Covid-19: Rio autoriza eventos com pessoas testadas e sem máscaras

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A cidade do Rio de Janeiro autorizou a realização de três eventos em outubro, com público de até 5 mil pessoas e sem o uso de máscaras nem distanciamento social. Dois eventos são ao ar livre, sendo um no Centro e outro no Alto da Boa Vista. O terceiro será em um hotel na zona sul, para 500 pessoas.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), outros pedidos foram feitos por organizadores e estão em análise pela pasta. “Para serem autorizados, os eventos precisam apresentar protocolo sanitário com testagem e é obrigatória a comprovação vacinal por todos os presentes”, esclarece a SMS.

Esses eventos só poderão ocorrer com todos os participantes devidamente testados e quem der positivo para a covid-19 não poderá entrar. Segundo a SMS, essa retomada só é possível devido à melhora no quadro epidemiológico na cidade, com a redução na ocupação de leitos e queda no número de casos e óbitos confirmados. Para a população em geral, sem testagem, permanece a obrigatoriedade do uso de máscara e o distanciamento mínimo.

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No evento teste ocorrido ontem no Maracanã, o jogo do Flamengo contra o Barcelona de Guayaquil pela semifinal da Copa Libertadores da América, aproximadamente 1% do público que iria comparecer testou positivo para a covid-19 e estes não foram ao estádio. São cerca de 180 pessoas.

Vacinação

Hoje, a SMS dá prosseguimento à imunização dos adolescentes, com as meninas de 13 anos ou mais e a dose de reforço aos idosos de 86 anos ou mais. Amanhã serão os meninos de 13 anos e os idosos de 85.

A prefeitura do Rio de Janeiro autorizou a aplicação da dose de reforço para os idosos com 60 anos ou mais que tomaram a segunda dose da vacina contra covid-19 até 28 de fevereiro. Estes já podem procurar os postos de saúde. O grupo abrange pessoas internas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e profissionais da saúde.

CoronaVac

Sobre a interdição de lotes da CoronaVac, feita ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a SMS informou que aguarda comunicado oficial “sobre a devolução das doses do lote 202108113H da CoronaVac distribuídas no Rio”.

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A SMS informou também que aguarda orientação do Ministério da Saúde e da Anvisa sobre a indicação de revacinação ou não das 1.206 pessoas que receberam doses desse lote. As aplicações aconteceram no dia 4 de setembro, antes de a Anvisa enviar aos municípios a recomendação de interdição cautelar. A secretaria tem guardadas 166 mil doses do lote interditado.

A  decisão para o recolhimento ocorreu após a constatação de que “dados apresentados pelo laboratório não comprovam a realização do envase da vacina em condições satisfatórias de boas práticas de fabricação”.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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