordes históricos nos últimos meses, mas um desafio persistente para produtores e empresas de trading é a logística, que está causando atrasos nos embarques da commodity nos portos do país. De acordo com um relatório divulgado nesta sexta-feira (19.07) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), 62% dos navios que transportam café sofreram atrasos.

No mês passado, dos 254 navios programados para transportar café, 62% enfrentaram atrasos ou mudanças de escala nos principais portos brasileiros. O maior atraso registrado foi de 42 dias no Porto de Santos, São Paulo. Esses atrasos resultaram em 1,23 milhão de sacas de café não exportadas, ou 3.734 contêineres, representando uma perda de aproximadamente US$ 294,7 milhões em receitas.

Eduardo Heron, diretor técnico do Cecafé, alerta que, sem ações corretivas, o sistema portuário nacional pode entrar em “colapso” para cargas de contêineres, especialmente no segundo semestre. “Para o segundo semestre, as perspectivas são muito pessimistas diante da falta de capacidade portuária para as cargas de contêiner e da expectativa de aumento nos volumes de embarques de café, algodão e açúcar”, afirmou.

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Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativa Vinícola Garibaldi Conclui Safra 2025 com Mais de 28 Milhões de Quilos de Uva

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A Cooperativa Vinícola Garibaldi concluiu o recebimento da safra de uvas de 2025, totalizando 28,2 milhões de quilos entregues por seus 470 cooperados. Este resultado marca a normalização da produção, especialmente após a quebra de 35% observada na safra de 2024. Além do volume expressivo, a qualidade das uvas também se destacou, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como uma das principais no setor vitivinícola nacional.

A safra deste ano foi beneficiada por condições climáticas favoráveis, o que resultou em uvas com um excelente padrão de maturidade e sanidade. O enólogo Ricardo Morari afirma: “Foi uma safra de excelente qualidade, desde as variedades precoces até as últimas”. As condições climáticas, caracterizadas por pouca chuva e noites de temperatura baixa, proporcionaram uma boa amplitude térmica, o que favoreceu a maturação lenta das uvas, especialmente das variedades brancas, utilizadas na produção de espumantes. Este processo preservou a acidez e o frescor da fruta. Já as variedades tintas se beneficiaram do tempo seco e das temperaturas mais altas, que promoveram a maturação tanto dos açúcares quanto a maturação fenólica, fundamentais para a elaboração de vinhos e espumantes de alta qualidade.

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Outro ponto relevante da safra de 2025 foi a antecipação da colheita, que ocorreu cerca de 10 a 15 dias antes do período habitual. As condições climáticas favoreceram a concentração da maturação das uvas em um intervalo mais curto, o que exigiu uma colheita acelerada. “Foi uma vindima bastante desafiadora, exigindo que se colhessem grandes volumes de uva em pouco tempo”, comenta Morari.

Safra em Números

Na safra de 2025, 38% das uvas entregues pelos cooperados foram destinadas à produção de espumantes, 5% para vinhos e 57% para sucos e vinhos de mesa. Do total recebido, 48% foram uvas brancas e 52% tintas. Nos 1,2 mil hectares cultivados pelos cooperados da cooperativa, predominam as variedades Isabel, Moscato e Prosecco, que, somadas, representaram 46% do total de uvas recebidas. Outras variedades, como Trebbiano e Chardonnay, também tiveram uma presença significativa. Ao todo, a cooperativa recebeu uvas de 64 castas diferentes.

Além das variedades tradicionais, a Cooperativa Vinícola Garibaldi vem se destacando por seu pioneirismo no trabalho com uvas menos convencionais e até exóticas, com foco em microvinificações. Na safra de 2025, as variedades Irsai Oliver e Ribuele, que foram testadas nos vinhedos experimentais da cooperativa, estrearam em escala industrial, ampliando ainda mais o portfólio da cooperativa.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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