É hora de ampliar a discussão para as ruas, diz Ronaldo Caiado

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A situação alarmante do País decorrente dos problemas de governabilidade do PT exige dos parlamentares e da população um enfrentamento imediato do debate, defendeu o senador Ronaldo Caiado (Democratas) em entrevista nesta manhã à Rádio Bandeirantes 820 AM. “É inadimissível a fuga do debate. Nossa função como oposição é mostrar os desvios de comportamento, as fraudes e a corrupção do PT e ampliar a discussão do Congresso para as ruas. Não podemos esperar até fevereiro (data em que os parlamentares serão empossados) para isso”, argumentou.

 

Segundo o senador, o momento é propício para que os eleitores cobrem dos parlamentares, principalmente nas redes sociais, uma postura frente ao caos econômico que o Brasil enfrenta, bem como a diminuição dos direitos dos trabalhadores. “É preciso que eles entendam que cargo é muito pouco diante da situação caótica do Brasil. Eles devem refletir que não compensa pensar em nomeação ou representação de um Estado e ficar encabestrado, à mercê das vontades do Palácio, patrocinando as maldades contra os trabalhadores. A ferramenta da internet tem funcionado muito para conscientizar”, acredita o parlamentar.

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Logo nos primeiros dias deste ano, Ronaldo Caiado tem se manifestado na imprensa sobre diversas denúncias envolvendo o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Esta semana o senador comentou entrevista da senadora Marta Suplicy (PT) ao jornal O Estado de S. Paulo em que ela atacou o governo petista, acusando-o de desmandos. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o democrata lembrou que a oposição tem alertado para os mesmos problemas, mas afirmou que o peso da entrevista de Marta Suplicy é ainda maior por ela pertencer à estrutura partidária.

 

“A oposição e a imprensa tinham informações da ruptura interna do PT, da disputa entre Dilma e Lula, da situação caótica da economia e dos escândalos nos ministérios. Mas se a senadora tivesse se pronunciado durante as eleições, o eleitor teria chances de refletir melhor antes de votar. Hoje o eleitor sabe que comprou gato por lebre. O País foi desorganizado pelo populismo desenfreado do PT, que se apoderou da máquina pública visando apenas se reeleger. E vamos pagar caro, do nosso bolso, pelos escândalos”, criticou.

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Ronaldo Caiado também denunciou a postura do ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), pela tentativa de refundar o Partido Liberal (PL) com o intuito de aumentar a base do governo no Congresso e diminuir a dependência de Dilma em relação ao PMDB. De acordo com o parlamentar, a atitude de Kassab é de “cafetão do Planalto”. “Denunciei a cooptação de Kassab, que usa o ministério para aumentar a base de Dilma”, disse, emendando que a Presidência não soube nem ao menos montar um ministério com maioria capacitada para os cargos, que foram preenchidos por pessoas que tinham apenas interesses pessoais ou partidários. “O governo de Dilma é um projeto mais de marqueteiro do que de governabilidade”, sentenciou.

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POLÍTICA

Caiado propõe indexação da dívida dos estados a IPCA mais 1%

Encontro de governadores e representantes de cincos estados com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, em Brasília, resulta em acordo para apresentação de proposta de reajuste no IPCA ao Ministério da Fazenda.

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Governador Ronaldo Caiado, se reúne com Rodrigo Pacheco, em Brasília, para apresentar proposta de indexação de dívida dos estados. Foto: Cristiano Borges

O governador Ronaldo Caiado apresentou nesta segunda-feira (15) propostas para renegociação das dívidas dos estados, com foco na indexação. A reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em Brasília, contou com a participação de governadores e representantes de outros quatro estados. No encontro ficou acordado que os governadores vão propor ao Ministério da Fazenda a correção das dívidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 1% ao ano.

“O que nós estamos pedindo são indexadores justos e uma renegociação também para que haja flexibilização no teto de investimento e não sejamos engessados, como está hoje a maioria dos estados brasileiros”, pontuou Caiado ao final do encontro.

O indexador da dívida atualmente é o CAM que, somado a mais 4% de juros ao ano, dá a taxa Selic de 11% ao ano. Já a proposta apresentada pelo gestor goiano, em parceria com os governadores Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema, (MG), além do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, visa a redução do indexador para IPCA mais 1% ao ano, tornando o índice mais vantajoso para a correção dos valores devidos pelos estados à União, possibilitando o investimento em outras áreas.

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Ronaldo Caiado ressaltou que dívidas acrescidas por indexadores extorsivos inviabilizam o investimento nos estados. “O parcelamento da dívida chega a percentuais que impossibilitam investir em infraestrutura. Os entes federativos estão imobilizados devido a essas correções das dívidas que chegam a níveis estratosféricos, não restando nada para que os governos possam atender à necessidade de crescimento”, disse.

“Temos que exigir responsabilidade fiscal dos estados, mas também ficar bloqueado com teto de gastos e com esse indexador, com a dívida sendo reajustada nessa proporção, nos inviabiliza de caminhar”, finalizou o governador de Goiás.

A proposta discutida com o presidente do Senado prevê que os estados menos endividados poderão obter acesso a novas operações de crédito. Os que cumprirem todos os compromissos estabelecidos terão reduções de juros permanentes até o prazo final da vigência dos contratos aditivados. Ficam afastados também todos os limites e condições para a realização de operação de crédito ou para a contratação com a União nas celebrações de acordo.

O texto destaca que os estados que apresentarem boa capacidade de pagamento terão tratamento prioritário e célere quanto às análises e avaliações dos pleitos de operação de crédito. Outro item acrescenta pelo menos 50% do PIB ao teto, e exclui as despesas de saúde e educação da limitação de crescimento prevista em Regimes de Recuperação ou de Reequilíbrio Fiscal dos Estados e do Distrito Federal.

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O Ministério da Fazenda deve apresentar um projeto até a próxima semana. Entretanto, o presidente do Senado convocou os governadores para ouvir suas sugestões e apresentar seus pontos de vista. Caiado ressaltou que Pacheco deve encaminhar uma proposta que seja compatível com o crescimento dos estados em breve.

Segurança

Durante o almoço, o Chefe do Executivo goiano discutiu também a possibilidade de uma contrapartida financeira às UFs por ações de segurança pública. “Estamos diante de uma luta contra a criminalidade em que assumimos o trabalho sozinhos”, argumentou Caiado, ao lembrar que os estados combatem diretamente crimes federais e não recebem compensação pela atuação das forças policiais. Além disso, os governadores colocaram em pauta a possibilidade de federalização de ativos dos estados.

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