Cinco versões do Ford Escort que não tivemos no Brasil

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Lançado no Brasil em 1983, o Escort representou um enorme avanço para a filial brasileira da Ford. Correspondendo ao modelo europeu de terceira geração, foi o primeiro carro alinhado com a linha europeia da marca americana e ficou conhecido por versões icônicas como o conversível e o esportivo XR3.

Depois do carro pioneiro, o Escort seria comercializado por aqui em mais três gerações e sairia de cena apenas em 2003, quando a Ford já havia lançado o seu sucessor, o Focus. Inicialmente fabricado no Brasil, teve a sua última geração importada da Argentina.

Fora do Brasil, o modelo fez bastante sucesso no exterior. O nome Escort, aliás, segue em uso em um sedã da Ford feito na China. Confira abaixo algumas variações que não tivemos por aqui.

Escort Turnier

Ford Escort
Divulgação

Ford Escort Turnier


A primeira geração do Escort brasileiro foi oferecida com uma gama de carrocerias que incluía versões de três e cinco portas, além do conversível.

Mas uma opção que não tivemos foi a variação station wagon, que podia ser adquirida no mercado europeu em variações de três ou cinco portas. Por aqui, a perua Escort SW viria apenas em 1996, importada da Argentina.

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Escort Turbo

Ford Escort
Divulgação

Ford Escort RS Turbo


O esportivo Escort XR3 de segunda geração (quarta na Europa) teve como opção de motor mais potente no Brasil o AP 1.8S vindo da Volkswagen. Fruto da formação da Autolatina, desenvolvia declarados 99 cv.

No mercado europeu, esta mesma geração tinha como opção mais potente a RS Turbo, que trazia um motor 1.6 turbinado capaz de desenvolver 134 cv. Com este conjunto, o Escort esportivo acelerava de 0-100 km/h em 8,7 segundos e batia os 206 km/h de velocidade máxima.

Escort RS Cosworth

Ford Escort
Divulgação

Ford Escort RS Cosworth


Uma das variações mais interessantes já criadas do Escort, a RS Cosworth foi produzida entre 1992 e 1996 na Alemanha, como uma versão de homologação do carro para o WRC, o Campeonato Mundial de Rali.

A carroceria do Escort original foi adaptada para usar a base do médio-grande Sierra. Já os motores 2.0 turbo, desenvolvidos e fabricados pela britânica Cosworth , eram da família YB e desenvolviam 227 cv em sua versão de rua.

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Escort Van

Ford Escort Van
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Ford Escort Van


Diferente da perua Escort SW, que chegou na parte final da vida do modelo no Brasil, uma variação que nunca chegou aqui foi o Escort Van. Idêntico ao carro de passeio até a coluna central, tinha na traseira um compartimento para levar até 715 kg de carga.

Popular no Reino Unido, trazia uma gama de motores com opções 1.3 a gasolina Endura-E de 60 cv (o mesmo que chegou a ser oferecido no Fiesta brasileiro) e os 1.8 diesel de 60 ou 70 cv (com ou sem turbo). O Escort Van ficou em linha até 2002.

Escort chinês

Ford Escort (China)
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Ford Escort (China)


O nome Escort voltou a ser utilizado em carro da Ford em 2015. Projetado para ser o sedã de entrada da marca na China, o modelo era construído sobre a mesma plataforma do Focus de segunda geração.

Apesar da proposta, o novo Escort tem tamanho de sedã médio (é 11 cm mais longo do que um Chevrolet Onix Plus ) e é oferecido com um motor 1.5 a gasolina de 122 cv, que pode ser combinado a um câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem.

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
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As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
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O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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