Política

Dr. George Morais pleiteia divulgação de mensagem sobre riscos de apostas on-line

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Tramita no Parlamento estadual o projeto de lei nº 4025/25, de autoria do deputado Dr. George Morais (PDT), cujo intuito é instituir a obrigatoriedade da veiculação de mensagens de alerta sobre os riscos e perigos associados às apostas on-line, tais como dependência, vício, endividamento e transtornos psicológicos. A medida abrange todas as formas de publicidade, promoção ou divulgação de plataformas de apostas on-line, tais como jogos de apostas, apostas esportivas e outras modalidades equivalentes que tenham atuação em Goiás.

De acordo com o autor da iniciativa, o crescimento acelerado das apostas on-line no Brasil, sobretudo em Goiás, tem gerado preocupações com relação aos impactos sociais e econômicos. “Embora possam ser vistas como uma forma de lazer, as apostas esportivas vêm se tornando um problema crescente, levando muitos goianos ao endividamento e ao vício. Diante desse cenário, este projeto tem como propósito ampliar a conscientização da população sobre os riscos envolvidos nas apostas digitais”, justifica Morais.

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O parlamentar salienta que, sem informações claras sobre os perigos dessa prática, muitas pessoas acabam comprometendo sua renda, acumulando dívidas e, em casos mais graves, desenvolvendo dependência patológica. Portanto, “para mitigar esses impactos”, a proposta prevê a obrigatoriedade das mensagens de alerta sobre os riscos do jogo, bem como a disponibilização de canais de apoio para aqueles que já enfrentam dificuldades relacionadas ao vício em apostas.

Busca-se, ainda, por meio da medida, restringir a veiculação de propagandas desse setor em horários e espaços acessíveis a crianças e adolescentes, público considerado altamente suscetível à influência desse tipo de publicidade.

“O avanço desenfreado das apostas esportivas exige um olhar responsável do poder público para evitar que milhares de goianos sejam prejudicados”, conclui o propositor, com a afirmativa de que a aprovação desta matéria representa um passo importante para garantir maior proteção à população.

O processo está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será designado à relatoria.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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POLÍTICA

Executivo pede autorização para parceria com Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás

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Começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de nº 4937/25, de autoria do Executivo, que visa autorizar o Estado a firmar uma parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), sem a necessidade de chamamento público. A iniciativa, que será analisada pelos deputados, foi proposta pela Secretaria de Estado da Infraestrutura.

A proposta é uma medida prevista na Lei Estadual nº 21.670, de 6 de dezembro de 2022, que autoriza o Estado a firmar parcerias com organizações, dispensando a realização de chamamento público, desde que atendam aos requisitos da legislação. O Ifag, fundado por entidades como a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás (Senar Goiás) e a Associação dos Produtores de Soja, Milho e Outros Grãos Agrícolas de Goiás (Aprosoja), tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e a infraestrutura do Estado.

O projeto de lei propõe que a parceria entre o Estado e o Ifag seja formalizada no âmbito do Programa de Parcerias Institucionais para o Progresso e o Desenvolvimento Econômico de Goiás, estabelecido pela Lei nº 22.940, de 23 de agosto de 2024. A parceria visa aplicar recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) em obras de recuperação, manutenção, pavimentação e implantação de rodovias, além de outros projetos relacionados à infraestrutura do Estado.

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A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) destacou que, conforme a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, a formalização de parcerias sem licitação é permitida quando não houver competição entre as organizações da sociedade civil, e quando a entidade beneficiária for expressamente autorizada por lei. A proposta também enfatiza que a execução da parceria não acarretará novas despesas para o Estado nem resultará em renúncia de receita.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também se manifestou favoravelmente ao projeto, destacando a sua conformidade com o ordenamento jurídico e a importância da medida para impulsionar a infraestrutura do Estado.

O texto deve ser apreciado na tarde desta quarta-feira, 12, na Comissão Mista.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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