Operação Carga Cara

Em Goiás, funcionário é preso suspeito de receber propina em esquema milionário de fraude em fretes

Os prejuízos causados à empresa de transportes podem chegar a R$ 53 milhões, informou a PC.

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A PC disse que foram sequestradas uma casa em um condomínio de luxo, carros e relógios. Foto: Divulgação/PC.

Um funcionário de uma empresa de transportes foi preso nesta quinta-feira (8), suspeito de receber uma comissão mensal de R$ 200 mil para fraudar os fretes, em Anápolis. Conforme a Polícia Civil (PC), o prejuízo causado pode chegar a R$ 53 milhões.

O delegado Luiz Carlos Cruz, do Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic), afirmou que o suspeito privilegiou empresas de frete que cobravam mais caro pelo serviço. “As investigações começaram há um mês, quando denunciaram a ausência de competição entre as empresas”, disse.

Cruz explicou que o funcionário pode fazer parte de um grupo criminoso que superfatura os valores dos fretes. “O esquema envolve a prática de vários crimes de estelionato para tornar o transporte mais caro para a empresa mediante o pagamento de comissão mensal”, relatou.

Além disso, a PC destacou que o grupo tentava ocultar e fragmentar os valores obtidos com a prática criminosa, o que pode caracterizar lavagem de dinheiro. Por isso, a Operação Carga Cara realizou nesta quinta-feira (8), a prisão do funcionário e apreendeu diversos bens dele.

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A corporação detalha ainda que foram apreendidos uma casa de um condomínio de luxo no município de Anápolis, carros e relógios. “A Polícia Civil prosseguirá com as investigações, a fim de aprofundá-las, ao passo que o homem preso hoje está à disposição do Poder Judiciário”, finalizou.

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Grávida é morta com um tiro pelo namorado; Suspeito é preso em Barro Alto

Conforme a PM-GO, ao chegar na propriedade rural, o dono confirmou que o suspeito estava em um quarto de visitas e permitiu a entrada da equipe. Ao ser preso, Paulo César disse que entregou a arma do crime para o seu irmão, em Santo Antônio do Descoberto.

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A vítima Andressa Martins da Silva de 24 anos, estava grávida de 4 meses e foi morta na casa dos pais. Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma mulher grávida de quatro meses foi morta pelo namorado em Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal. Conforme o 52º Batalhão da Polícia Militar (PM-GO), após o crime, o suspeito fugiu para o distrito de Souzalândia, município de Barro Alto no Vale do São Patrício, onde a mãe do mesmo reside. O suspeito identificado como Paulo César Gonçalves de 38 anos, foi encontrado pela polícia e preso.

A Força Tática da PM-GO de Santo Antônio do Descoberto informou que Andressa Martins da Silva de 24 anos, morreu imediatamente. Na ocasião da prisão, de acordo com a PM-GO, o suspeito confessou o crime e alegou que a namorada deixou a arma engatilhada embaixo do travesseiro. De acordo com ele, quando ele pegou no revólver, a arma disparou e ele atirou nela sem intenção.

Segundo a PM-GO, Paulo disse que, no momento do disparo, percebeu que a mão dele tinha sido atingida, mas não viu que a namorado havia sido baleada. Em seguida, ele teria ficado em choque com a morte de Andressa e colocado a jaqueta dele por cima do corpo dela antes de fugir para a casa da mãe.

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Feminicídio

A PM-GO relatou que Andressa Martins estava na casa dos pais, onde morava, quando foi baleada pelo namorado. Os familiares só perceberam o assassinato no dia seguinte, quando o pai foi chamar ela para almoçar. Ao encontrar a porta fechada, o pai olhou pela janela e viu o chão cheio de sangue e a filha morta. Segundo a polícia, além de feminicídio, o suspeito pode responder por porte ilegal de arma de fogo, já que ele não tinha registro de posse do revólver.

A fuga

A Força Tática relatou que as equipes de inteligência confirmaram o local onde o suspeito se escondia e, ao abordar a mãe do suspeito, ela tentou enganar os militares. No entanto, uma mulher irmã do suspeito revelou que ele estava escondido em uma propriedade rural a cerca de 10 Kms de Souzalândia, e se ofereceu para levar a equipe até o local.

Conforme a PM-GO, ao chegar na propriedade rural, o dono confirmou que o suspeito estava em um quarto de visitas e permitiu a entrada da equipe. Ao ser preso, Paulo César disse que entregou a arma do crime para o seu irmão, em Santo Antônio do Descoberto.

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