Citroën inicia testes com mais um SUV baseado no C3
A Stellantis está proporcionando uma revolução na gama da Citroën em países emergentes com o projeto C-cubed, que já teve dois de seus três modelos revelados, o C3 e C3 Aircross , restando apenas um modelo, que pode ter dado as caras na Índia, ainda sob forte camuflagem.
Inicialmente, o modelo deveria ser um sedã , mas ao que tudo indica, será um crossover unindo elementos de SUV e dos tradicionais três volumes . Não seria absurdo tratar a novidade como “ Fiat Fastback da Citroën ”. A carroceria fastback se destaca pelo caimento de teto mais suave, e não é novidade na gama da Citroën, já que, em julho de 2022, a marca apresentou o C4X , que trazia exatamente esse formato.
As imagens iniciais do novo modelo apareceram no Twitter e foram flagradas pelo usuário @bunnypunia e mostra um automóvel muito camuflado, mas através dos vidros claros, é possível observar o interior tradicional do C3.
Flagrado em um engarrafamento, o usuário não conseguiu muitos ângulos. A se tratar da dianteira camuflada, talvez o C3 “fastback” tenha uma pequena modificação visual, como acontece do C3 para o C3 Aircross . A seção traseira está completamente disfarçada, não dando para descobrir como será a carroceria.
Apesar dos planos iniciais do projeto C-Cubed incluírem um sedã, a carroceria fastback ou SUV-cupê faz até mais sentido para a Citroën, principalmente levando em conta o sucesso do Fiat Fastback e Volkswagen Nivus .
Entretanto, a lateral do veículo de teste é o principal para entender que se trata de um veículo com caimento de teto mais acentuado. É possível ver as linhas de caimento das portas traseiras é completamente diferente do já apresentado pelo C3 nas demais carrocerias, com as linhas mais quadradas.
A traseira deverá ser inspirada no C4X, já que o C3 Aircross já traz um pouco dessa fonte no desenho das lanternas, mas a forte camuflagem não revela nada sobre a região.
Segundo a mídia indiana, o veículo se chamará C3X Fastlounge , o que indica que pode utilizar a carroceria fastback, e não propriamente sedã, como era o projeto original da linha C-Cubed.
Ainda não há data para o lançamento do modelo, mas deverá acontecer ainda no começo de 2024 , resta saber se será conjunto com o modelo indiano. O C3 Aircross ainda não foi oficialmente lançado , tendo sido apenas revelado.
A motorização deverá utilizar o já conhecido 1.6 16V aspirado do C3, que entrega 120/113 cv e 15,7/15,4 kgfm de torque com etanol/gasolina, respectivamente. As versões topo de linha deverão ser equipadas com motor 1.0 turbo de origem Fiat de 130/125 cv e 20,4 kgfm. Tradicionalmente, esses motores são equipados com câmbio automático , sendo no 1.0 do tipo CVT.
A mídia indiana ainda informa que o C3X ainda irá receber uma versão elétrica , assim como o C3 , mas ainda é muito cedo para confirmar a chegada dessa versão para o Brasil.
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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