Definido prazo para que servidores dos hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes optem por permanência

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Os servidores dos hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) têm até 8 de março para escolherem se continuam trabalhando nas unidades, municipalizadas em dezembro de 2024 à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Caso o servidor opte por deixar os hospitais, ele poderá ser removido para uma das unidades do Ministério da Saúde. O termo de manifestação já foi divulgado e enviado aos funcionários.

A escolha da unidade para onde o servidor será removido obedecerá a critérios como: disponibilidade de vagas, requisito do cargo, idade do servidor, tempo de serviço e desempenho. 

A coordenadora-geral de Gestão de Pessoas da pasta, Etel Matielo, afirma que o plano de reestruturação é um processo seguro para o servidor e que os direitos serão preservados.

“Todos os servidores do HFA e HFCF já receberam, via ‘SouGOV’ e por e-mail, ofício para se manifestarem quanto à permanência nos hospitais e em março serão realizadas reuniões presenciais com eles”, destaca Etel.

Na prática, a escolha possibilita que os servidores administrativos do HFA e HFCF possam ser cedidos ao município para continuarem atuando nos hospitais.

“Buscando ampliar o diálogo, o Ministério da Saúde realizará reuniões presenciais em março para tratar da permanência ou movimentação dos servidores. Essas ações reforçam o compromisso da ministra Nísia Trindade com o direito de escolha dos servidores”, completa.

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Reestruturação

O HFA e o HFCF tiveram a gestão descentralizada em dezembro último, em ato assinado pelo presidente Lula e pela ministra, no Palácio do Planalto, em Brasília. A medida faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, elaborado pelo Ministério da Saúde. A meta é dobrar o número de atendimentos.

O ministério repassou R$ 150 milhões à prefeitura do Rio de Janeiro. Além desse pagamento, está prevista a incorporação de R$ 610 milhões de teto MAC (atendimento de média e alta complexidade) para a cidade do Rio de Janeiro.

Os investimentos em ambas as unidades permitirão o funcionamento de 700 leitos no total. Atualmente, o HFA conta com 304 leitos e chegará a 450. Já o Cardoso Fontes tem 182 e passará a ter 250 leitos.

Ao todo, quatro unidades federais já iniciaram o Plano de Reestruturação. Além do HFA e do HFCF, os hospitais de Bonsucesso e dos Servidores do Estado já começaram o processo.

A unidade de Bonsucesso é administrada pelo GHC desde outubro de 2024. Entre as ações mais recentes, está a reabertura da emergência, a contratação de 2 mil funcionários e o investimento de R$ 30 milhões na compra de equipamentos.

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O HFSE iniciou estudos para a fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Com a integração, serão 500 leitos à disposição do sistema de saúde. Além disso, haverá maior capacidade de qualificação para os profissionais com a abertura de novas vagas de residência médica.

No caso da unidade da Lagoa, há uma proposta em andamento com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para integração do Instituto Fernandes Figueira (IFF) ao hospital. Já o Hospital de Ipanema está passando por ações de modernização e melhorias nos próximos meses.

Servidores

A reestruturação em curso garante todos os direitos dos servidores dessas unidades hospitalares. Haverá um processo de movimentação voluntária dos profissionais, que respeitará a opção deles por outros locais de trabalho.

A pasta da Saúde criou um canal de atendimento para tirar dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Os questionamentos são recebidos por e-mail e respondidos pela Coordenação de Gestão de Pessoas do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH). Ao todo, as unidades federais possuem 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários. 

Otávio Augusto
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Casos de dengue são registrados em vários países da América, confirma a Opas

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A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu, nesta terça-feira (11), um alerta para risco de surtos de dengue devido à circulação do sorotipo DENV-3 nas Américas. Segundo a Opas, além do Brasil, o sorotipo 3 da dengue está presente em outros países: Argentina, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Nicarágua, Peru e Porto Rico.

As principais orientações da organização são em relação a vigilância, manejo de caso, adequação dos serviços de atendimento à saúde, diagnóstico, medidas de prevenção, comunicação e participação da comunidade. O Ministério da Saúde vem realizando essas medidas desde 2023, que culminou na instalação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue), e no lançamento do Plano de Ação para Redução dos Impactos das arboviroses.

O DENV-3 é considerado um dos sorotipos mais virulentos do vírus da dengue, ou seja, tem maior potencial de causar formas graves da doença. Estudos indicam que, após a segunda infecção por qualquer sorotipo, há uma predisposição para quadros mais graves, independentemente da sequência dos sorotipos envolvidos. No entanto, os sorotipos 2 e 3 são frequentemente associados a manifestações mais severas. 

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“Esse alerta é importante para que esses países – com o aumento no número de casos da dengue – também possam elaborar ações para a redução do impacto da doença para proteger o próprio país e os países vizinhos da doença. No ano passado, o ministério já havia detectado o DENV-3 no Brasil e, desde então, vem ampliando a vigilância das arboviroses em uma ação conjunta com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e população”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel.

No começo do ano, a pasta publicou um alerta, para os novos gestores municipais, acerca do aumento de casos de dengue e chikungunya no Brasil no período 2024/2025 e recomendações a gestores para possível agravamento do quadro nos primeiros meses de 2025.

Em relação ao número de casos prováveis de dengue, o Brasil registrou, até o momento, 257.284 casos e 72 óbitos pela doença, uma redução de 63% no número de casos prováveis se comparamos com o mesmo período do ano passado. Em 2024, o país registrou 698.482 casos prováveis e 617 óbitos pela doença. Os dados são do Painel de Monitoramento de Arboviroses.

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Novas tecnologias

O Ministério da Saúde  vem implementando novas tecnologias para a redução do impacto da dengue, Zika e chikungunya no país, como: Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), insetos estéreis, método Wolbachia e vacina contra a dengue.

Em relação à vacinação, o Brasil adquiriu toda a produção que o laboratório disponibilizou para compra. Em 2024, foram 6,5 milhões de doses e em 2025, 9,5 milhões. Devido à baixa quantidade de vacinas, o país está vacinando crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, em 1.921 municípios, a decisão foi alinhada com os estados e municípios.

Além das novas tecnologias, a pasta orienta a população para que continue realizando os 10 minutos por semana para prevenir os focos do mosquito, já que 80% dos focos estão nas residências ou nos arredores. O ministério também distribuiu, de forma inédita, 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todos os estados. Desses, 4,5 milhões estão sendo distribuídos e os 2 milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender as localidades que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico.

João Vitor Moura
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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