Dólar fecha em R$ 5,38 e encerra semana com queda de 1,65%

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O otimismo nos mercados doméstico e externo prevaleceu nesta sexta-feira (5). O dólar voltou a ficar abaixo de R$ 5,40, e a bolsa de valores superou os 120 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,384, com recuo de R$ 0,066 (-1,2%). A cotação chegou a superar R$ 5,45 na primeira hora de negociação, mas a tendência de queda firmou-se após a abertura do mercado financeiro nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 13h30, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,34.

A divisa recuou depois de duas altas seguidas. Com o desempenho de hoje, o dólar caiu 1,65% na semana e acumula valorização de 3,76% em 2021.

No mercado de ações, o dia também foi marcado por ganhos. O índice Ibovespa, da B3, fechou esta sexta-feira aos 120.240 pontos, com alta de 0,82%. O indicador está no melhor nível desde 19 de janeiro (120.636 pontos) e encerrou a semana com ganho de 4,2%.

No ambiente internacional, os investidores reagiram à aprovação pelo Senado norte-americano do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão para enfrentar a crise econômica decorrente da pandemia de covid-19. O mercado também reagiu à criação de 49 mil empregos não-agrícolas nos Estados Unidos, abaixo do esperado.

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Ontem (4), as estatísticas de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos vieram abaixo do esperado, o que fez o dólar subir em todo o planeta com a perspectiva de que a economia do país estava se recuperando mais rápido que o previsto. No entanto, a criação efetiva de postos de trabalho foi inferior ao estimado, indicando que o recuo nos pedidos de seguro-desemprego pode estar relacionado à desistência de as pessoas procurarem trabalho.

No Brasil, o mercado reagiu às declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que uma eventual recriação do auxílio emergencial deveria ter espaço no orçamento e ocorrer apenas em caso de calamidade pública.

Os investidores também responderam à declaração do presidente Jair Bolsonaro de que não interferirá na política de preços da Petrobras e enviará um projeto de lei complementar para concentrar a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas refinarias. As ações da estatal são as mais negociadas na bolsa de valores.

 

Edição: Claudia Felczak

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ECONOMIA

Usinas bioenergéticas realizam encontro estratégico para a safra 2025

CRV Industrial e Rubi S.A. reúnem líderes para desenvolver planejamento.

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CRV Industrial e Rubi S.A realizaram um workshop estratégico para planejar a safra 2025. Fotos: João Lima.

As usinas bioenergéticas CRV Industrial, com unidades em Carmo do Rio Verde (GO) e Capinópolis (MG), e a Rubi S.A, presente em Rubiataba e Uruaçu (GO), realizaram um encontro estratégico para planejar as ações voltadas à safra 2025. O workshop aconteceu na última semana e reuniu líderes das áreas agrícola, industrial e administrativa das empresas.

Para embasar o planejamento, foi aplicado um questionário que coletou insights e percepções dos gestores sobre diferentes aspectos da empresa. A partir dessa ferramenta, foram estabelecidas diretrizes estratégicas de curto, médio e longo prazo, com metas claras para cada setor.

A missão das usinas – “Produzir açúcar, biocombustíveis e energia a partir de fontes renováveis, com respeito às pessoas e ao meio ambiente” – foi um dos principais temas debatidos no encontro. Os participantes discutiram a importância de alinhar missão, visão e valores às novas demandas do mercado e às projeções futuras do setor. Também foram analisadas tendências de mercado, concorrência e regulamentações que podem impactar o negócio.

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E para enriquecer as discussões, os departamentos envolvidos apresentaram cases de sucesso e iniciativas simples, mas eficazes, que podem ser implementadas em todas as unidades, promovendo maior qualidade na execução das atividades, economia de recursos e aprimoramento contínuo dos processos.

Mão de obra

Outro tema central do planejamento foi a gestão de pessoas, com foco na retenção de talentos. Segundo a Superintendente de Gestão Integrada das usinas, Marcilene Cristina, o desafio de encontrar e manter mão de obra qualificada na região tem sido um ponto de atenção.

“Quando planejamos a safra, conseguimos antecipar desafios e gargalos, permitindo que tudo ocorra em conformidade. O principal destaque desse encontro foi a retenção de talentos, considerando a dificuldade que temos enfrentado na contratação de profissionais na nossa região”, destacou Marcilene.

Além da gestão de talentos, o encontro também abordou a necessidade de investimentos em infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer o crescimento sustentável das usinas. O planejamento estratégico traçado servirá como um guia para garantir eficiência operacional e competitividade no setor bioenergético.

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