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Em Itaberaí, projeto social distribui chips de celular para 230 mães

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A Central Única das Favelas (CUFA) e a São Salvador Alimentos (SSA), em parceria com operadora TIM, distribuíram gratuitamente, nesta quarta-feira (21/10), chips de celular para 230 mães de famílias carentes em Itaberaí (GO). Trata-se do projeto social de conectividade chamado de “Alô Social: Mães da Favela ON”, que beneficiará 500 mil mães em todo o País.

“É com muito prazer que a SSA apoia e participa deste projeto social, que tem o principal objetivo de democratizar o acesso digital. Somente em Itaberaí, vamos beneficiar mais de 1 mil pessoas, especialmente as crianças, que terão melhores condições de participarem de aulas remotas e receberem conteúdo digital das escolas públicas e de parceiros credenciados pela Unesco”, afirma Ana Flávia Perillo, gerente de Responsabilidade Social da SSA.

Os chips de telefonia móvel da TIM foram distribuídos gratuitamente na SSA para as famílias cadastradas, que agora têm direito a 2 gigas de internet por mês, ligações e WhatsApp ilimitados, além de acesso (sem usar o limite de internet) a conteúdos digitais de educação, negócios e cultura com curadoria realizada pela Unesco, com acesso ilimitado. Este benefício é válido por seis meses. Após este período, os beneficiados ainda terão direito a um plano mensal subsidiado pela operadora, em que o custo será quase a metade do plano (linha celular e internet) mais barato hoje no mercado.

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Conforme a organização, a iniciativa nasceu a partir do relato de mães atendidas pela CUFA que, além das dificuldades corriqueiras e as impostas pela crise, veem seus filhos sem a opção de se adequarem ao ensino remoto imposto pelo isolamento social, simplesmente por não terem os equipamentos necessários ou internet disponível para as aulas.

Presidente da ONG em Goiás, Breno Cardoso explica que o principal objetivo é combater o isolamento digital, agravado neste período de pandemia, com foco especial nas crianças, já que muitas delas, em condições de vulnerabilidade social, não têm condições de continuar seus estudos de forma remota ou acessar conteúdos educativos diversos, ajudando assim a compensar a ausência de aulas presenciais nas escolas.

Para Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil, o apoio institucional ao projeto Mães da Favela e à plataforma de democratização digital reflete a confiança na credibilidade e na transparência da CUFA. “É um privilégio para a UNESCO apoiar o trabalho da CUFA e do projeto Mães da Favela, pois são mobilizações sociais como essas que levam ajuda rápida e efetiva a quem realmente mais necessita, neste momento em que precisamos agir com celeridade para alcançar tantas famílias em situação de vulnerabilidade”, afirmou.

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Ministro diz que governo atendeu reivindicação do MST em Pernambuco

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Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (15) que o governo deu andamento às reivindicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco. Na madrugada de ontem (14), integrantes do movimento ocuparam duas áreas da Embrapa em Petrolina, no interior pernambucano.

Uma das áreas ocupadas pelo movimento, de acordo com a Embrapa, faz parte do Campo Experimental de Caatinga e é destinado aos rebanhos de criação extensiva. No entanto, o MST alega que o terreno de 1,5 mil hectares é improdutivo. É a terceira vez que o MST ocupa uma área da Embrapa Seminário, unidade com sede em Petrolina.

“Sobre a Embrapa de Petrolina, nós vamos assinar essa semana uma transferência de recurso para que a empresa possa produzir sementes para agricultores familiares daquela região, que é uma das reivindicações [do MST]. Uma segunda reivindicação é o assentamento no perímetro irrigado. E a terceira reivindicação é sobre a abertura de um escritório do Incra, que fica a 600 quilômetros [de Recife]. Essas três já estão em andamento no âmbito do Incra. Assim, entendemos que atendemos às reinvindicações e o protesto já está atendido”, afirmou Teixeira, durante coletiva de imprensa para detalhar o lançamento do programa Terra da Gente, que pretende retomar a destinação de terras para a reforma agrária.

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As ocupações do MST fazem parte do Abril Vermelho, uma série de ações realizadas neste mês para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, quando 21 trabalhadores foram executados por policiais militares durante uma marcha por reforma agrária. A jornada de lutas começou no fim de semana e prossegue até a próxima sexta-feira (19). Segundo o MST, foram realizadas, até o momento, cerca de 30 ações, incluindo 24 ocupações de terras em 11 estados.

Fonte: EBC GERAL

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