DF, SC e Ibama vão reforçar operação contra incêndios no Pantanal

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Após aumento do número de focos de incêndios no Pantanal sul-mato-grossense, 80 bombeiros do Distrito Federal e de Santa Catarina e 41 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vão se somar aos esforços para tentar controlar e apagar as chamas que já destruíram cerca de 1,7 milhão de hectares do bioma no estado. Cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial.

A pedido do governo estadual, os brigadistas do Ibama chegaram hoje (29) a Corumbá, uma das principais vias de acesso ao Pantanal. Segundo o Corpo de Bombeiros do estado, o efetivo já está apto a começar a atuar.

Já os 60 bombeiros do Distrito Federal e os 20 que serão temporariamente cedidos por Santa Catarina devem começar a chegar nos próximos dias. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros sul-mato-grossense, os detalhes logísticos finais estão sendo definidos para viabilizar o deslocamento e a permanência do efetivo no estado.

Os reforços vão se somar ao grupo de 275 pessoas que já vinham atuando nas várias frentes de combate ao incêndio apenas no bioma Pantanal. Deste efetivo total empregado na chamada Operação Pantanal II até esta manhã, 172 militares pertencem ao quadro da Marinha; 60 ao Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul e 15 ao Corpo de Bombeiros do Paraná, além de 28 brigadistas do Ibama.

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Há também outros 48 homens atuando no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, que abrange parte dos territórios das cidades de Costa Rica e Alcinópolis, no nordeste do estado, em região de cerrado. Este grupo é formado por 48 bombeiros sul-mato-grossense e 12 paranaenses.

Ontem (28), o governo estadual anunciou que a situação dos incêndios no Pantanal tinha piorado durante o último fim de semana, com o aumento do número de focos de incêndio. “Tivemos um final de semana de situação extremamente dramática. Saímos de 17 focos, na sexta-feira, para mil focos no sábado, em várias regiões”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, em nota divulgada pelo governo estadual.

Ainda na nota, o secretário classificou a situação como preocupante, já que a previsão para os próximos dias é de clima seco e quente, o que potencializa o risco de novos incêndios e dificulta o combate aos focos já identificados.

Uma das áreas onde os bombeiros, brigadistas e militares das Forças Armadas enfrentam grande dificuldades para lidar com as chamas é na Serra do Amolar. A região voltou a ser atingida no fim da tarde da última sexta-feira (25). O fogo se intensificou após penetrar a Reserva Particular do Patrimônio Natural Eliezer Batista, onde mais de 10 mil hectares haviam sido incinerados até ontem a tarde, quando uma fazenda foi atingida pelas chamas, que, em outro ponto, chegaram muito perto de atingir a sede da reserva, onde está a base da operação antifogo.

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Segundo Ângelo Rabelo, diretor de relações institucional do Instituto Homem Pantaneiro, organização não governamental (ONG) que administra a reserva particular, a situação, ontem, era devastadora.

“Estamos enfrentando uma situação ainda mais delicada, com vários pontos de calor e fogo em toda a região do Parque Nacional do Pantanal. Na Serra do Amolar, o fogo se propagou por outras direções. O cenário é muito crítico e incontrolável. Não há estrutura e efetivo que controle o que está acontecendo”, declarou  Rabelo à Agência Brasil, nesta segunda-feira.

Segundo o governo estadual, até ontem (28), havia 65 pessoas combatendo os focos de incêndio na Serra do Amolar – parte das já citadas 275 pessoas que tentam controlar a situação em todo o Pantanal sul-mato-grossense.

Edição: Liliane Farias

Fonte: EBC Geral

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No DF, jovem sem filhos é preso por não pagar pensão alimentícia

Conforme o advogado, jovem ficou preso com pessoas que cometeram homicídio. A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.

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Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes de 20 anos, foi preso por não pagar pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos. Foto: Reprodução

Um jovem identificado como Gustavo Rodrigo Ferreira Lopes, de 20 anos, ficou preso por mais 24 horas por falta de pagamento de pensão alimentícia, mesmo sem ter filhos.

O processo judicial que resultou em prisão se iniciou em 2017, quando Gustavo tinha 12 anos. De acordo com a Defensoria Pública do Distrito Federal, o processo se originou em São Paulo, não se referia a atraso de pagamento de pensão alimentícia, e não mencionava o nome de Gustavo.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça de Minas Gerais e a prisão teria sido pleiteada na Vara de Execução Penal de Igarapé, em Minas Gerais, que afirmou que o mandado foi expedido incorretamente e que o rapaz não deveria ter sido preso. Gustavo disse que “nunca pisou” nem em São Paulo, nem em Minas Gerais.

Gustavo foi preso em Taguatinga (DF), onde vive. Em entrevista à TV Globo, o jovem disse que chegou a contestar a prisão, dizendo que não tem filhos, mas que os policiais responderam que “não tinha o que fazer”. De acordo com o seu advogado, Marco da Silva Barbosa, o rapaz ficou preso com pessoas que cometeram homicídio.

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O erro foi percebido durante entrevista anterior à audiência de custódia. Quando o juiz ouviu o rapaz, o advogado e a Defensoria, liberou Gustavo e oficiou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apuração de fraude no caso.

“É bem chato você não ter culpa de nada e ser levado, seus vizinhos todos vendo… Mas a pior parte mesmo foi o tempo que passa lá dentro que você não tem culpa, né? […] Foi bem horrível, e é uma coisa que eu não desejaria para ninguém”, disse Gustavo.

A defesa de Gustavo pretende processar o Estado. O advogado disse ao UOL que a intenção é conseguir uma indenização por dano moral “por todo o sofrimento que ele passou, por todo o abalo emocional que ele teve”. O que falta, segundo a defesa, é averiguar quem é o culpado pela prisão de Gustavo.

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