CVM prevê novas regras para Fiagro no segundo semestre

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prevê concluir a regulamentação do Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais (Fiagro) no segundo semestre de 2024, segundo estimativa do superintendente de Agronegócio e Securitização da CVM, Bruno Gomes.

Em consulta pública encerrada em fevereiro, a CVM recebeu mais de 20 sugestões para o Fiagro. Entre os destaques estão a criação de um Fiagro multimercado com flexibilização, a permissão de negociação de créditos de carbono e a aplicação de regras de governança e transparência semelhantes aos fundos imobiliários.

A proposta de um Fiagro multimercado visa flexibilizar o instrumento, permitindo que um único fundo invista em diferentes ativos do agronegócio, como imóveis rurais, direitos creditórios e participações em empresas.

Outra sugestão é a permissão de negociação de créditos de carbono no Fiagro. Isso poderia estimular o uso e a originação de créditos de carbono na produção rural e na agroindústria.

Diferentemente dos fundos imobiliários, que distribuem rendimentos semelhantes a aluguéis, o Fiagro pode ter diferentes tipos de rendimentos, como dividendos de uma companhia. A distribuição pode ser periódica ou anual.

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Especialistas do setor avaliam que o Fiagro pode ser uma ferramenta importante para auxiliar o setor agropecuário na obtenção de crédito, complementando o sistema financeiro.

O Fiagro pode ser útil para financiar projetos de longo prazo, algo que ainda não existe no mercado de capitais, especialmente em um momento em que o setor enfrenta dificuldades financeiras e tem potencial para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, oferecendo novas opções de investimento e financiamento para o setor.

Fonte: Pensar Agro

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ECONOMIA

Julho terá bandeira amarela na conta de luz, define Aneel

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela.

Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28).

“Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel.

A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior.

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Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia.

As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.

Fonte: EBC Economia

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