Em Barcelona, MCTI reforça a cooperação internacional em supercomputação

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem desempenhado um papel essencial na articulação de parcerias internacionais, promovendo colaborações entre instituições brasileiras e centros de excelência no exterior. Um dos avanços mais significativos nessa área é a parceria com o Barcelona Supercomputing Center (BSC), um dos mais avançados centros de pesquisa em supercomputação da Europa.

Após encerramento do Mobile World Congress (MWC) 2025, um dos maiores e mais influentes eventos de tecnologia do mundo, realizado entre 3 e 6 de março em Barcelona, na Espanha, o secretário de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital (SETAD), Henrique de Oliveira Miguel, e o coordenador-geral de Tecnologias Digitais (CGTD), Guilherme Corrêa, realizaram uma visita técnica ao BSC.

O centro abriga o supercomputador MareNostrum 5, um dos mais potentes do continente europeu, e tem se consolidado como referência global na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de computação avançada.

A visita reforçou a colaboração científica entre o Brasil e a Espanha no desenvolvimento de inteligência artificial e computação de alto desempenho (HPC). Desde julho de 2024, quando a ministra Luciana Santos assinou um memorando de entendimento entre o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e o BSC, essa cooperação tem se intensificado, garantindo intercâmbio de conhecimento e acesso a tecnologias de ponta.

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Um dos exemplos dessa iniciativa é o apoio financeiro ao Instituto Eldorado, localizado em Campinas, para desenvolver projetos conjuntos com o BSC.

A colaboração entre o Eldorado e o BSC tem como foco o desenvolvimento de um acelerador matricial, tecnologia fundamental para otimizar o treinamento de modelos de inteligência artificial em supercomputadores. Essa parceria teve início há cerca de um ano e já resultou na troca de pesquisadores entre as instituições, consolidando o intercâmbio de conhecimento e inovação.

“Nosso objetivo é fomentar cada vez mais parcerias desse tipo, pois elas impulsionam a inovação e fortalecem a soberania tecnológica do Brasil”, enfatizou o coordenador-geral de Tecnologias Digitais, Guilherme Corrêa.

Delegação brasileira no Mobile World Congress e atuação do MCTI

Organizada pelas associações TeleBrasil e Telcomp e liderada pelo Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a delegação brasileira no Mobile World Congress MWC) contou com representantes de diversas esferas do governo, incluindo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O MCTI teve uma participação estratégica, contribuindo para debates fundamentais sobre o futuro da conectividade, inteligência artificial e infraestrutura digital. Durante o evento, a delegação brasileira realizou reuniões setoriais para alinhar interesses, compreender demandas do setor e fortalecer o diálogo com grandes players da indústria.

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“O evento, que antes era mais voltado para telecomunicações, hoje abrange diversas áreas da tecnologia. Para o MCTI, é fundamental estar inserido nessas discussões e acompanhar de perto as tendências globais”, explicou Guilherme Corrêa.

Networking e articulações estratégicas

A delegação aproveitou o ambiente propício do MWC para estabelecer contatos estratégicos e aprofundar discussões sobre temas prioritários, como a Lei de TICs (antiga Lei de Informática) e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). Momentos de networking, incluindo encontros informais e visitas a estandes de empresas líderes do setor, permitiram uma maior articulação entre representantes do governo e da iniciativa privada.

“Muitas vezes, as conversas mais produtivas acontecem nos intervalos do evento, quando podemos interagir diretamente com parlamentares e executivos e apresentar nossas pautas com mais flexibilidade”, acrescentou o coordenador.

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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Com os resultados da Finep, indústria impulsiona crescimento do PIB

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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, recebeu na tarde desta quarta-feira (12/03) o diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep, Márcio Stefani, que apresentou os números contábeis e financeiros sobre o desempenho em 2024, consolidando a posição da entidade no fomento a projetos estratégicos para o país.

A Finep alcançou sua maior carteira de crédito, somando R$ 22 bilhões, e registrou faturamento recorde de R$ 2 bilhões, com lucro líquido de R$ 815 milhões. Em 2024, foram liberados R$ 10,7 bilhões para projetos reembolsáveis, quase o dobro de 2023. A contratação de novos financiamentos cresceu para R$ 15 bilhões.

O FNDCT operou integralmente nos últimos dois anos, disponibilizando R$ 10 bilhões em 2023 e R$ 12,6 bilhões em 2024. Para 2025, a expectativa é ultrapassar R$ 20 bilhões. Uma mudança na Lei nº 11.540/2007 reduziu em 35% as taxas de empréstimos da Finep.

A Finep pagou R$ 1 bilhão em dividendos e impostos à União em 2024 e tem sido fundamental na Neoindustrialização por meio da Nova Indústria Brasil (NIB). Entre 2023 e 2024, foram aprovados R$ 24,5 bilhões para mais de dois mil projetos estratégicos, com contrapartidas elevando o valor a R$ 30 bilhões. A Finep reservou R$ 51 bilhões para os próximos anos.

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A Transição Energética recebeu mais de R$ 6 bilhões, enquanto Transformação Digital teve 718 projetos. Cadeias Agroindustriais se destacaram em 2023, somando R$ 5,7 bilhões com contrapartidas. A descentralização da Finep incluiu instituições em 25 das 27 UFs, contratando R$ 4,4 bilhões via agentes externos, com 80% dos contratos destinados a MPMEs.

O secretário-executivo do MCTI, Luis Fernandes, destacou que os resultados da Finep refletem a estabilidade do governo e seu papel na Nova Indústria Brasil. “Os resultados da Finep acompanham os resultados do Brasil. Este é um governo que dá estabilidade e previsibilidade, o que incentiva o investimento em inovação”, afirmou.

Márcio Stefani, diretor Financeiro, de Crédito e Captação da Finep ressaltou que a financiadora tem sido essencial para o crescimento do setor industrial. “A Finep é parte do crescimento da economia industrial do país. A concessão de crédito que fazemos hoje impulsiona o presente e ainda mais o futuro da indústria brasileira”, disse.

Para 2025, a Finep prevê liberar cerca de R$ 11 bilhões em crédito, ampliando os investimentos em inovação. “Temos uma nova indústria no Brasil, uma política industrial bem definida, e a Finep está totalmente alinhada com esse norte. Por isso, os resultados estão aparecendo”, concluiu o Stefani.

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Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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