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Em Goiás, colega estrangulou cuidadora de idosas com fita usada em fraldas de pacientes; Assista

O corpo de Cintia Ribeiro Barbosa foi encontrado com sinais de estrangulamento. Colega de trabalho confessou o crime.

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Marcelo Junior Bastos Santos é suspeito de matar Cintia Ribeiro Barbosa. Foto: PC

O colega da cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa, suspeito preso pelo assassinato dela, estrangulou a vítima com uma fita crepe, usada para prender as fraldas dos idosos, disse a polícia. Marcelo Júnior Bastos Santos confessou o crime e como este foi executado, de acordo com o delegado à frente do caso, Carlos Alfama. Ele deve responder por feminicídio majorado e ocultação de cadáver.

De acordo com o delegado ele a matou porque tentou beijá-la à força e ela rejeitou. Na versão que o suspeito apresentou, ela teria dado um tapa no rosto dele após a tentativa de beijo forçado. “Diante desse tapa no rosto, da rejeição dela ao beijo forçado, ele estrangulou a vítima com um mata-leão. Ele achou que ela já tinha morrido, palavras dele no interrogatório, e saiu para um outro cômodo”, explicou Alfama.

Depois que ele percebeu que a vítima sobreviveu ao primeiro golpe e tentou fugir, ele teria dado um segundo “mata-leão” e a estrangulado usando uma fita crepe, informou o delegado. No local foi encontrado muito sangue, disse, “para garantir que ela não retomasse a consciência, estrangula a vítima com essa fita crepe para garantir que ela viesse, de fato, a morrer”.

A Polícia Civil (PC) informou que a divulgação da imagem e da identificação dele foi autorizada visando a possibilidade de surgimento de testemunhas que auxiliem no esclarecimento do crime bem como na possibilidade de surgirem outras vítimas de crimes praticados por ele. De acordo com o delegado, o suspeito já possuía passagens por violência doméstica, roubo e tráfico de drogas.

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Ocultação de cadáver

Marcelo Júnior teria arremessado o corpo de Cíntia em uma casa vazia, vizinha onde o crime aconteceu, segundo o delegado Carlos Alfama. Antes disso, conforme as investigações, o homem tentou enterrar o corpo da cuidadora de idosos no quintal. “Ele tentou enterrar o corpo da vítima, viu que não conseguiria pela ausência de ferramentas suficientes e acabou arremessando-o para a casa vizinha. Depois, arrastou esse corpo para um local em que não era possível ser encontrado simplesmente olhando por cima da cerca”, afirmou o delegado.

Alfama ressaltou que a polícia decidiu entrar na casa após verificar que a cerca elétrica estava com sinais de alteração. “Decidimos entrar no local para verificar se o corpo estava ali. A perícia ainda não havia escavado o local com a terra remexida, então havia essas duas possibilidades, de a vítima ter sido arremessada ou ter sido enterrada”, destacou.

Conforme Segundo Carlos Alfama, a polícia adentrou a casa, que estava fechada para alugar. “Foi necessário arrombar o portão de entrada e uma porta no interior da residência, e, na segunda porta que foi arrombada já foi possível perceber o corpo da vítima no local”, detalhou.

Cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa, de 38 anos, foi encontrada morta. Foto: Redes Sociais

Entenda o caso

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A cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa de 38 anos, foi encontrada morta no setor Cidade Jardim, em Goiânia. Um colega de trabalho dela, Marcelo Júnior Bastos Santos, foi preso em flagrante na terça-feira (5) pela PC. O delegado Carlos Alfama informou que a família de Cintia procurou a polícia relatando o desaparecimento dela na segunda-feira (4). De acordo com o investigador, Cintia cuidava de um casal de idosos, que moram na casa ao lado de onde o corpo dela foi encontrado.

Quem era a vítima?

Cintia Ribeiro Barbosa tinha 38 anos, deixa o marido e quatro filhos. Ela havia se casado recentemente, no final do mês de outubro. Uma amiga da cuidadora, que preferiu não ser identificada, contou que a mulher era muito querida pelo casal de idosos, com quem trabalhava há cerca de 6 anos. Nas redes sociais, diversas pessoas lamentaram a morte dela. “Deus me deu o privilégio de te conhecer, meus sentimentos a família”, disse uma mensagem.

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Em Goiás, PF investiga fraude de mais de R$ 20 milhões em farmácias

As investigações apontaram para esquema criminoso em estabelecimentos ligados ao programa Farmácia Popular.

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Em Goiás, PF investiga fraude de mais de R$ 20 milhões em farmácias.

A Polícia Federal (PF) cumpriu na sexta-feira (06), dois mandados de busca e apreensão no município de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF).

A operação tem como alvo um esquema que teria desviado mais de R$ 20 milhões do programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde.

Conforme as investigações, a principal cabeça por trás das fraudes seria uma empresária, que adquiria farmácias e as utilizava como fachada sob nomes de laranjas.

Com os estabelecimentos, a mulher realizava simulações de vendas de medicamentos, gerando créditos que eram pagos pelo próprio Ministério da Saúde.

De acordo com os dados da pasta, mais de 53 farmácias de Luziânia — onde ocorreram as investigações — são cadastradas para receber o benefício do Governo Federal, sendo mais de 1.790 cadastradas em todo o estado de Goiás.

Ao todo, o esquema teria gerado um prejuízo que ultrapassa a casa dos R$ 20 milhões para o programa Farmácia Popular.

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