Judiciário
Em Itapuranga, prefeito é condenado por improbidade administrativa
O prefeito de Itapuranga, Daves Soares da Silva foi condenado por improbidade administrativa após uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado de Goiás. A decisão é do juiz Denis Lima Bonfim da Comarca de Itapuranga.
Conforme a medida judicial do Ministério Público, o gestor do município adquiriu e construiu uma casa avaliada em R$ 480 mil, valor desproporcional com sua evolução patrimonial. Um Parecer Técnico pelo Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público do Ministério Público de Goiás constatou que a evolução patrimonial é incompatível com os rendimentos de Daves. Segundo os cálculos do parecer, em 2011, ele teria recebido R$112.896,85 como prefeito de Itapuranga.
Neste ano, o prefeito declarou à Receita Federal uma casa residencial no valor de R$ 15 mil, dinheiro em espécie no valor de R$ 60 mil, veículo avaliado em R$ 55 mil, lote para construção urbana com casa no valor de R$ 310.961,49, uma parte de lote em Goiânia no valor e R$ 40 mil, outro veículo no valor de R$ 30.900,96, dinheiro em espécie no valor de R$ 5 mil.
Todos os bens somados quantificam R$ 528.747,92. Os rendimentos da esposa do prefeito, em 2011, Margareth Passos Parrião Soares foram contabilizados juntamente com seus rendimentos, tornando improcedente as alegações de que a casa descrita no laudo foi construída com economias suas e de sua esposa.
Na sentença, o juiz julga que também não merece prosperar o argumento de que foi realizado financiamento bancário, mútuo, alienação fiduciária e compras parceladas de materiais de construção, tendo em vista que foi demonstrado apenas a realização de um contrato de financiamento imobiliário no valor de R$ 54.135,00, bem como um empréstimo particular junto a Valdo José Coelho, no valor de R$ 70 mil, insuficientes para arcar com a compra e construção do imóvel descrito nos autos.
De acordo com Daves, o imóvel havia sido adquirido por R$ 88.200,00 e a construção teria custado R$ 267.916,00. A soma dos valores totaliza R$ 356.116,00 comprovando que o réu reconheceu que o imóvel possui valor superior ao declarado na Receita Federal.
Por fim, depoimentos de testemunhas ratificaram que antes de exercer as funções administrativas em Itapuranga, o prefeito possuía poucos recursos financeiros. Diante disso, o magistrado considerou impossível que no ano de 2011, com uma renda anual bruta de R$ 183.840,00, o prefeito e sua esposa, juntamente com o valor de R$ 171.930,61, referente aos bens e direitos de 2010, tenha conseguido atingir o patrimônio de R$ 528.747,92 inclusive adquirindo e construindo um imóvel avaliado em R$ 480 mil.
Com a condenação, o valor acrescido ilicitamente ao patrimônio deve ser devolvido ao município de Itapuranga. Daves também perde a função pública que esteja exercendo, tem seus direitos políticos suspensos por oito anos, fica proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais direta ou indiretamente, e ao valor da condenação deverá ser acrescido juros de mora de 1% ao mês e correção monetária pelo INCP, ambos desde a data do parecer.
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JUDICIÁRIO
MP-GO instaura inquérito civil para investigar o auxílio-alimentação de R$ 3,5 mil concedido para vereadores
O inquérito civil visa verificar possíveis irregularidades na instituição de auxílio-alimentação, o que pode configurar infração aos princípios da administração pública, como legalidade e moralidade.
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) instaurou um inquérito civil para investigar o auxílio-alimentação de R$ 3,5 mil concedido aos vereadores da Câmara Municipal de Quirinópolis. O valor, considerado acima em comparação com outros municípios do Estado de Goiás, gerou apuração de possíveis danos aos direitos públicos e à legislação vigente.
O procedimento foi instaurado após a Câmara de Quirinópolis instituir o benefício, e o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) suspender os pagamentos, determinando que a medida cautelar fosse cumprida.
Na ocasião de uma reunião com o promotor de justiça, o presidente da Câmara, Cleiton Resende (SD) se comprometeu a adotar as exceções e as normas das determinações do TCM/GO.
O inquérito civil visa verificar possíveis irregularidades na instituição de auxílio-alimentação, o que pode configurar infração aos princípios da administração pública, como legalidade e moralidade.
O MP-GO solicita à Casa de Leis que comprove, no prazo de dez dias, o cumprimento das medidas cautelares . A investigação também busca analisar os impactos financeiros e administrativos de benefícios similares, garantindo que a gestão pública atenda aos interesses da população de maneira eficiente e dentro da legalidade.
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