Opinião
Considerações sem fronteira!
Para quem não conhece a Organização Médicos Sem Fronteira, MSF, como é conhecida é uma importante instituição 00criada na França, em 1971 e que atua no mundo, em locais desfavorecidos pelo abastecimento de profissionais de medicina, como países da África, levando médicos, conhecimentos e socorro humanitário a todos aqueles que estão entregues a condições de quase abandono pela sorte do universo.
O trabalho dessa Instituição tem um reconhecimento internacional importantíssimo no mundo a tal ponto de ter merecido, em 1991 o prêmio Nobel da Paz.
Tudo ia muito bem, até que a referida instituição, no dia 15 deste abril, resolveu publicar uma reportagem criticando todos os esforços que temos vindo a fazer, por aqui no Brasil, no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Publicou muita coisa que são, inegavelmente verdade, porém deixou outras que são absolutamente reais e fundamentais para que, quem lesse a reportagem, ficasse com uma noção mais precisa do que está a ser feito nessa parte do Planeta e que pode servir de exemplo para outras Nações do mundo. Senão vejamos: A publicação, no afã de menos prezar todo o esforço nacional feito para reduzir os resultados que temos no confronto à pandemia, anunciou que o Brasil já tem 13, 6 milhões de pessoas infectadas por essa desgraça monumental, o que é absolutamente verdade. Porém deixou de informar que, desse número todo, 12,34 % estão recuperados o que significa um número de 90,7 por cento de recuperação dos infectados. É pouco? Quantos países do mundo tem esse grau de sucesso no tratamento da pandemia?
Outra crítica: Vacinação aquém do desejável! 35 milhões de vacinados numa extensão de 8 milhões de quilómetros quadrados, em noventa dias, é pouco? A vacinação começou no mundo, na Inglaterra no dia oito de dezembro, e no Brasil no dia 17 de janeiro. Partindo da premissa de que não há vacinas no mundo, podemos falar em falta de planejamento de quem? Nossa ou do mundo?
O presidente dos Médicos Sem Fronteira, segundo a reportagem, disse: ”A resposta à pandemia precisa urgentemente de um recomeço, baseado em conhecimentos científicos e bem coordenado, para evitar mais mortes desnecessárias e a destruição de um sistema de saúde conceituado e prestigiado” Esse senhor quis dizer o quê e para quem, com essa frase? Alguma vez, alguma cartomante, pajé ou curandeiro, falou a esse senhor como a pandemia deveria ser conduzida?
Professor Cícero Carlos Maia
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ARTIGO
Seja mais otimista
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
Você sabia que ser otimista pode influenciar positivamente no seu desempenho? Algumas pesquisas já comprovaram isso. Por exemplo, um experimento organizado pelo pesquisador Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, acompanhou dois grupos de funcionários: os aprovados por aptidão e os escolhidos pelo otimismo. Logo no primeiro ano, os otimistas tiveram desempenho 21% melhor do que os demais.
Outro dia, assisti um episódio do meu podcast favorito, o The Diary of a CEO, tratando deste mesmo tema. Em algum momento do vídeo, a convidada traz um dado bem interessante: ‘Pessoas otimistas ganham, em média, 33 mil dólares a mais que pessoas pessimistas’.
A pesquisa não é bem clara e não dá para saber se isso acontece apenas pelo fato delas pensarem positivo, ou se elas compartilham características mais valorizadas no mercado de trabalho. O fato é que pessoas otimistas ganham mais!
A convidada ainda comentou que pessoas otimistas são mais felizes, porque correm mais riscos. E isso acontece pelo simples fato delas acreditarem que as coisas vão dar certo. Parece meio óbvio. Por que começar uma coisa pensando que vai dar errado?
É por isso que a maioria dos empreendedores de sucesso são pessoas otimistas. Outra opinião dada foi que o pessimismo está ligado a depressão. Mas o que fazer para se tornar uma pessoa mais otimista? A resposta dada não me agradou muito. Porém, fez-me lembrar da minha própria experiência com depressão, em 2015.
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
E o que isso faz? Isso faz com que, depois de um tempo praticando essa técnica, o seu cérebro começa a procurar coisas para citar ao final do dia. Você passa a olhar para o lado mais positivo do seu dia. Esse tempo varia, para mim foram uns 7 dias. Essa experiência me fez pensar: por que não trazer essa técnica para o meu negócio?
Criei um ritual antes de cada reunião semanal: cada um do time tem que compartilhar uma coisa positiva e uma coisa negativa que aconteceu com ela na semana anterior. Você tem um minuto para isso, ou seja, não gasta muito tempo! Tem uma regra, aliás. Você pode passar uma semana sem uma experiência negativa, mas uma positiva é obrigatória.
E por que o negativo? Ah, isso é para criar empatia! Às vezes, uma palavra atravessada numa conversa ou uma mensagem não respondida pode deixar alguém magoado. Quando compartilhamos o negativo, normalmente descobrimos que a pessoa estava passando por algo complicado quando não agiu da melhor forma.
Não se trata de uma sessão de terapia em grupo, mas ajuda a criar laços e compreensão. Essa prática trouxe resultados incríveis na cultura da empresa, na gestão e na união da equipe. É algo que vai além do profissional, cria empatia e positividade no ambiente. Isso pode fazer a diferença.
Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+
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