Cidade de Goiás: Grupo protesta contra aumento
Foi lavando a sede da Câmara Municipal com água e detergente que a população da cidade de Goiás se manifestou, ontem, contra o aumento de quase 40% nos salários dos vereadores, secretários, prefeita e vice-prefeito, aprovado em uma sessão extraordinária realizada no feriado da terça (15).
A manifestação, que reuniu cerca de 40 pessoas, estava marcada para as 17:00 horas, no encerramento da sessão, mas o grupo de pessoas, que chegou meia hora antes, já encontrou a Casa fechada, conta Geovani Martins, um dos articuladores do grupo e presidente Associação da Casa Própria e Amparo Social de Goiás. Nem mesmo os quatro vereadores que votaram contra a proposta estavam na Câmara.
O projeto, que chegou a ser vetado pela prefeita reeleita Selma Bastos (PT), mas foi mantido pela maioria dos parlamentares da cidade, aumentou o salário dos nove vereadores e dos secretários municipais de R$ 5,5 mil para R$ 7,5 mil, enquanto que o salário da prefeita saiu de R$ 14 mil para aproximadamente R$ 19 mil. O vice-prefeito, que hoje ganha R$ 8 mil, passará a receber cerca de R$ 10,8 mil mensais a partir do ano que vem. A votação do veto da prefeita chegou a ser barrada por duas vezes pelos moradores, antes de ser derrubado na sessão realizada no feriado, longe dos olhos da população.
Além de lavar a Casa Legislativa, o grupo de manifestantes colheu assinaturas dos eleitores que são contra o aumento, que admitem ser legal, mas que é também “imoral e injusto”, afirmam. Eles pretendem entrar com um projeto de lei popular no dia 5 de dezembro propondo equiparar o salário dos vereadores da cidade ao piso nacional do professor, que é de R$ 2.135,00. Segundo Geovani Martins, já foram colhidas as assinaturas suficientes para apresentação do projeto.
Na esfera judicial, foi feita uma representação no Ministério Público contra o aumento dos salários aprovado pelos vereadores, que, segundo ele, teria infringido a Lei Orgânica do município e o próprio regimento interno da Câmara. O projeto, aprovado no início de setembro e que recebeu o veto da prefeita no dia 20 do mesmo mês, teria no máximo 30 dias para ser apreciado. A votação que derrubou a decisão da prefeita, porém, ocorreu cerca de 45 dias depois.
A presidente da Câmara, vereadora Eliane Bastos (PTB), que em setembro se manifestou a favor do aumento, se coloca entre os vereadores que foram contra o aumento.
POLÍTICA
Karlos Cabral requer mudanças na política de compra de alimentos da agricultura familiar
Com o intuito de instituir a Política Estadual de Compra da Produção da Agricultura Familiar, o deputado Karlos Cabral (PSB) apresentou um projeto para alterar a Lei n° 19.767, de 18 de julho de 2017. A propositura, de n° 2674/24, recebeu voto em separado, apresentado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) pelo líder do Governo, Talles Barreto (UB), em que requereu diligência para colher o parecer das Secretarias de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e de Relações Institucionais sobre o tema. A matéria já retornou à CCJ, com os devidos documentos oriundos da diligância. Com isso, tão logo os trabalhos da comissão sejam retomados, após o dia 17 de fevereiro, o projeto deverá entrar em pauta de votação.
O objetivo da iniciativa é aprimorar a política existente com o intuito de fomentar o setor, promover a inclusão social e econômica dos agricultores familiares e, simultaneamente, impulsionar o fornecimento de alimentos para o Governo, em especial para a educação pública.
As alterações propostas incluem aumentar de 30% para 40% o porcentual obrigatório de aquisição direta da produção dos agricultores familiares pelo Governo do Estado. O projeto prevê que, quando comprados de família rural individual, será feita no nome da mulher, em no mínimo 50% do valor adquirido.
Além disso, a proposta visa a fomentar ainda mais as ações para o fortalecimento da agricultura familiar em Goiás, por meio do aumento da aquisição direta de alimentos pelo Governo para abastecer diferentes áreas, como educação (merenda escolar), sistema carcerário e outros.
Cabral enfatiza que, de acordo com os dados da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer), cerca de dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura, em todo o País, são cultivados pelos agricultores e empreendedores familiares. “Ao comprar diretamente dos agricultores familiares, os órgãos públicos garantem qualidade nutricional e frescor, uma vez que esses alimentos chegam às mesas dos cidadãos logo após a colheita. Essa prática contribui para a redução de defensivos agrícolas, reduz o desperdício alimentar, promove a diversificação da produção, fortalece as comunidades rurais economicamente e socialmente. Valorizar o trabalho árduo dos agricultores e garantir um abastecimento responsável são metas essenciais nesse processo.”
Fonte: Assembleia Legislativa de GO
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