Política

Dra. Zeli sugere teste diagnóstico de daltonismo para alunos da rede pública estadual

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O daltonismo é uma doença visual hereditária que afeta a capacidade de distinguir certas cores, principalmente verde e vermelho. Para assegurar que os estudantes daltônicos recebam o apoio necessário, a deputada Dra. Zeli (UB) propõe a realização do teste diagnóstico Ishihara aos alunos da rede pública estadual. A sugestão tramita na Casa de Leis goiana como projeto nº 5117/23, que aguarda relatório de Cristiano Galindo (Solidariedade) na Comissão de Saúde.

Para garantir o efetivo atendimento da demanda, a matéria prevê a realização de convênios com instituições especializadas. Conforme o texto, a rede pública de saúde estadual deve realizar mutirões anuais nas unidades de ensino com o objetivo específico de detectar o daltonismo.

Segundo a deputada, sem um diagnóstico adequado, os educadores podem erroneamente interpretar a dificuldade do aluno em entender certos conceitos como falta de interesse ou de habilidade, quando na verdade pode ser uma questão relacionada à saúde.

“Ter conhecimento sobre estudantes com daltonismo permite que a escola faça ajustes no ambiente para acomodar suas necessidades. Isso pode envolver a escolha de cores contrastantes em quadros-negros, material impresso e projetos visuais, de modo a tomar o conteúdo acessível a todos os alunos”, explica Zeli.

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Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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POLÍTICA

“Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. Procuradoria especial recebe cartilha pelos direitos femininos

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A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), sob o comando da deputada Dra. Zeli (UB), apresentará, nesta quinta-feira, 13, às 13 horas, a campanha denominada “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”. A ação busca a conscientização sobre e o enfrentamento ao assédio contra mulheres e convoca a sociedade para refletir, ativamente, sobre a problemática.

Durante o evento, será realizada a entrega do quadro, feito sob medida para a procuradoria, com o layout temático da campanha. A tela “Meu Cor-de-Rosa Ruiu”, de Ivaan Hansen, associa a falta de liberdade à violência contra a mulher, e ilustra a cartilha desenvolvida para a campanha da Assembleia Legislativa.

O material traz um texto ilustrativo da luta feminina, abordando diferentes cenários em que as mulheres são subjugadas, mas seguem, mesmo frente a todos os desafios, firme em seus ideais.

Confira, na íntegra, o texto para a campanha “Mulheres contra Assédio contra Mulheres”:

Meu mundo cor de rosa ruiu

Era para ser um conto de fadas. Disseram que seria amor, mas foi medo. Disseram que era proteção, mas era cela. O mundo cor de rosa que lhe prometeram desabou—e nos escombros ficaram hematomas, silêncios forçados e uma história que ninguém quer ouvir. Mas que ecoa.

Ela está ali, diante de nós. O rosto, marcado. O olhar, fundo. Há tristeza, sim. Mas há algo maior. Um braseiro de indignação, um grito de justiça que não aceita mais ser calado. Quem ousa encará-la sente o peso das palavras que nunca lhe deram espaço para dizer.

Acima, uma gaiola de ouro. Imponente, luxuosa—mas prisão. O ouro disfarça, mas não liberta. Dentro, um pássaro ferido. A asa quebrada, o pé machucado, a liberdade negada. O pássaro é ela. Mas não só ela. É um símbolo. Um espectro. Um espelho. Quantas mulheres aprisionadas em promessas de felicidade que se revelam grades douradas? Quantas, feridas, ainda cantam para não enlouquecer?

Ao redor, um fio embaraçoso enreda tudo. Um fio que sufoca, que aperta, que confunde. Quem olha de fora pode até pensar que não há nada ali, que é só um detalhe. Mas quem sente na pele sabe: esse fio pesa mais do que correntes. Esse fio são os insultos, as manipulações, as ameaças veladas, os golpes que vieram depois. Esse fio é o medo que a ensinaram a ter. O silêncio que impuseram a ela.

E ao fundo, fragmentos de uma rosa que já foi inteira. A cor da infância, da esperança, do amor que disseram que duraria para sempre. Agora, despedaçada. Porque promessas não cicatrizam feridas. Porque desculpas não apagam medo. Porque um sonho romântico não sustenta um castelo que sempre foi de areia.

Mas ela ainda está de pé. E seus olhos, feridos, mas vivos, dizem o que ninguém mais pode dizer por ela:

Chega. A gaiola vai ruir. E, desta vez, quem vai voar sou eu.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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