Opinião
É preciso muito cuidado com a criação da “Arrozbrás”
A melhor forma de baixar preços é produzir e produzir muito, de tal forma que a quantidade permita a redução de preço. Se adotarmos no Brasil a “Arrozbrás”, intervenção típica de regimes esquerdistas e que nunca deu certo, corremos o risco de ver mais um fracasso da nossa economia.
O governo brasileiro está importando arroz por causa da quebra de safra no Rio Grande do Sul. O que impressiona é que o governo quer fornecer o arroz tabelado e abaixo do preço de mercado.
De certa forma, essa intervenção no mercado vai representar um desestímulo à plantação de arroz no Brasil, porque os agricultores terão prejuízos. Ao fazer esse tabelamento, que desestimula o plantio, possivelmente ficaremos dependentes da importação de arroz, quando somos autossuficientes e exportadores. Isso representa uma intervenção semelhante àquela que vimos Nicolás Maduro fazer na Venezuela, quando resolveu vender a gasolina tão barata e muito abaixo do preço de mercado. Apesar de o país ter a maior reserva de petróleo do mundo, a medida desestruturou toda a indústria petrolífera do país.
Sempre que se intervém no mercado, desestimula-se a produção. Intervenções geram a sensação de que os preços se tornam estáveis, mas há naturalmente desemprego decorrente daqueles que não continuarão a trabalhar no ramo onde ocorreu, destacadamente no caso do controle de preços.
Os congelamentos de preços no Brasil (planos Cruzado, Bresser e Collor) sempre foram um fracasso. Mesmo na Argentina houve congelamento de preços (Plano Primavera). Todos fracassaram. Aliás, há 4 mil anos o congelamento de preços fracassa, pois está no Código de Hamurabi, o primeiro registro de congelamento na história, que não deu certo. Tivemos, ainda, em 300 d.C. um congelamento praticado por Diocleciano em Roma, que também fracassou.
Congelar o preço, desestimulando a produção nacional e tendo que se comprar, eventualmente, mais caro para se vender mais barato, é intervenção no mercado que nunca deu certo.
Além disso, no caso brasileiro, está se importando uma fantástica quantidade, com queima de divisas, quando asseguram muitos especialistas do setor que a produção nacional ainda pode garantir o consumo interno.
Isso preocupa os produtores brasileiros, pois se eles deixarem de produzir, em vez de termos o arroz como gerador de divisas, o teremos como um consumidor de divisas.
A melhor forma de baixar preços é produzir e produzir muito, de tal forma que a quantidade permita a redução de preço. Se adotarmos no Brasil a “Arrozbrás”, intervenção típica de regimes esquerdistas e que nunca deu certo, corremos o risco de ver mais um fracasso da nossa economia.
Precisamos que todos aqueles que conhecem o assunto pressionem o Congresso Nacional para que tenhamos liberdade no setor, até porque o artigo 174 da Constituição Federal declara que o planejamento econômico é indicativo para o setor privado, mas não pode ser obrigatório.
No momento, entretanto, em que se congela o preço do arroz, se torna obrigatório. Aqueles que não praticarem o mesmo preço não poderão vender sua mercadoria, e se esses preços tabelados não compensarem, desestimular-se-á a continuidade da produção de arroz no Brasil.
Ives Gandra da Silva Martins é professor e advogado
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ARTIGO
Mudança estratégica
A plena identificação com Jesus Cristo e a desidentificação com as nossas más tendências e vícios é requisito fundamental para que a jornada seja de conquistas e superação, boas semeaduras e colheitas.
A mudança do ser pede a desidentificação com os antigos hábitos que atrapalham a movimentação do ser para as áreas superiores da existência. Nem sempre fizemos as escolhas certas ou acertamos em nossas condutas, mas nem por isso deixamos de formar padrões de ação na vida. Assim, a desidentificação e a mudança dos padrões errôneos representam aperfeiçoamentos para uma melhor adaptação do ser as exigências do ambiente e do momento. Quase sempre temos dificuldades em mudar, seja por tradição, seja pelo medo ou preguiça de tentar. Todavia, mais do que a visão fechada de que tudo está determinado, o indivíduo é arquiteto, chefe de obras e herdeiro de suas ações. Cabe a ele, o esforço, o bom senso e a boa vontade para fazer cada vez melhor.
Entretanto, para que se tenha este novo reflexo é preciso modificar e purificar os pensamentos e a mente. A ação externa é somente reflexo do espírito e do mundo interior que cocria a realidade. Devemos então evitar os pensamentos negativos e as emanações mentais destrutivas que nos levam a caminhos sombrios. Precisamos aprender a nos focar na visão positiva, esperançosa, construtiva, tal como legítimos Filhos de Deus. É essencial exercer o livre arbítrio de forma consciente, pois se o mundo é uma grande escola, devemos aproveitar as oportunidades da existência para acelerar a nossa maturidade.
A plena identificação com Jesus Cristo e a desidentificação com as nossas más tendências e vícios é requisito fundamental para que a jornada seja de conquistas e superação, boas semeaduras e colheitas.
Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.
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