Conheça as práticas para reduzir o comportamento sedentário disponíveis no SUS

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O comportamento sedentário está diretamente ligado ao aumento de condições crônicas e à dificuldade para realização de atividades de vida diária. Nesta segunda (10), o Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo é lembrado para conscientizar a população sobre a importância  de uma vida ativa, com saúde e qualidade. Para colaborar com a redução do comportamento sedentário, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta práticas e ações por meio da Atenção Primária à Saúde (APS).

Conheça algumas delas a seguir

Guia da Atividade Física para a População Brasileira

Publicado em 2021, o material traz recomendações e informações do Ministério da Saúde sobre atividade física. O conteúdo incentiva a prática de exercícios, além de explicar que quanto mais cedo isso se torna um hábito, mais benefícios para a saúde são conquistados, como o controle ponderal e a diminuição da chance de desenvolvimento de alguns tipos de câncer e doenças crônicas.

O guia aborda a prática regular de atividade física em todos os ciclos de vida –  seja para crianças, adolescentes, adultos e idosos – e informa sobre as recomendações de exercícios e cuidados para outras especificidades.

Acesse o guia

Programa Academia da Saúde

O Programa Academia da Saúde (PAS) é uma estratégia de promoção da saúde, produção do cuidado e de modos de vida saudáveis para a população que faz parte da Rede de Atenção à Saúde (RAS) e busca garantir a integralidade do cuidado. As ações ofertadas são: práticas corporais e atividades físicas; promoção da alimentação saudável; práticas integrativas e complementares em saúde (PICS); práticas artísticas e culturais; educação em saúde; planejamento e gestão; e mobilização da comunidade.

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Incentivo financeiro de custeio à atividade física

Para implementar ações de atividade física na atenção primária, o Ministério da Saúde instituiu o Incentivo Financeiro de Custeio às Ações de Atividade Física (IAF). O objetivo é ofertar ações de atividade física na APS, por meio da contratação de profissionais de educação física na saúde; da aquisição de materiais de consumo; e da qualificação de ambientes relacionados à atividade física. Além de melhorar o cuidado das pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Programa Saúde Escola

O Programa Saúde Escola (PSE) tem como finalidade contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. O PSE articula os setores da saúde e educação com 14 temáticas de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos nas escolas, incluindo as atividades físicas.

Acesse o Guia de Bolso do PSE – Promoção da Atividade Física

Equipes multiprofissionais

O SUS conta com equipes multiprofissionais (eMulti) na formação da APS. Compostas por profissionais de saúde de diferentes áreas e categorias, as equipes promovem o cuidado multidisciplinar nos diferentes territórios e fortalecem as articulações com outros equipamentos de saúde e de outros setores (educação, serviço social, cultura, lazer, esporte, entre outros). Fisioterapeutas e profissionais de educação física podem integrar as eMulti, fortalecendo as possibilidades de cuidados ofertados à população que utiliza o movimento, as práticas corporais e atividades físicas como recurso terapêutico.

Sobre o comportamento sedentário

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O comportamento sedentário está associado ao aumento do acúmulo de gordura, elevação dos valores do Índice de Massa Corporal (IMC), pressão arterial, glicemia e triglicérides, diabetes mellitus, síndrome metabólica e alguns tipos de cânceres e doenças cardiovasculares. Nos últimos anos, o tempo gasto com o uso de telas está fortemente relacionado ao aumento do risco de desenvolvimento dessas doenças.

Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostram que, entre 2016 e 2023, houve um salto da frequência de adultos que despendem 3 horas ou mais por dia do tempo livre com o uso de telas, variando de 61,7%, em 2016 a 67,0% em 2023.

No mês passado, os ministérios da Saúde, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Governo de Portugal firmaram acordo para fortalecer a alimentação saudável e a prevenção da obesidade. O documento considera os desafios comuns enfrentados por ambos os países, como a obesidade – incluindo a infantil –, a insegurança alimentar e a elevada prevalência de doenças crônicas não transmissíveis associadas a sistemas e ambientes alimentares pouco saudáveis e sustentáveis, que dificultam a adoção de hábitos saudáveis pela população.

Entre as principais iniciativas previstas, destacam-se a realização de eventos científicos; o desenvolvimento de pesquisas conjuntas; o intercâmbio de especialistas e gestores; a implementação de projetos para avaliação do impacto de políticas públicas; a troca de experiências sobre diretrizes e recomendações oficiais; além do compartilhamento de estratégias voltadas ao ambiente escolar e à governança intersetorial da alimentação saudável.

Ana Freire
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministro Alexandre Padilha recebe familiares de vítimas da Covid-19

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Nesta terça-feira (11), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu em seu gabinete representantes de associações e familiares de vítimas que entraram para as estatísticas de milhares de vidas perdidas durante a pandemia de Covid-19. “Resiliência é a palavra que utilizo para resumir este encontro hoje. O enfrentamento à Covid-19, seja dos trabalhadores ou das famílias, é uma prova enorme de resiliência. Resiliência do SUS, do povo brasileiro, da ciência”, afirmou o ministro, reforçando que articula a criação de um Grupo de Trabalho – coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente – para propor um modelo de estrutura para que cada estado possa enfrentar melhor situações de surtos, epidemias, endemias e os impactos das mudanças climáticas. 

Há exatos cinco anos, o diretor da OMS, Tedros Adhanom, declarou que os países deveriam adotar uma estratégia integral e combinada para prevenir infecções, salvar vidas e minimizar o impacto da pandemia. Na época, o Brasil não adotou os mecanismos sugeridos pela OMS, vindo o país a registrar mais de 700 mil óbitos. 

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Na reunião com o ministro Padilha, participaram a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), a Associação de Vítimas da Covid-19 (Avico); a Associação Vida e Justiça; o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES); a Coalização Nacional Orfandade e Direitos; a Fiocruz; o Instituto Questão de Ciência; a atual presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano e o presidente do CNS durante a pandemia, Fernando Pigatto. “É importante que a gente tenha, no Brasil, uma política de estado mais estável”, defendeu a nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão. 

O dia 11 de março é doloroso para Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe para a Covid-19. “Quero justiça e que pessoas sejam responsabilizadas pelos crimes de saúde pública e pela divulgação de fake news que cometeram”, afirmou. 

Kátia Castilho perdeu a mãe e o pai por Covid-19. A mãe, segundo ela, foi vítima de uma empresa acusada de promover tratamentos para a doença sem eficácia comprovada. “Março e abril foram os meses que perdi meus pais. A gente precisa que o Ministério da Saúde olhe mais para nós. Não podemos ser esquecidos”, declarou. 

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A advogada Bruna Morato depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. “O que me traz aqui são dois sentimentos: esperança e indignação. A minha resistência está relacionada à rede apoio a esses parentes e associações”, disse, solicitando ao Ministério da Saúde ampliação do apoio na assistência aos familiares das vítimas. 

A presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, Paola Falceta, defendeu a criação de uma política de saúde mental com linha de cuidado para familiares órfãos como método de preparo para os sistemas de saúde em caso de novas pandemias. “Grande parte da população utiliza o SUS e, provavelmente, teremos outras pandemias. Quanto antes tivermos protocolos, melhor”, defendeu. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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