Opinião

Culpa e redenção pessoal

Publicados

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

Os conflitos internos necessitam de ajustes para desafogar a consciência e o pensamento íntimo. A culpa representa este mecanismo que, se remoído e relembrado na inação acaba provocando mais danos ao sistema. Por outro lado, ela não pode ser esquecida. A transgressão exige o reparo e a ação edificante que enobrece e redime o ser em ocasiões futuras. Se as águas passadas já não movem o moinho, como se diz no provérbio popular, o pensar, orar e trabalhar para dias melhores configura a ação prática e destemida.

Culpar-se por ter feito o que não devia apenas cria pensamentos fixos que entorpecem o sentido e os sentimentos, acabando por diminuir o entusiasmo para as ações retificadoras. O melhor é sermos práticos e perdoar e pedir perdão, libertando todo o mal de nós mesmos, como faxina higiênica dos pensamentos e sentimentos, de modo a privilegiar os novos ares e opções. Quem se desapega, fica com o mundo interior mais leve e sem conflitos, o que permite o trabalho para a reconquista, agora com o apoio de todo o universo. O mundo conspira a favor dos que buscam se renovar, tal como na parábola do filho pródigo.

Leia Também:  Paciência

Seguir, sem remorsos ou culpa é a solução adequada. Para isso, é vital conhecer os ensinamentos do mestre Jesus Cristo, para ter a segurança no caminho. Ações positivas e libertadoras permitem cultivar o pensamento íntimo com zelo e esta será a grande recompensa para os filhos de Deus. Ter a consciência limpa e pacificadora configura o tesouro dos céus, mas conquistadas com o trabalho, o suor, as lágrimas e o amor na terra.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ARTIGO

Falta erudição na política

A questão é que a política define os rumos da sociedade, decide sobre a vida da coletividade,  ou seja, por mais que se negue ou se criminalize é uma função essencial para sociedade.

Publicados

em

Henrique Matthiesen é formando em Direito co pós-graduação em Sociologia

Nada mais deprimente do que assistir o nível da classe política contemporânea: rasa, ignorante, parva e ignóbil, dentre outros adjetivos.

Fenômeno este que atinge todo o mundo e que demonstra o retrocesso civilizatório pelo qual passa a humanidade.

A transformação do exercício político em “espetáculo” – muitas das vezes grotesco e de baixo nível – é a decorrência da escravização dos likes e da lacração impostos pelas redes sociais à sociedade.

O vulgar, o embuste, a incultura  a desinformação,  a deserudição e a agressividade são as regras e não as exceções da ascensão meteórica de “imbecis” à arena política.

Estes lacradores são incapazes de conjugar mais de um verbo, ou simplesmente organizar um raciocínio linear coerente; projetos, então, são um verdadeiro suplício. Desprezam as experiências pretéritas, desconhecem a historicidade das instituições, debocham dos exemplos, e são soberbos de sua estupidez; porém são ligeiros na prática do parlapatão, do charlatanismo e do engodo.

Neste cenário está em extinção o grande orador, o conhecimento, o debate profícuo e respeitável, o exercício saudável do contraditório baseado em visões de sociedade.

Leia Também:  Repetição da lição

Substituímos o conhecimento pela ignorância, o decoro pela descompostura, a oratório pela linguagem vulgar, os princípios iluministas pelo obscurantismo, a verdade pela fake news, a  cortesia pela  boçalidade, a ideia pelo vazio, a seriedade pela molecagem.

Isso tudo sob os holofotes da imbecilização da sociedade que compartilha, aplaude e viraliza os horrores ruinosos dos lacradores.

A questão é que a política define os rumos da sociedade, decide sobre a vida da coletividade,  ou seja, por mais que se negue ou se criminalize é uma função essencial para sociedade.

O exercício da política sem o mínimo de erudição, ou simplesmente, à mercê fútil e grotesca dos likes condena irreversivelmente nosso presente e nosso futuro, afinal não podemos almejar um presente ou um futuro melhor se somos representados ou dirigidos por imbecis ignorantes, escravos dos likes e da deserudição, afinal falta erudição.

Henrique Matthiesen é formando em Direito co pós-graduação em Sociologia

Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui

JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com

Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres

Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA