Controle de Verminoses no Periparto: Estratégia Essencial para a Pecuária Leite

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O controle das verminoses no periparto desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e produtividade das vacas leiteiras, sendo um desafio constante para a pecuária. As infecções causadas por vermes gastrointestinais, especialmente os nematoides, comprometem o desempenho dos animais, mesmo quando não apresentam sinais clínicos evidentes. Embora casos graves possam gerar sintomas como anemia, diarreia, perda de apetite e de peso, em vacas adultas a manifestação tende a ser subclínica. Ainda assim, os prejuízos são expressivos, resultando em menor aproveitamento nutricional e queda na eficiência alimentar, fatores que impactam diretamente a produção leiteira.

Durante o periparto – período compreendido entre seis a oito semanas antes e após o parto –, o impacto das verminoses é ainda mais crítico devido à imunossupressão natural das fêmeas. Essa condição favorece a intensificação dos efeitos negativos das infecções, reduzindo a ingestão alimentar e agravando o Balanço Energético Negativo (BEN), que já é comum nessa fase. Como consequência, há comprometimento da produção de colostro e leite na lactação subsequente, além de possíveis impactos na eficiência reprodutiva das vacas. Esse cenário não apenas afeta a saúde dos animais, mas também compromete a sustentabilidade econômica das propriedades leiteiras, ao elevar os custos com tratamentos e reduzir a produtividade.

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Soluções Eficazes no Controle das Verminoses

No manejo das verminoses durante o periparto, a eprinomectina, princípio ativo do Eprecis® da Ceva, tem se destacado como uma solução eficiente no controle dos principais parasitas gastrointestinais. Esse endectocida atua não apenas na eliminação dos vermes, mas também no combate a parasitas externos, como carrapatos, mosca-do-chifre e berne. Além disso, é o único produto autorizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para o tratamento da estefanofilariose, conhecida como úlcera do úbere, problema recorrente em vacas em lactação.

Uma das vantagens do Eprecis® é a carência zero para o leite, permitindo seu uso sem a necessidade de descarte da produção. Para o abate dos animais tratados, o período de carência é de apenas 12 dias, conferindo segurança ao produtor e ao consumidor.

Estudo Comprova Benefícios na Produção Leiteira

Pesquisas realizadas em fazendas leiteiras do Sul de Minas Gerais reforçam a eficácia do Eprecis® no periparto. No estudo, foram acompanhadas 192 vacas prenhes, divididas em dois grupos: um recebeu o antiparasitário, enquanto o outro foi tratado apenas com placebo (veículo sem princípio ativo). A administração do produto ocorreu entre sete dias antes e sete dias após o parto, período crítico para a imunidade dos animais.

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Os animais foram monitorados desde oito semanas antes do parto até a sétima semana pós-parto, com avaliações semanais da carga parasitária por meio da contagem de OPGF (Ovos de Vermes por Grama de Fezes). Paralelamente, a produção de leite individual foi medida semanalmente ao longo das sete primeiras semanas da lactação.

Os resultados indicaram redução significativa da carga parasitária nas vacas tratadas com Eprecis®, além de um aumento expressivo na produção leiteira. As vacas tratadas produziram, em média, 1,2 kg de leite a mais por dia até a sétima semana pós-parto, evidenciando o impacto positivo do controle eficaz da verminose subclínica.

Controle Estratégico e Sustentável

Os achados da pesquisa reforçam a importância do controle estratégico das verminoses na pecuária leiteira. A adoção de antiparasitários modernos, nutrição balanceada e monitoramento contínuo da carga parasitária são medidas fundamentais para minimizar os prejuízos causados por infecções gastrointestinais.

Ao implementar práticas baseadas em evidências científicas, os pecuaristas podem garantir rebanhos mais saudáveis, maior eficiência produtiva e sustentabilidade econômica, fortalecendo a competitividade do setor leiteiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Movimentos nos Preços do Boi Gordos Variam com a Oferta e a Demanda no Brasil

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O mercado físico do boi gordo apresentou variações significativas nos preços da arroba, dependendo da região, ao longo da semana. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, estados como Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul registraram negociações acima da referência média, com as escalas de abate avançando após a alta dos preços. Por outro lado, Goiás e a Região Norte observaram uma acomodação relativa na oferta de gado.

Iglesias destacou a presença de um volume considerável de fêmeas, especialmente nos estados de Tocantins e Rondônia, o que pressionou as cotações da arroba para baixo. A forte demanda das exportações, tanto em janeiro quanto no início de fevereiro, também tem atuado como fator de sustentação para os preços.

Em 7 de fevereiro, os preços da arroba do boi gordo a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil foram os seguintes:

  • São Paulo (Capital) – R$ 330,00 a arroba, sem alteração em relação ao fechamento da semana anterior.
  • Goiás (Goiânia) – R$ 305,00 a arroba, queda de 3,17% em relação aos R$ 315,00 da semana passada.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 315,00 a arroba, retração de 1,56% frente aos R$ 320,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 315,00 a arroba, queda de 3,08% em comparação aos R$ 325,00 da semana anterior.
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 325,00 a arroba, aumento de 1,56% frente aos R$ 320,00 registrados na semana passada.
  • Rondônia (Vilhena) – R$ 282,00 a arroba, queda de 2,76% em relação aos R$ 290,00 da semana anterior.
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No mercado atacadista, observou-se uma leve reação, com a redução das perdas ao final da semana, impulsionada pela circulação dos salários. No entanto, o perfil de consumo ainda favorece proteínas mais acessíveis, como carne de frango, ovos e embutidos. Dessa forma, os cortes do dianteiro bovino e da ponta de agulha terão maior espaço para valorização, enquanto os cortes do traseiro deverão continuar enfrentando uma pressão de preços.

O preço do quarto dianteiro do boi foi cotado a R$ 17,80 por quilo, uma queda de 1,11% em comparação aos R$ 18,00 registrados na semana anterior. Já o quarto traseiro foi vendido a R$ 24,50 por quilo, apresentando uma redução de 3,92% frente aos R$ 25,50 por quilo da semana passada.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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