Covid-19: Rio muda calendário de vacinação por falta de imunizante

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A prefeitura do Rio de Janeiro informou que fez uma modificação no calendário de vacinação contra a covid-19 para esta quarta-feira (1°) porque ainda não recebeu novas doses do Ministério da Saúde. Serão imunizadas pessoas com 40 anos ou mais, gestantes, puérperas, lactantes e pessoas com deficiência com 12 anos ou mais. Os postos de saúde continuam aplicando também segundas doses, de acordo com a data estipulada no comprovante da carteira de vacinação.

Nesta quarta-feira seria a repescagem para adolescentes com 16 anos ou mais, que terão de aguardar a chegada de novas doses da vacina.  Na segunda-feira (30) foram vacinadas as meninas de 16 anos e, hoje (31), os meninos com a mesma idade.

Profissionais da educação

A prefeitura do Rio de Janeiro informou ainda que dará início às 7h30 de amanhã (1°) a aplicação da segunda dose da vacina contra covid-19 dos profissionais da educação das redes pública e privada do Rio de Janeiro. Os secretários municipais de Saúde, Daniel Soranz e de Educação, Renan Ferreirinha, acompanham a imunização na Escola Municipal Gonçalves Dias, em São Cristóvão, zona norte da cidade.

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Para receber a vacina é preciso que o profissional leve comprovante de aplicação da primeira dose e um documento de identificação com foto.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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SAÚDE

Encontro promove troca de experiências internacionais no cuidado a pessoas com sífilis

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O Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) promoveu, na terça-feira (11), o webinário Atuação da Enfermagem na Atenção às Pessoas com Sífilis – Relatos de Experiências. O evento, moderado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em cooperação internacional com o Ministério de Saúde e Bem-estar Social do Paraguai, reuniu profissionais e gestores de enfermagem do Brasil e do Paraguai, proporcionando um espaço para a troca de experiências sobre as melhores práticas no tratamento da sífilis

Durante o evento, a Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis brasileira destacou a relevância da troca de experiências entre os profissionais de Saúde entre os dois países para a atualização das práticas de prevenção e manejo da doença, principalmente em gestantes e populações mais vulnerabilizadas, destacando a participação ativa dos profissionais de enfermagem e a colaboração internacional para fortalecer o combate à sífilis na América Latina. 

As representantes do Paraguai, enfermeiras Lucia Belém Martinez Alderete e Alan Nícolas Ascona Gonzales, compartilharam experiências no combate à sífilis congênita, com foco em estratégias de monitoramento e gestão. No Brasil, a enfermeira Ivani Gromann apresentou o trabalho realizado na Atenção Primária à Saúde em Cacoal (Rondônia), enquanto o enfermeiro Erasmo Diógenes discutiu as abordagens no atendimento de pessoas em situação de rua em São José do Rio Preto (São Paulo) e Maria Alix (Ceará) sobre o uso racional da penicilina. 

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O webinário também destacou os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde – especialmente em relação à interpretação de exames e à avaliação de cicatrizes sorológicas, que podem levar à tratamentos inadequados, principalmente em gestantes. 

Outro ponto discutido foi o uso racional da penicilina no tratamento da sífilis, um medicamento regulamentado para prescrição pela enfermagem, mas que ainda enfrenta desafios para garantir que todos os profissionais de saúde estejam qualificados para utilizá-la corretamente. 

Em relação ao atendimento a pessoas em situação de rua, foi apresentado o modelo de cuidado desenvolvido em São José do Rio Preto, enfatizando a distribuição de kits de saúde e a realização de exames no local. 

Swelen Botaro e João Moraes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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