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Em Goianésia, estudantes escrevem redações do concurso Lei Maria da Penha

O logotipo do concurso, uma mão, simboliza um basta à violência contra a mulher; o coração com Lei Maria da Penha representa ajuda à mulher vítima de violência para reconstruir seu coração ferido; e a pomba simboliza a esperança, o direito da mulher de ser livre, o seu livre-arbítrio.

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V Concurso de Redação: Violência contra a Mulher e a Lei Maria da Penha. Fotos: PC.

Na última sexta-feira (4), os alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental I e 2º anos do Ensino Médio Regular elaboraram as redações do V Concurso de Redação: Violência contra a Mulher e a Lei Maria da Penha.

As redações foram aplicadas na Universidade Estadual de Goiás (UEG) polo Goianésia. Ao todo, foram selecionados 64 alunos da rede Municipal e 55 alunos da rede Estadual. Os discentes do 5º ano do Ensino Fundamental abordaram, em forma de carta em prosa, “mitos e verdades sobre a Violência Contra a Mulher”. Já os alunos do 2º ano do Ensino Médio redigiram sobre o tema “A violência contra a mulher: um paralelo entre a realidade e a perspectiva futura”. Vale salientar que os alunos puderam optar pelos gêneros crônica, carta aberta ou dissertação argumentativa.

O concurso foi promovido pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goianésia, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Coordenação Regional de Educação. É um projeto de polícia comunitária, cujo objetivo é promover a reflexão sobre a importância da desconstrução da cultura machista e patriarcal impregnada em nossa sociedade, educar/conscientizar as crianças e adolescentes com visão de igualdade, evitar que eles sejam futuros agressores e que elas se submetam a situações de violência. O slogan é “educar para prevenir, a punição sem prevenção e conscientização de nada adianta”.

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O logotipo do concurso, uma mão, simboliza um basta à violência contra a mulher; o coração com Lei Maria da Penha representa ajuda à mulher vítima de violência para reconstruir seu coração ferido; e a pomba simboliza a esperança, o direito da mulher de ser livre, o seu livre-arbítrio.

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EDUCAÇÃO

Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela

Projeto conta com apoio da Secretaria de Estado da Educação e da Emater Goiás. Unidade vai oferecer capacitação profissional a jovens do meio rural e facilitar inserção no mercado de trabalho.

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Caiado anuncia a criação do Agrocolégio Maguito Vilela. Foto: Divulgação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária, lançou, na quinta-feira (12), o Agrocolégio Estadual Maguito Vilela, unidade que funcionará no Centro de Treinamento da Emater Goiás. O projeto é inédito e vai oferecer ensino técnico profissional integrado ao Ensino Médio para jovens do meio rural. A previsão é que as primeiras turmas iniciem o curso em 2025.

O governador Ronaldo Caiado definiu a iniciativa como um avanço significativo na educação e no desenvolvimento agrário dentro do estado. “O governo está trabalhando em total parceria. Todos nós estamos de braços dados nessa ação inédita para levar a melhor qualidade de vida à população que vive no campo. É uma grande missão do Estado de Goiás e que faremos virar realidade”, ressaltou o chefe do Executivo goiano.

A implantação do Agrocolégio vai diversificar a oferta no ensino público com a formação de técnicos aptos a trabalhar na extensão rural ou dando sequência à sucessão familiar. A metodologia empregada alterna sala de aula com campo, incentivando os alunos a darem continuidade ao trabalho já realizado, por exemplo, pelos pais.

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Com o novo modelo de aprendizagem, os estudantes passarão um mês no Agrocolégio em tempo integral e, ao retornarem para casa, poderão aplicar no campo o que aprenderam com os técnicos agropecuários e especialistas da Emater Goiás. “Não temos dúvida de que será uma referência para o Brasil inteiro esse trabalho conjunto. Mostraremos ao pequeno produtor rural que é possível trabalhar com novas tecnologias, mais produção e melhor qualidade de vida “, enfatizou o presidente da Emater, Rafael Gouveia.

A secretária de educação do estado de Goiás, Fátima Gavioli afirmou que a novidade ampliará as oportunidades de inserção no mercado de trabalho para jovens em uma área promissora. “Esses estudantes passarão uma parte do tempo na formação geral básica e colhendo o melhor que puderem nos laboratórios de solo. Mais uma vez, é a força da educação e do agro, do pequeno agricultor, sendo valorizada por essa gestão”, pontuou. Ela explicou que os alunos terão matérias da grade curricular do Ensino Médio e aulas específicas como técnicas agropecuárias.

Histórico

O Agrocolégio Estadual Maguito Vilela foi criado pela Lei Estadual nº 22.555, de 12 de março de 2024, para capacitar alunas e alunos da rede estadual oriundos do campo integrado à educação profissional, visando a permanência destes jovens no meio rural e a sucessão familiar. A capacitação oferece aos estudantes instruções sobre temáticas essenciais para a vida no campo, como irrigação, fitopatologia, entomologia e solos.

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O projeto acontece na estrutura da Emater Goiás e conta com auxílio de profissionais especialistas de diversas áreas durante as práticas educativas. Todas as classes funcionarão em regime de internato e semi-internato durante o Tempo Escola. A expectativa é que o primeiro grupo tenha 60 estudantes distribuídos em duas turmas de 1ª série do Ensino Médio.

Já em 2026, a ideia é que a quantidade de alunos duplique, com 120 estudantes, sendo duas turmas de 2ª série com 30 jovens cada, e outras duas turmas de 1ª série, com a mesma quantidade. Em 2027, a previsão é que sejam 180 estudantes, contando com duas turmas de cada série, com 30 estudantes em cada. O prazo de inscrição para o cargo de gestor do Agrocolégio segue aberto pelos próximos 30 dias e o edital está disponível no site da Seduc (https://goias.gov.br/educacao)

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