Debate sobre terceirização da Educação movimenta a Alego

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Tramita na Assembleia Legislativa o projeto do governo 897/2015, referente à participação das Organizações Sociais (OSs) no Estado, com proposta de parceria nas áreas de educação profissional e tecnológica. Mesmo fora de pauta, matéria foi motivo de debate entre base e oposição na Assembleia Legislativa, na última terça-feira (28/04), com a presença dos servidores da Educação estadual. Outro projeto, relativo ao quinquênio da classe, estava em pauta, mas foi retirado pelo líder de governo José Vitti (PSDB).

A matéria relativa às OSs também propõe a alteração da Lei 15.503/2005, sobre a qualificação de OSs, além do procedimento de chamamento e seleção. O relator do projeto, Júlio da Retífica (PSDB), disse aos meios de comunicação não saber falar sobre a matéria porque estava de licença nas últimas semanas, depois de realizar uma cirurgia. O relatório está assinado por ele e possui data do dia 7 deste mês, quando passou pela Comissão Mista.

No último dia 14, a secretária de Educação, Raquel Teixeira, convocou coletiva de imprensa para falar do grupo que discute implantação de entidades participativas nas escolas públicas estaduais, e mostrou que Estado está cada vez mais perto de efetivar a parceria polêmica.

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O deputado de oposição Adib Elias (PMDB) aproveitou a presença de professores e servidores da área — que foram pressionar os parlamentares para a não aprovação do projeto do quinquênio, alteração da data-base e nas progressões — para falar sobre a possibilidade de implantação das OSs na Educação. À reportagem, o parlamentar garantiu que na área da Saúde, as entidades não têm dado grandes resultados proporcionais aos gastos, e por isso não via como acreditar que na Educação será diferente. O deputado afirma que adotar OS nas escolas é “rasgar” a carreira dos professores.

Talles Barreto (PTB), por sua vez, rebateu o peemedebista, e lembrou da reunião da Comissão de Saúde e Promoção Socialda Casa, a qual o deputado não compareceu. Presidida por Gustavo Sebba (PSDB), o grupo realizou um encontro com integrantes da Saúde, como o diretor-geral do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Ciro Ricardo Pires de Castro, a fim de provar a viabilidade e eficiência do sistema. “Se o senhor quiser, eu marco outra reunião para o senhor ficar a par dos dados”, disse Talles.

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De acordo com Adib, entretanto, o Portal da Transparência traz números de atendimentos diferentes dos apresentados pela comissão. “Eu acredito que não seja verdadeiro pelo tanto de gente que morre no Estado por falta de atendimento, por falta de UTI, medicamento”, disse.

Já o deputado Chiquinho (PHS) defende a ação do governo, e garante que as organizações implantadas na Saúde possuem resultados extremamente positivos. “A aprovação é de 90%”, assegura parlamentar.

Conforme o parlamentar da base, não haverá perda alguma para os professores. “Muito pelo contrário! Eles terão com o que comparar na escola”,garantiu Chiquinho, que sustenta que o foco é buscar eficiência e resultado final positivo para os alunos.

A petista Adriana Accorsi, assim como outros deputados opositores, discorda da implantação de OSs em todas as áreas, tendo citado Educação e Saúde.“Nós não entendemos que deve ser um serviço terceirizado”, frisou.

Com informações do Jornal Opção

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Caiado dá nova demonstração de força e União Brasil conquista 94 prefeituras em Goiás

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Governador Ronaldo Caiado e Antônio Rueda, presidente nacional do União Brasil. Foto: Divulgação

O União Brasil, partido presidido em Goiás pelo governador Ronaldo Caiado, elegeu 589 prefeitos em todo o Brasil nas eleições municipais deste ano. Deste total, 94 estão em Goiás, o que representa quase 16% de todas as vitórias do partido no País. O número expressivo renova a força da legenda no estado, onde pode ainda conquistar a capital — a definição ficou para o segundo turno.

A eleição deste ano marca um crescimento significativo no número de prefeituras conquistadas pelo União Brasil em Goiás. Em 2020, antes da fusão que criou o partido, o DEM de Ronaldo Caiado conquistou 62 prefeituras. Já o PSL, que viria a se unir ao DEM para formar o União Brasil em 2022, elegeu 5 prefeitos. Em 2024, portanto, o União Brasil avança mais de 40% em relação às últimas eleições municipais em Goiás.

Com a conquista de municípios importantes, o União Brasil fortaleceu sua presença em todas as regiões do estado. No Entorno de Brasília, por exemplo, vai comandar Águas Lindas e Luziânia; na Região Metropolitana de Goiânia, Trindade e Senador Canedo. O partido também sagrou-se vitorioso em cidades estratégicas como Ceres, Rialma, Jaraguá, Goianésia no Vale do São Patrício, além de Porangatu, Iaciara, Simolândia, Inhumas e Itumbiara.

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O governador Ronaldo Caiado celebrou os resultados obtidos no cenário estadual. “O União Brasil mostrou sua força em Goiás. Elegemos 94 prefeitos em todo o estado, fortalecendo nosso compromisso com o desenvolvimento local, por meio de parceiras para continuar com o avanço da qualidade de vida para os mais de sete milhões de goianos”, afirmou o governador. Presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda esteve em Goiânia no domingo de eleições e, antes do resultado, afirmou que esperava que o partido fizesse cerca se 500 municípios, número que foi superado após a apuração.

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